sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Semana Cultural do Colégio Estadual Guido Straube inclui os Direitos Animais na programação. Ação educativa do Movimento SOSBICHO e IPAEC - outubro 2014


Plateia cheia e curiosa faz da ação educativa humanitária promovida pelo Movimento SOSBICHO e IPAEC um momento especial para os alunos, professoras e pedagogas do Colégio Guido Straube, em Curitiba.

Diretora apresenta as educadoras convidadas Leyla e Laelia

Educadora Leyla (IPAEC) e Laelia (SOSBICHO)

Educadora Leyla Orilio

Pelo segundo ano seguido, os valores de respeito a todas as formas de vida integrou o processo educativo neste Colégio, que com os seus 100 anos, continua fazendo bonito na nossa cidade.
Colégio Guido Straube

Agradável pracinha do Colégio Guido Straube

Acessibilidade faz parte das preocupações do Colégio Guido Straube

Arquitetura impar do Colégio Guido Straibe

Grafite no muto da escola: preocupação social

Grafite no muto da escola: preocupação com o meio ambiente
No alto das Mercês, já divisando com a Vista Alegre, a bela paisagem da cidade é um quadro constante para alunos e professores.

Neste ambiente educador tão propício, fizemos uma sessão de vídeo sobre o tema dos direitos animais e valores humanitários e fortalecemos os laços de camaradagem e solidariedade.
Professoras: nossas grandes aliadas !

Pedagoga Angela: carinho e respeito especial !

A Escola vive seu momento especial, com temas de cidadania por todos os lados, o que nos coloca “lado a lado” entre as prioridades educativas.





Obrigada a todos os membros desta comunidade escolar pela oportunidade e esperamos ter tocado corações e mentes com os vídeos escolhidos e estratégias aplicadas.

Ano que vem tem mais !
Tráfico de animais e consciência ! tema tratado.
Laelia Tonhozi - Educadora Ambiental

O desafio de educar pela garantia dos direitos animais. *Laelia Tonhozi

 
Laelia Tonhozi e seu heroi predileto: ET
Pelo respeito a todas as formas de vida


Educar para o respeito tem sido um desafio aceito por nós, educadores e defensores dos direitos animais.
Sempre nos fazem as mesmas perguntas: quantos animais vocês têm em seus abrigos ? Quando respondemos que nenhum, porque não temos abrigo,  porque nossa missão é ensinar, educar, para a transformação da sociedade e suas relações com os demais seres, bem como, defender políticas públicas para garantia do direito de todos, nem sempre somos bem compreendidos.
Como ? Sempre temos esta reação vinda do outro lado. Sobretudo de jornalistas e repórteres que nos procuram para depoimentos sobre temas pontuais. Ainda não conseguimos fazer com que sejamos compreendidos. Ainda não conseguimos conquistar para nós o direito de sermos defensores dos animais sem que sejamos “protetores”, no sentido tradicional, ou seja: aqueles que levam animais para os seus lares ou que mantêm abrigos, ou que se dediquem ao trato de animais para futuras adoções, entre outras tarefas igualmente louváveis.
Do outro lado, o silêncio traduz a frustração. E como adendo: “a gente volta a ligar”. O que não ocorrerá.
A bem da verdade, nem entre nossos companheiros somos bem compreendidos.
Poucos têm o entendimento de que a educação humanitária, aquela que fortalece valores que valem para tudo na vida, seja um meio de garantirmos os direitos animais, ou em outras palavras, “proteger os direitos animais”, ou em outra compreensão, de garantir a “proteção aos animais” como um direito.
É nesta linha de entendimento, que abordamos a “guarda responsável de animais”, não como uma “obrigação do tutor ou proprietário pelo seu animais”, todavia, como um “direito” que o animal tem.
Também, nesta mesma linha de compreensão, educamos para a mudança de nossa forma de produção e consumo. Assim, abordamos o vegetarianismo ou o veganismo, como uma forma diferente de se relacionar com o mundo, no pressuposto de que não somos donos uns dos outros, de forma que não podemos nos apropriar do outro.
Também desenvolvemos o tema do respeito às diferenças e a garantia de direitos diferentes a seres diferentes, de acordo com os interesses e necessidades de cada um.
Plantamos árvores para a compreensão da vida, do respeito às espécies, da harmonia e da beleza.
E os temas abordados são inesgotáveis, como são inesgotáveis os problemas e as soluções.
Como garantir, entretanto, o reconhecimento de nossa tarefa como ativistas e educadores ? Como resposta (vulnerável resposta) afirmo que é mantendo a moral alta, a resiliência em nossas crenças, porque só conquistaremos o reconhecimento quando justamente tivermos feito reconhecer que acima dos preconceitos que traduzem o que somos como seres desta civilização, mantém-se firme e forte a convicção de que: os animais têm direitos, sim, de serem respeitados e eu como cidadã, o direito de defender a garantia de que aqueles vivam em paz, mesmo que para isto, muitas gerações de educadores sejam necessárias para que novos valores, pautados em outras éticas, tenham que dedicar suas vidas nesta desafiante missão.


*Laelia Tonhozi é educadora ambiental, atua em Curitiba, em estratégias educativas em escolas. É membro do Movimento SOSBICHO.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba - FDDA Curitiba, reúne-se com o Prefeito Gustavo Fruet e cobra as políticas públicas para os animais




Quando deixamos de lado o "eu" e nos organizamos para lutar pela mesma causa sempre atingimos nossos objetivos. O FDDA como um movimento legítimo e reconhecido pela luta dos direitos dos animais de Curitiba reuniu-se, em 22/10/2014, com o Prefeito Gustavo Fruet onde foi demonstrada nossa insatisfação com a atual gestão e apresentado um documento cobrando Políticas Públicas, fortalecimento do COMUPA, posicionamento da atual situação do CRAR e também pontuada uma a uma suas promessas de campanha. Está reunião foi de extrema importância, pois abriu um canal de diálogo com nosso Prefeito e deixamos-o ciente da real situação de nossos animais. O prefeito Gustavo Fruet comentou das dificuldades financeiras e nos lembrou que ainda tem mais 2 anos de gestão pedindo um voto de confiança, pois não tinha esquecido nenhuma de suas promessas. Ficou de analisar o documento e respondê-lo oficialmente.

Texto de Eduardo Taborda, do Movimento Salva Bicho


O FDDA Curitiba é um coletivo de entidades, movimentos e cidadãos para discussão de temas relacionados às políticas públicas para os animais, bem como para definir estratégias de luta, estudar legislações, congregar ideias e soluções.
Qualquer cidadão simpatizante à causa pode fazer parte.
O FDDA Curitiba reúne-se mensalmente no Sindicato dos Jornalistas do Paraná, situado em frente à Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba.

As reuniões realizam-se à noite têm um calendário definido para o ano.
As próximas reuniões ordinárias estão previstas para:
12 de novembro e 10 de dezembro.

Conheça nossa Carta de Princípios.





CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM DE DEFESA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS
DE CURITIBA E REGIÃO – FDDA CURITIBA


As entidades de defesa dos direitos dos animais de Curitiba e Região, participantes do Fórum Permanente de Proteção e Defesa dos Animais de Curitiba e Região, seguir denominado “Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região - FDDA – Curitiba e Região”, que idealizaram e fundaram este foro, na data de 12 de março de 2.005, com a finalidade de discutir questões na área dos direitos dos animais e propor políticas públicas de proteção e defesa animal junto ao Conselho Municipal de Proteção aos Animais – COMUPA, do Município de Curitiba, consideram legítimo e necessário, após a avaliação da atuação e permanência das entidades fundadoras desde a sua fundação até a presente data, bem como da efetiva participação das entidades representantes no COMUPA, o estabelecimento de uma Carta de Princípios que oriente a continuidade desta iniciativa. Os princípios contidos nesta Carta, a serem respeitados por todos que queiram participar desse processo, consolidam os princípios constantes na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela Unesco, bem como ratificam as leis e outros diplomas legais em defesa dos animais.

1- O FDDA é um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão, o debate democrático de ideias, a formulação de propostas, troca livre de experiências e articulação para ações eficazes de entidades e movimentos da sociedade civil que se opõem aos maus tratos, escravização, omissão, atentados e genocídios a animais, na visão de que quanto menos capazes forem os seres de defender os seus direitos, maior é o dever de cada ente social de defendê-los.

2 - O FDDA é um foro privilegiado para definir as ações dos representantes das entidades que o compõem junto ao COMUPA – Curitiba e demais colegiados, sendo preservado com exclusividade às entidades regularmente constituídas o direito a voto para eleição de seus representantes, bem como para decisões a nível municipal.

3 - Todos os participantes do F.D.D.A. têm direito a voz.

4 - As três entidades fundadoras do FDDA: Associação do Amigo Animal, Movimento SOS BICHO de Proteção Animal e Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, compõem a mesa diretora, podendo dela fazer parte outras entidades regularmente constituídas, desde que tenham no seu estatuto objetivos definidos na defesa dos direitos dos animais, as quais poderão reivindicar sua composição na mesa, em caso de vacância da composição original.

5 - O FDDA deverá manter um Livro de Atas e um registro de presença de suas reuniões, devendo ser escolhido entre os representantes das entidades, um coordenador para as reuniões e um secretário-executivo, o qual terá as funções de fazer as comunicações entre os participantes e registrar as presenças e reuniões em atas, que deverão ser assinadas pelo secretário e pelos representantes da mesa diretora presentes. As funções de coordenador e secretário-executivo devem ser ocupadas no sistema de rodízio, a cada dois anos, ou reconduzidas sua ocupação, no caso de interesse coletivo, podendo inclusive, por decisão coletiva, serem as duas funções ocupadas pelo mesmo membro.

6 - Os representantes das Entidades no COMUPA - Curitiba, que servirão de interlocutores entre o FDDA e aquele Conselho, deverão relatar aos participantes do Fórum as reuniões a que participam como representantes eleitos e comunicar as pautas e assuntos das reuniões daquele Conselho, com antecedência, assim que obtiverem estas informações.

7 - O FDDA, embora seja espaço plural e diversificado e se pautar pelo respeito à atuação de cada entidade participante, deve estar atento ao que consta no topo de sua Carta de Princípios no que tange à sua filosofia, bem como deve acompanhar as ações de seus representantes junto ao COMUPA e demais colegiados, que devem atuar de acordo com o que foi deliberado pelo Fórum, nas questões previamente discutidas.

8 - Cada entidade e movimento participante do FDDA tem assegurada a liberdade de atuação consoante seu estatuto, objetivos e missão, no entanto, deverão respeitar as ações e estratégias coletivas definidas no âmbito do Fórum.
 
9 - O FDDA deverá estimular a congregação de grupos e pessoas em torno de entidades regularmente constituídas, de forma a legitimar a democracia e os movimentos sociais, na consolidação do instituto da cidadania e de práticas transformadoras.

10 - O FDDA é espaço não governamental, independente, apartidário, não confessional, podendo participar dele qualquer cidadão, movimento ou grupo organizado que respeite esta Carta de Princípios.

11 - O FDDA, como espaço de articulação, procura fortalecer e criar novas articulações nacionais e internacionais entre entidades e movimentos da sociedade, sempre na busca do estabelecimento de relações harmônicas entre todos os seres.

12 - O FDDA é instância legítima para registro de entidades de defesa dos direitos dos animais, que pode ser instância de credenciamento e cadastro de entidades que queiram ocupar espaços em conselhos, câmaras técnicas e outras formas de colegiados que deliberem sobre procedimentos éticos que envolvam animais. A mesa diretora em exercício emitirá o certificado de registro.

13 - O FDDA não aceitará entre seus membros pessoas, entidades e movimentos que não respeitem os direitos dos animais, ou que de alguma forma os utilizem para fins humanos, desrespeitando a sua natureza ou que confrontem os princípios contidos na Declaração Universal dos Direitos dos Animais.

14 - Compete à mesa-diretora garantir os princípios de cordialidade e respeito entre os participantes do FDDA e manter a harmonia do grupo através de regras universais de boa convivência e se reserva o direito de advertir os participantes e membros transgressores e se necessário, propor sua exclusão.

15 - Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos dos seres humanos. Os integrantes do Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região têm como obrigação fazer valer estes direitos.

Esta Carta de Princípios foi aprovada pelas entidades fundadoras do
Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região – F.D.D.A. Curitiba e Região em Reunião realizada para este fim, em 04 de julho de 2.007, registrada em ata.


Associação do Amigo Animal
Movimento SOS BICHO de Proteção Animal
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba

Curitiba/Paraná/Brasil

Assumindo compromissos com os animais: Escola Estadual Dom Pedro II - Curitiba, um exemplo de respeito ! Movimento SOSBICHO e IPAEC em ação educativa.

Dia 21 de outubro foi de grande importância para todos nós: alunos, professores, pedagogas, educadoras humanitárias. Neste dia comemoramos o Dia dos Animais que foi celebrado em 04 de outubro e reforçamos nosso respeito e responsabilidade com os animais.
Em ato simbólico de respeito à vida, os alunos assinaram a Declaração dos Pequenos Amigos dos Animais*, após proveitoso diálogo de saberes e sessão de vídeos.



Alunos assinaram a Declaração dos Pequenos Amigos dos Animais assumindo o compromisso de cumpri-la.

Muito se emocionaram. Até alguns soluços ouvimos nesta tão jovem plateia: alunos das 6as. e 7as. séries, pequenos amigos dos animais.
Muitas perguntas, muitos depoimentos. E alguma agitação também, pois a turma era grande ! mais de 70 alunos reunidos, que mais uma vez reforçam nossa alegria de ensinar !


Professores assistem atentas aos vídeos.


Agradecemos às queridas pedagogas Solange e Maria de Fátima, que dedicam suas vidas à educação com amor pelo que fazem. E que também amam os animais e ficam mostrando suas fotos pelo celular, e pasmem, também à moda antiga, no papel !!!! Tudo de bom !
Suelen diverte-se com a Pedagoga Solange que mostra a fotografia de seu cão.


Leyla observa a foto dos cães da Pedagoga Maria de Fátima

Professores que companharam a ação: nosso muito obrigada e nosso reconhecimento pela sua dedicação.
Linda escola fundada em 1928, a Escola Estadual Dom Pedro II é um exemplo da arquitetura (preservada) art deco (arte decorativa) das primeiras décadas do século passado. Entrar ali nos remete às nossas memórias afetivas, quando fomos estudantes, Leyla e eu, Laelia, quando ainda sequer imaginávamos que um dia estaríamos educando pela libertação animal.













Seja bem vida voluntária Suelen, força jovem na equipe de educadores.
Suelen, Pedagoga Maria de Fátima, Leyla Orilio (IPAEC), Pedagoga Solange e Laelia Tonhozi (SOSBICHO)

Em tempo ! Parabéns Escola D.Pedro II pela sua classificação no IDEB Nacional !



* A Declaração dos Pequenos Amigos dos Animais foi promulgada em Assembleia Geral da Unesco em outubro de 1978, em Paris.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Escola Arthur Ribeiro de Macedo e o respeito a todas as formas de vida. Educativo Movimento SOSBICHO-IPAEC 2

Trabalhos realizados pelos alunos das 6as. e 7as. séries da Escola Estadual Arthur Ribeiro de Macedo, Curitiba - Paraná, na ação educativa promovida pelo Movimento SOSBICHO-IPAEC - no mês de outubro de 2014 - Respeito a Todas as Formas de Vida.

Nosso agradecimento ao corpo pedagógico.