segunda-feira, 27 de junho de 2016

Cuidar dos animais: um Dever Moral.

Cuidar dos animais: um Dever Moral *



Todos os seres da natureza precisam ser cuidados ou deixados em paz para que se desenvolvam naturalmente.
O cão, o gato e o cavalo, desde que passaram a conviver com os seres humanos, passaram a ter dependência de nossa espécie.
E foram vários os motivos que fizeram com que viéssemos a conviver, isto há milhares de anos.
Um dos motivos que fizeram com que os cães passassem a viver conosco foi o fato de que para se proteger dos lobos, os seres humanos matavam os adultos das matilhas e restavam os filhotes. Estes se aproximavam para se alimentar e assim foram tornando-se dóceis.
Estes animais também eram importantes para os seres humanos, pois comiam os restos dos alimentos e mantinham limpa a área onde havia aldeamentos humanos. Ambos passaram a se beneficiar deste contato.
Já os gatos, estes se aproximaram quando os seres humanos passaram a ser agricultores e tinham que estocar os alimentos que sobravam. Logo os ratos se aproximaram dos celeiros para comer os grãos. E os gatos, para comer os ratos. Assim, estes passaram a ser úteis para os humanos. E ficaram bem gordinhos, pois a alimentação era farta!
Com os cavalos, logo se observou que era possível domá-los e trazê-los para o trabalho.
Assim, a relação de dependência se estabeleceu. 
No entanto, se não tivéssemos interferido na natureza, cada ser teria seus meios de sobrevivência e sustento.
O ser humano, ao quebrar esta cadeia natural, impôs a nós, o dever moral de atender os animais em suas necessidades, respeitando a sua natureza.
E não temos o direito de abandoná-los, nem de maltratá-los.
Temos que conhecer as suas necessidades e atendê-las com respeito e consideração.
Cães, gatos, cavalos, galinhas, porquinhos, coelhos, a vaca, o boi: sentem como nós a dor, o frio, medo, saudade, alegria e tristeza.
Têm como nós: necessidade de abrigo, de alimentos, de cuidados de saúde, de serem respeitados como seres de sua espécie e por isso, devem conviver com outros seres de sua espécie.
Jamais devem ser tratados como objetos ou coisas, de forma que nunca devemos comprá-los ou usá-los.
Dizem que uma sociedade só é civilizada quando respeita seus animais.
O que você acha disso?

Autora: Laelia Tonhozi, Educadora Ambiental Humanitária, atua no Movimento SOSBICHO
*Texto desenvolvido com finalidades didáticas. Livre para uso, desde que citadas autoria e fonte.

domingo, 26 de junho de 2016

"Seja a mudança que você quer ver no mundo": é assim que se apresende na Escola Dona Carola - Curitiba

Dias movimentados na Escola Estadual  Aline Pichet  em Curitiba !

Alunos das 6as. e 7as. séries participaram ativamente nos dias 22 e 23 de junho de 2016 de ações educativas, pautadas em princípios de educação humanitária, quando tivemos todos a oportunidade de vivenciar temas como: preservação do meio ambiente, sustentabilidade ambiental, direitos dos animais e direitos humanos. Isto mesmo ! Tudo junto e misturado, porque é assim que ensina e é assim que se aprende !

As educadoras ambientais Isabel Christina Carrilho e Laelia Tonhozi do Movimento SOSBICHO , em parceria com as educadoras Loren Daprile e Leyla Orilio do Ipaec, em clima de camaradagem, amizade, alegria e muita motivação, desenvolveram os temas de forma dialogada e na busca de um saber  construído a muitas mãos e muitas cabeças!


Saber falar e saber ouvir: assim faz um educador ! Bióloga- Educadora Ambiental  Isabel Christina Carrilho


Esta ação, entre outras já programadas para o ano de 2016, integram-se ao projeto da escola cujo pensamento de base é "Seja a mudança que você quer ver no mundo", e que se introduz interdisciplinarmente, de acordo com o que faz a boa educação humanitária.


Educadoras Laelia Tonhozi e Isabel Carilho entre alunos: a brincadeira faz parte da vida !

Promovemos palestra dialogada, exibição de vídeos, mostra cultural educativa e semeadura de Araucárias Angustifolias - Pinheiros do Paraná, que deverão ser acompanhadas pelos alunos durante o ano para o plantio no momento certo.

As mudas plantadas também serão utilizadas para situações na disciplina de matemática, com tabelas e cálculos de crescimento, para estudos de percentuais, frações, etc.
Também os temas desenvolvidos relacionados à proteção dos animais, a boas atitudes humanas em todos os âmbitos da vida, terão sua continuidade nas aulas de língua portuguesa e língua inglesa.

Com estas estratégias, buscamos levar informação, reflexão, ação efetiva e comprometimento com a vida.


Também está sendo promovida na escola uma Cãopanha de Augasalho em benefício dos cães que estão para adoção no Hospital Veterinária da UFPR.
Quem quiser ajudar, é só levar na Escola,  que fica na Rua Eurípedes Garcez do Nascimento, 921 - Ahú, Curitiba.

Veterinária-Educadora Loren D'Aprile a Cãopanha do Augasalho
Professora Roseli, ao fundo, agradando o Planetinha Terra !


A Educação humanitária associa valores, leva à reflexão e propõe ações efetivas.

Agradecemos ao corpo pedagógico da Escola pela oportunidade, principalmente ao professor Fernando Fisco, professora Roseli e Kátia, e à Diretoria, que promoveram o convite e companharam o nosso trabalho.

Professores Katia e Fernando Fisco, Educadoras Isabel, Laelia e Leyla Orilio



Bom é assim: quando todos mundo quer falar !

Alguns temas puxam a conversa.
 Materias feitos de descartes e os trabalhos produzidos por alunos de projetos de anos anteriores, vão suprindo nossas necessidades permanentes, sempre com um valor agregado a mais


Vamos em frente!


https://www.facebook.com/SOS-Bicho-Educa%C3%A7%C3%A3o-Meio-Ambiente-e-Direito-Animal-208685235814344/

https://www.facebook.com/SOS-Bicho-Educa%C3%A7%C3%A3o-Meio-Ambiente-e-Direito-Animal-208685235814344/

terça-feira, 7 de junho de 2016

Polaca e o inverno de nossos corações


Curitiba perdeu um pouco de sua beleza entre a noite de 10 e 11 deste abril: suas ruas assistiram uma triste cena covarde e cruel em que de um lado estava uma mãe amamentando seus filhos e do outro um policial militar armado.

De um lado, naquela noite que já apontava uma mudança brusca em nosso clima ameno de outono, apontando-nos o inverno de nossos corações, uma cadelinha de rua para proteger seu tutor, também um desassistido morador de rua, latiu e rosnou.  E pagou com a própria vida, pelos tiros que do outro lado lhe deferiu à queima roupa um agente da segurança pública, que está aqui para nos proteger e não para matar.
Que a vida de Polaca e de seu amado tutor tenham tão pouco valor, isto não é novidade. Pobres humanos e não-humanos assim são valorados: são quase um nada.
O que não se espera é que se justifique esta morte com mentiras ou “razões humanas”, confirmando que nossa civilização ainda vive tempos de barbárie.
Não nos podemos permitir o cinismo, o descaso, a indiferença, sob o risco de estarmos descambando de vez para o abismo da imoralidade ou da amoralidade.
Valores éticos de solidariedade, respeito, compaixão, empatia, são pilares basilares de nossa civilização. Perdemos isto, perdemos tudo. Banalizamos a violência que se interpôs entre dois seres de desigual poder, e avalizamos a quebra de nossos princípios.
O que nos conforta é constatar que milhares e milhares de seres humanos se compadeceram e se revoltaram pelas redes sociais diante do ocorrido. Nem tudo está perdido.
O que nos conforta, é saber que protetoras compassivas e amorosas acolheram os filhotes da cadelinha morta que lá no céu dos bichos observa nossos passos, que devem ser firmes e certeiros.
Faremos justiça por você Polaca!
E que não se discrimine, que não se violente, que não se matem humanos e não humanos pobres que vivem nas ruas!

Texto de Laelia Tonhozi
Educadora Ambiental Humanitária
Movimento SOSBICHO