sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Redações Vencedoras do Concurso Cultural Ponto Final no Abandono

                

1o. LUGAR

                Infelizmente ainda existe muito abandono e maltrato com os animais.
                Como nos sentiríamos se fizessem o mesmo conosco?
                Através de livros ou filmes já vimos a humanidade ser dominada por uma raça de superior tecnologia. O resultado não é muito diferente daquilo que fazemos injustamente com os animais. E se isso viesse a acontecer novamente?
                Só porque podemos mais, não devemos maltratar ou abusar daquele que pode menos. E a nossa atitude perante os animais deveria ser, primeiramente, uma questão de conscientização, dentro de um contexto de igualdade. Por que não? E como transformar esta ideia em atitude?
                Do ponto de vista legal existem leis que protegem os animais. Talvez possamos começar por aí, garantindo ou até aumentando a punição pelo não cumprimento delas. Afinal, o abandono de animais é crime! E devemos denunciar quem o pratica! Esta atitude deve estar presente em todo lugar! Nos meios de comunicação, nas escolas, locais de trabalho, em casa, enfim... em nosso coração !
                Os animais, em seus instintos e sentimentos, chegam a respeitar mais os seus semelhantes e o ciclo da vida, do que nós mesmos. E se os animais conseguem ter esse conceito de humanidade perante a vida, quem sabe, um dia, nós possamos aprender a ter também!

Autor: Luiz Henrique De Martino
Colégio Medianeira – Curitiba - PR




2o. LUGAR

DIGA NÃO AO ABANDONO

                Quando abandonamos nossos bichos de estimação, é uma vida que estamos deixando para trás. Não é simplesmente algo que jogamos fora. É um ser que foi criado para, entre outras coisas, nos defender e compartilhar os bons e maus momentos ao nosso lado.
                Muitas pessoas acham que pelo fato de serem apenas animais, não têm sentimentos.
                As principais vítimas do abandono entre animais domésticos são os cães e os gatos. Há casos em que os animais são muito apegados ao dono e a consequência disso é que podem ficar doentes e até morrer. Muito parecido com o comportamento das crianças que pedem um pouco de atenção.
                Por falar em crianças, eles geralmente entram pelas portas de nossa casa pelo desejo de alguma criança que adota o animal ainda filhote, porque nessa fase da vida eles são muito fofos e engraçados. Depois de crescerem, são jogados fora como um brinquedo velho.
                Tanto os dessas crianças quanto elas próprias “se esquecem” que o bichinho nesse tempo todo foi criando um afeto enorme pela família e muitas vezes, já não consegue viver sem aqueles que substituíram suas mães e seus irmãozinhos, nos seus primeiros dias de vida.
                Os animais não têm consciência de que nós somos seus responsáveis. Eles apenas dividem seu afeto conosco sem pedir nada em troca, ou melhor, só um pouco de carinho. A atenção com suas necessidades, à alimentação e a saúde são nossos deveres como seus cuidadores.
                Pensando bem, a gente não deveria nem ser chamado de donos dos animais porque só é dono quem possui alguma coisa, e os animais não são coisas. São seres que entram em nossa vida sem nos avisar e enchem de alegria os lugares onde vivemos, às vezes com a manifestação de carinho, às vezes com muitas travessuras.
                Seja do jeito que for eles também são responsáveis em revelar em cada um de nós o que temos de melhor e o que temos de pior, em relação aos que somos como seres humanos.
                Será que a gente já pensou nisso?



Autora: Maria Eduarda Ferreira Taboada

Escola Estadual Aline Picheth – Curitiba – PR





3o. LUGAR

                Adotar um animal é algo realmente esplêndido. Poder desfrutar de uma companhia fiel é ótimo. Mas quando você assume o compromisso e a responsabilidade com um animal, é o seu dever ficar com ele até a morte, porque o abandono é inadmissível.
                Apenas em Curitiba, existem cerca de 450 mil cachorros. Entre esses, 3% são abandonados (cerca de 13.500) e 45% são sem domiciliados (cerca de 202.500).
                Esse problema seria facilmente resolvido se as pessoas parassem para pensar que os animais são seres conscientes e sentem dor, felicidade, angústia, entre outros sentimentos. E não é só porque eles não falam que não sentem.
 Atualmente vivem cerca de 1,8 milhões de pessoas em Curitiba: se cada uma refletisse, poderíamos salvar todos os animais da cidade. 13.500 já é um número enorme de cães abandonados, não é?
Por isso “Adotar é tudo de bom” e “Não abandonar” é ainda melhor!
Os animais são fiéis a nós. Vamos ser fiéis ou ao menos respeitá-los?

Autora: Caroline Fernanda Karpem
Colégio Medianeira – Curitiba - PR




MENÇÃO HONROSA

Vida de Cão

                Meu nome é Max, tenho quatro anos, moro com meus pais. Eles são a Andreia e o Marcos.
                Acabei de levar uma bronca da minha mãe porque hoje está um pouco frio e eles estavam deitados e eu comecei a latir e a chorar, pois queria sair para fazer xixi. Estava super apurado e ninguém me entendia. Minha mãe mandou eu ficar quieto, ela queria escutar a TV. Então eu não aguentei e fiz xixi na cozinha. Ela veio e começou gritar dizendo que eu não tenho educação, que era para eu ter ido lá fora e etc.
                Agora estou aqui na garagem trancado, de castigo. Eu pedi para ir lá fora e ela não me levou e agora diz que a culpa é minha? Eu tentei segurar, poxa. Estou triste e chorando. Mas estou acostumado, pois esta é a vida de um cão.

Autora: Thais Inez Maia Barbosa
Escola Estadual D. Pedro II – Curitiba - PR

Insetos em risco. Jim Robbins

Insetos em risco
Uso de herbicida contribuiu para extermínio de insetos
Por JIM ROBBINS
No dia 1° de novembro, quando os mexicanos comemoram o Dia dos Mortos, algumas comunidades também festejam os milhões de borboletas-monarcas que nesse dia sempre chegam às florestas montanhosas do México central, vindas do norte. Elas são vistas como sendo as almas dos mortos que retornam à terra.
Neste ano, pela primeira vez na memória dos mexicanos, as monarcas não chegaram nesse dia. Começaram a chegar, aos poucos, uma semana depois da data usual e em número baixíssimo. Os 60 milhões de borboletas que chegaram no ano passado já foram vistos como um número muito baixo. No entanto, parece muito se comparado aos que apareceram até agora neste ano: menos de 3 milhões. Alguns especialistas temem que a espetacular migração das borboletas possa estar perto de acabar.
Outro inseto que passa por dificuldades é a abelha silvestre, da qual existem milhares de espécies. Os chamados neonicotinoides, pesticidas à base de nicotina, são parcialmente responsáveis pelo seu declínio, mas especialistas dizem que, mesmo que eles deixassem de ser usados, abelhas, monarcas e muitos outros insetos ainda estariam diante de problemas sérios.
Isso se deve a outro fator importante que não tem sido amplamente reconhecido: a perda marcante de vegetação nativa em todo o mundo.
"A perda de habitat é enorme, sem dúvida", comentou Douglas Tallamy, da Universidade de Delaware. "Notamos as monarcas e abelhas porque são insetos icônicos. Mas o que você acha que está acontecendo com todo o resto?"
A mudança nos métodos agrícolas, especialmente nos EUA, é citada como um dos fatores que explicam o declínio das populações de insetos. Aproveitando o aumento do preço do milho nos últimos anos, movido pelos subsídios pagos pelo governo americano aos biocombustíveis, os fazendeiros estenderam suas plantações. Isso implica em arar qualquer campo em que seja possível cultivar um pé de milho, incluindo milhões de hectares de terra antes reservados para conservação.
Outra causa importante é o uso do herbicida Roundup, que mata virtualmente todas as plantas exceto aquelas que são geneticamente modificadas para sobreviver a ele. Milhões de hectares de plantas nativas já foram exterminados. É o caso especialmente da asclépia, importante fonte de néctar para muitas espécies e crucial para as larvas das monarcas.
"A paisagem agrícola foi esterilizada", comentou Lincoln P. Brower, especialista em borboletas-monarcas no Sweet Briar College, na Virgínia.
A perda de insetos não é algo de pouca monta. Os insetos prestam serviços essenciais na teia da vida, decompondo plantas em matéria orgânica e dispersando sementes. São uma das maiores fontes de alimento de aves. Fato crucial, cerca de 80% das plantas cultivadas para alimento são polinizadas por insetos, especialmente as cerca de 4.000 espécies de abelhas. "Todas as abelhas estão enfrentando problemas", disse Marla Spivak, da Universidade de Minnesota.
Em todo o mundo, as pessoas substituíram habitats naturais diversos pelos desertos biológicos que são as rodovias, os estacionamentos e os gramados de capim-do-campo. As plantas cultivadas em jardins possuem cores e formas agradáveis, mas não são escolhidas por seu papel ecológico.
Estudos mostram que os carvalhos nativos da região centro-atlântica dos EUA abrigam até 537 espécies de lagartas, alimentos importantes de aves e outros insetos. Os salgueiros vêm em segundo lugar, com 456 espécies. Já o gingko biloba abriga apenas três espécies, e a zelkova, uma planta exótica usada para substituir olmos que morreram de doenças, não abriga nenhuma. Assim, essas árvores são quase destituídas de insetos e aves.
As árvores nativas também funcionam como farmácias de insetos. As árvores e outras plantas possuem substâncias químicas benéficas que são essenciais para a saúde dos insetos. Quando atacadas por parasitas, algumas monarcas procuram tipos mais tóxicos de asclépia, porque esses tipos matam os parasitas. As abelhas aproveitam as resinas medicinais de salgueiros e álamos tremedores, que são antifúngicos, antimicrobianos e antivirais, para forrar seus ninhos, combatendo infecções e doenças.
Além dos pesticidas e da falta de habitat, outro grande problema enfrentado pelas abelhas é o das doenças. Mas esses problemas estão ligados.
"Digamos que você tem uma abelha com vírus", disse Spivak. "Ela está abatida, vivendo num deserto alimentar, com neurotoxinas. São estressores demais, todos ao mesmo tempo."
Tallamy disse que a preservação do habitat de insetos é uma questão de segurança alimentar. "Se as abelhas desaparecerem, perderemos 80% das plantas."





http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/142913-insetos-em-risco.shtml

Dieta rica e saudável. Dr. Eric Slywitch


A alimentação vegetariana --dieta na qual não há consumo de nenhum tipo de carne-- é adotada por quase 10% da população brasileira, segundo dados do Ibope.
A origem dessa dieta se perde no tempo. Foi adotada por diversas culturas orientais, regidas pelo princípio da não violência. Hoje, o número de pessoas que, além das carnes, também excluem os ovos e laticínios da dieta, tornando-se vegetarianas estritas ou veganas, é crescente.
Estudos populacionais que comparam grupos vegetarianos e não vegetarianos com estilo de vida similar mostram que os primeiros têm menor incidência de todas as doenças crônicas não transmissíveis (cardiovasculares, diabetes, diversos tipos de câncer e obesidade).
Retirar carnes da dieta é simples, pois em geral basta trocar 100 gramas de carne por uma concha de leguminosas (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, por exemplo).
Obter ferro na dieta vegana também é simples. Em 100 gramas de carne vermelha, há 2 miligramas do elemento. Absorvemos 18% dele, ou seja, 0,36 miligramas. Já em uma concha de feijão, temos cerca de 4 miligramas de ferro com uma absorção de 10%, resultando em 0,40 miligramas de ferro absorvido!
Ao retirarmos 100 gramas de carne de uma dieta comum (consumo diário máximo preconizado pelo Ministério da Saúde), a ingestão de proteínas (e todos os aminoácidos) ainda assim ultrapassa 10 gramas das recomendações para um homem de 70 quilos devido sobretudo aos cereais e feijões.
Sendo assim, se pensarmos apenas em proteínas, poderemos trocar carnes até por água. Os alimentos vegetais contêm todos os aminoácidos essenciais.
A retirada do leite da dieta pede apenas a inclusão de alimentos ricos em cálcio: couve, rúcula, agrião, mostarda, escarola, brócolis e tofu. Temos no mercado diversos leites vegetais com teor desse mineral idêntico ao do leite de vaca.
A vitamina B12 está ausente no reino vegetal. No entanto, mantê-la no nosso corpo depende mais do metabolismo do que da ingestão de alimentos-fontes. Cerca de 50% da população brasileira, mesmo comendo carne e laticínios, tem carência de B12. Não é o que se come que garante bons níveis da vitamina no organismo.
Os animais são seres sencientes, ou seja, são capazes de sofrer, sentir prazer e felicidade. Não faz sentido ter mais consideração moral por um cachorro do que por um porco ou galinha. Todos esses animais têm direitos fundamentais. Se amamos um, por que comer o outro?
Além disso, dados da ONU mostram que a pecuária é a principal atividade humana responsável pela contaminação de mananciais de água, desertificação de solos e destruição de florestas.
Por sua vez, a alimentação vegana já foi declarada saudável pelas maiores instituições de nutrição do mundo, e sobram razões nobres e sólidas para corroborá-la. Na verdade, são o "status quo", o preconceito e a incompreensão que tendem a ser os maiores obstáculos apresentados aos vegetarianos e veganos. Na construção de uma sociedade cada vez mais sustentável e inclusiva, é essencial que haja consideração e respeito a esse estilo de vida baseado em princípios éticos.
ERIC SLYWITCH, 38, médico nutrólogo, é diretor do departamento de medicina e nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira





http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/12/1384706-eric-slywitch-dieta-rica-e-saudavel.shtml

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Concurso Cultural Ponto Final no Abandono - Desenhos premiados

Menção Honrosa - Tahiani Camargo Escola Arhtur Ribeiro de Macedo
Porque colocou o passarinho fora da gaiola !
Libertação animal !
1o. Lugar - Tiago Freder Z. Freitas
Estúdio de Desenho Oscar Pedroso
Porque compreendeu o tema de forma geral e sistêmico e executou no desenho de forma correta e artística
2o. Lugar -Nicolas Gabriel Bricailo
Escola Est. Aline Picheth
Porque compreendeu o tema do ponto de vista ético
3o. Lugar - Gabriel Carneiro Almeida
Estudio Oscar Pedroso
Porque executou o desenho de forma correta e artística e atendeu à mensagem do projeto
Prêmio Especial - Camila Sfeir Ribeiro
Escola Est. Dona Carola
Porque desenvolveu o tema do ponto de vista ético e executou de forma artística
Prêmio Especial -Rafaella C. Veiga
Escola Est. Aline Picheth
Porque compreendeu o tema de forma abrangente e executou muito bem o desenho, com excelente acabamento
Menção Honrosa - Gustavo R. da Silva
Colégio Estadual Prieto Martinez
Porque colocou-se no lugar do outro e deu boa experessão ao personagem
Menção Honrosa - Vinicius H. Costa Barbosa
Esc. Estadual D. Pedro II
Porque foi criativo, engraçado e passou bem sua mensagem 


Originalidade - Fernanda Carvalho
Escola Estadual Aline Picheth
Colocou-se no lugar do outro (alteridade), fz uma boa composição, usou bem a perspectiva, bom acabamento
Originalidade - Giovana N. de Almeida Galvão
Estudio de Desenho Oscar Pedroso
Mensagem de amor, carinho, compromisso, respeito
Criatividade
Originalidade - Alice T. Chagas Marchalaeski
Escola Est. Aline Picheth
Criatividade, carinho, amor, linguagem própria

Originalidade - Mayara do Carmo
Colégio Nossa Senhora Medianeira
Apelo à sensibilidade através da boa expressão, criatividade, boa execução
Prêmio Homenagem Especial Valores do Projeto
Colégio estadual Professor Guido Straube
Marcelo de Freitas Carvalho e equipe: Amanda Paola de M. Mendes, Larissa de Paula e Luiza de Oliveira
Solidariedade, compaixão, cidadania, responsabilidade, respeito
Originalidade - Francisco Luiz Dubiaski
Escola Nossa Senhora Esperança
Composição, criatividade, perspectiva, mensagem
Originalidade - Alexandre Gomes Dominski
Estúdio de Desenho Oscar Pedroso
Mensagem de respeito a todas as formas de vida, boa execução, criatividade
Originalidade - Laura B. Kakawa Oliveira
Colégio Medianeira
Mensagem de alteridade (colocar-se no lugar do outro), respeito, compromisso
Boa execução
Originalidade - Gustavo Henrique R. Gruber
Escola Estadual Arthur Ribeiro de Macedo
Criaividade, caricatural, boa composição e execução

Premiação dos Selecionados no Concurso Cultural Ponto Final no Abandono: um sucesso !

Desenho Vencedor na Catergria Desenho no Concurso Cultural Ponto Final no Abandono *

Em clima de alegria e ansiedade, convidados, premiados, familiares e representantes das escolas participantes acompanharam a entrega de prêmios aos selecionados do 2o. Concurso Cultural IPAEC e Movimento SOSBICHO, como uma das estapas do Projeto Educativo Ponto Final no Abandono.


Sala cheia: premiados, familiares, voluntários, professores, convidados

Leyla Orilio - IPAEC faz a entrega de prêmio e Certificado. Em primeiro plano a mesa composta pela Presidento do COMUPA, a Sra, Irmã da Entidade Mantenedora, membros do Movimento SOSBICHO e Diretora da Escola N. Sra. Esperança

Tosca Zamboni - Pres. do Movimento SOSBICHO

Educadora Ambiental Isabel Christina Carrilho, do Movimento SOSBICHO

Educadora Ambiental Laelia Tonhozi, Movimento SOSBICHO e participante premiada

Este Projeto,  que teve como finalidade o desenvolvimento e fortalecimento de bons valores éticos que venham a refletir boas atitudes dos seres humanos com todas as formas de vida, é uma iniciativa do Movimento SOSBICHO e IPAEC e foi implantado em escolas da rede pública estadual do Paraná e alguns estabelecimentos da rede privada.

A solenidade ocorreu no Salão Nobre da Escola Nossa Senhora Esperança da Irmandade Franciscana, que recebeu as entidades organizadoras e convidados com todo o carinho e gentileza.

Nós ficamos imensamente agradecidos à Escola e à Irmandade Mantenedora.
Também agradecemos aos familiares e amigos dos premiados, bem como aos representantes dos estabelecimentos de ensino que estiveram presentes ou que deram apoio ao nosso Projeto.

Parabenizamos a todos, alunos particiantes, pelo seu empenho em se inscrever e pelo talento apresentado. Aos professores, pelo seu esforço em educar para um mundo melhor. Aos familiares, por acreditarem e confiarem em nós !

Agradecemos a presença dos representantes de autoridades: do Gabinete do Deputado Estadual Rasca Rodrigues, do Gabinete do Vereador Professor Galdino, do Conselho Regional de Medicina Vetrinária, bem como da Presidente do Conselho Municipal de Proteção Animal de Curitiba - COMUPA.

Agradecemos nossos patrocinadores: Casa do Produtor, Cromo Engenharia, Estúdio de Desenho Oscar Pedroso - Desenhe, Digitron, Esúdio Sossela, Editora Olhar Brasileiro, Orgganização Cidadão Alerta, Casa das Placas, Flex Teleinformática, Doce & Azedo Animação de Eventos, Norteng Engenharia, Criare.

Agradecemos nossos parceiros: Organização Mãos Sem Fronteiras e Coordenação do Curso de Jornalismo da PUC-PR.

Aos educadores que participaram do Projeto Ponto Final no Abandono: Isabel Christina Carrilho, Tosca Zamboni, Daniel Freire, Oscar Pedroso Miranda, Guilherme T. Oliveira, Vanessa Simão, Yonara Salmojeden, Sergio Sossela, Anete Wieichselbaum, nosso muito obrigada !

Agradecemos também: Pedro Orilio pelo primoroso trabalho no site e materiais do projeto, ao Allan e Julia, pelo apoio !

À querida Leyla Orilio, Presidente do Instituto de Proteção Animal e Exercício de Cidadania - IPAEC, agradecemos a oportunidade pelo trabalho coletivo, harmonioso, pautado pelo respeito e camaradagem e sobretudo por provarmos mais uma vez, para nós mesmos, que UNIDOS SOMOS MAIS FORTES !

Esperamos ter contribuído para a construção de um mundo melhor !


Laelia Tonhozi

Educadora Ambiental
Movimento SOSBICHO


Sobre o Concurso Cultural:


O Concurso Cultural foi aberto a qualquer criança ou adolescente na faixa etária de 10 a 13 anos nas modalidades desenho e redação e de 14 a 17, nas modalidades vídeo e fotografia.
A Comissão julgadora e os promotores do concurso, decidiram premiar apenas as modalidades desenho e redação, face ao grande número de inscritos nestas categorias e à lata qualidade dos trabalhos.
Os poucos trabalhos inscritos nas demais categorias não atigiram a qualidade objetivada pelo Projeto.
Optou-se por premiar um maior número de selecionados em redação e desenho.


* Autor do Desenho Tiago Freder Z. Freitas, aluno do Estúdio de Desenho Oscar Pedroso. http://renanducat.wix.com/desenhe


Governo debate com sociedade controle ético de cães e gatos

10/12/2013





O Governo do Paraná promoveu nesta terça-feira (10), Dia Internacional do Direito dos Animais, a segunda rodada de discussões para elaboração da Política Estadual de Controle Ético de Cães e Gatos. Cerca de 100 pessoas participaram do encontro, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Curitiba.

Foram debatidos temas como a implantação de sistema de identificação e registro, esterilização de forma massiva e contínua, campanhas de educação em guarda responsável.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, a intenção é ter uma política interinstitucional e de longo prazo. “Não pensamos apenas em soluções imediatas, mas também em mudar a situação dos animais para melhor e de maneira definitiva”, comenta Cheida.

Segundo o secretário, a política estadual seguirá os cinco pilares recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): campanhas efetivas de esterelização, guarda responsável, controle de criadouros, campanhas de adoção dos animais e campanhas de identificação e registro.

EXPERIÊNCIA – O diretor do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), Marcos Traad, relatou a experiência de Curitiba para estabelecer critérios para criação da Rede de Defesa e Proteção Animal, até então, uma proposta inédita no país. Traad também foi diretor do Zoológico de Curitiba.

“Conseguimos ultrapassar barreiras financeiras, técnicas e administrativas para criar políticas específicas de proteção animal, envolvendo diferentes setores da sociedade. Elaboramos uma legislação de fiscalização que vem sendo implementada pela Prefeitura”, informou Traad.

O diretor do Detran mencionou a conversão gradativa das atividades que envolvem tração animal, para a tração mecânica, em andamento na instituição. “Sabemos da questão social envolvida nas atividades que utilizam a tração animal dentro da cidade e a educação para o trânsito está trabalhando nesta linha”, acrescentou o diretor.

DADOS - O censo populacional de cães e gatos é importante para o planejamento e avaliação das ações de controle nos municípios. Dados da OMS informam a existência de um cão para cada sete pessoas no Brasil. Em contrapartida, o último censo realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) aponta a existência de 450 mil cães na capital do Paraná. "Destes, 48% tem dono mas passam o dia nas ruas e apenas 3% não são domiciliados e vivem nas ruas", informa Rosana Vicente Gnipper, protetora independente e coordenadora do Seminário.

APOIO - A médica veterinária da Secretaria do Meio Ambiente de Pinhais, Solange Marconcin, disse que a iniciativa do Estado é fundamental. "Os cidadãos estão cobrando cada vez mais ações de proteção animal e controle populacional. Os municípios não terão resultados eficazes trabalhando de forma isolada, então a iniciativa do Governo é muito bem-vinda", avaliou Solange. A cidade de Pinhais possui um projeto de castração para animais que pertencem a moradores de baixa renda. São realizadas, em média, 49 castrações por mês. Além disso, a prefeitura também promove - em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) - o projeto Veterinário Mirim , que visa educar jovens e crianças sobre a guarda responsável e a proteção animal.

Já a educadora ambiental, Laélia Tonhozi, e representante da ONG SOS Bicho, avalia positivamente a troca de políticas públicas no Seminário. “A sociedade civil é que tem se encarregado de fazer a defesa dos direitos dos animais e a proteção animal de forma voluntária. Podemos contribuir com os gestores públicos e avançar nesta discussão”, declarou Laélia.

O deputado estadual, Rasca Rodrigues, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais da Assembleia, participou do evento e disse que o Seminário promovido pela Secretaria vai fortalecer outras ações existentes.

A próxima etapa das discussões será no dia 16 de dezembro, em Londrina. Os ciclo de debates serão realizados prioritariamente em regiões onde há centros de controle de Zoonoses, canis públicos, ou que já promoveram ações de extermínio de animais para controlar a população de cães e gatos. "Queremos mostrar justamente que é possível fazer o controle ético dos animais", finalizou Rosana Gnipper.



Fonte: Ceres Battistelli\SEMA

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Orelhas: o coelho que não era de chocolate


                                         


                                                    Texto de Laelia Tonhozi

Um dia minha mãe decidiu comprar um coelho pra gente.  Dizia que e as melhores lembranças da infância dela eram com seu coelho. E queria isto pra gente também. E todo mundo sabe que mãe é mãe !
No começo foi até legal: Orelhas na gaiolinha, a gente dava cenourinhas para ele comer, limpava o cocô, era até divertido.
Com o tempo o coelho cresceu e começou a ficar muito triste na gaiola. Deprimido, segundo a opinião de algumas pessoas. Alguns amigos opinaram também que um coelho, que é um animal silvestre, não nasceu para viver numa gaiola.
Outros amigos da minha mãe tentaram falar para ela que não era muito adequado ter um bichinho deste em casa. Mas que nada ! Ficou tudo quase igual !
Quer dizer: mudou um pouco, pois decidimos soltar o Orelhas no quintal, ou melhor, no jardim, pois não tínhamos quintal.
As coisa melhoraram um pouco para o Orelhas. Já o jardim...não sobrou nada ! E pior, o coelho ainda ficou doente, pois foi domesticado e foi perdendo uma habilidade natural dos animais: o de saber escolher o que comer e acabou comendo uma planta venenosa. Salvou-se.
Ocorrência seguinte: noite após noite, ouvimos um roc-roc e não conseguíamos descobrir de onde vinha aquilo.
Tchan-tchan-tchan-tchan! Surpresa !
Após uma semaninha, meu pai viu o Orelhas saindo por debaixo do carro. Resolveu olhar por baixo do carro. Não é que “o orelhudo”, “o dentuço”, “o maldito coelho”, tinha comido todo o fundo do carro ?
Aí foi o caos.
O pobre Orelhas voltou pra gaiola e começou a próxima etapa da novela do coelho que não era de chocolate.
O que fazer com o Orelhas ?
Soltar no mato ? Seria ele capaz de encontrar, por si só, alimento, abrigo, amigos de sua espécie ? Seria ele capaz de se defender de um animal maior do que ele ou de alguém malvado ? Afinal, já tinha nascido em criadouro.
Devolver para a loja ? Nem pensar ! O dono do pet shop não quis nem falar do assunto. ” Coelho adulto não dá pra vender”, disse ele.
Final da estória: uns amigos da minha mãe tinham uma chácara, com outros coelhos soltos em um local protegido e aceitaram ficar com o Orelhas.
Não foi a solução ideal. Mas foi a solução encontrada diante de um erro, que começou com a compra de um animal silvestre como animal de estimação. Animais silvestres necessitam de liberdade e de conviverem com outros de sua espécie ! E se ninguém comprar a gente acaba com o seu comércio e sua criação. Pois comprando, alimentamos o comércio !
Cães e gatos foram domesticados há milhares de anos (entre 5 e 10 mil anos !!!) e são animais mais adequadas para termos como companhia.
Assim, o Orelhas nos ensinou esta grande lição!
Claro que nem meu pai (o conserto do carro ficou bem caro !), nem o Orelhas,  precisavam passar por isto.

Ah ! Soubemos depois que ele foi papai de muitos coelhinhos.

Dia Internacional dos Direitos Animais - 10 de dezembro: seja a mudança que você quer ver no mundo !


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Resultado do Concurso Cultural Ponto Final no Abandono

Resultado do Concurso Cultural Ponto Final no Abandono - Movimento SOSBICHO e IPAEC



RELAÇÃO DE NOMES PARA OS PRÊMIOS, TROFEUS E CERTIFICADOS:

REDAÇÃO:

1º. Lugar: Luiz Henrique De Martino – Colégio Nossa Senhora de Medianeira – 7o. ano
2º. Lugar: Maria Eduarda F. Taborda – Escola Estadual Aline Picheth – 6º. Ano
3º. Lugar: Caroline Fernanda Karpem – 7º. Ano – Colégio Nossa Senhora de Medianeira – 7º. Ano

Menção Honrosa:
Thaiz Inez Maia Barbosa – Escola Estadual D. Pedro II – 8º. Ano

DESENHO:

1º. Lugar: Tiago Freder Z. Freitas – Estúdio de Desenho Oscar Pedroso – 12 anos
2º. Lugar: Nicolas Gabriel Bricaio – Escola Estadual Aline Picheth – 7º. Ano
3º. Lugar: Gabriel Carneiro Almeida – Estúdio de Desenho Oscar Pedroso – 12 anos

Prêmios Especiais:
Rafaella C. Veiga – Escola Estadual Aline Picheth – 8ª. série
Camila Sfeir Ribeiro – Escola Estadual Dona Carola – (12 anos) – série ?

Menção Honrosa:

Gustavo R. da Silva – Colégio Estadual Prieto Martinez – (11 anos)
Vinicius H. Costa Barbosa – Escola Estadual D. Pedro II – 6ª série – 11 anos
Thaiani Camargo – Escola Estadual Arthur Ribeiro de Macedo – 7ª. série – 12 anos

Prêmios Originalidade:

Alexandre Gomes Dominski – Estúdio de Desenho Oscar Pedroso – 10 anos
Laura B. Kakawa Oliveira – Colégio Nossa Senhora de Medianeira – 7º. Ano
Francisco Luiz Dubiciski Santos – Escola Nossa Senhora Esperança – 12 anos
Gustavo Henrique R. Gruber – Escola Estadual Arthur Ribeiro de Macedo – 6º ano – 10 anos
Fernanda Carvalho – Escola Estadual Aline Picheth – 11 anos
Giovana N. de Almeida Galvão – Estúdio de Desenho Oscar Pedroso – 11 anos
Alice Trelha Chagas Marchalaeski – Escola Estadual Aline Picheth – 6ª. série – 11 anos
Mayara do Carmo – Colégio Nossa Senhora de Medianeira – 7º ano

Homenagem especial:


Marcelo de Freitas Carvalho e sua equipe – Colégio Estadual  Guido Straube – 17 anos – 7º. Ano 

Não foram selecionados trabalhos de vídeo e fotografia para premiação por não atingirem os objetivos estabelecidos em regulamento.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Escola Dona Carola, Movimento SOSBICHO e IPAEC visitam Centro de Educação Ambiental do Colégio Medianeira




O dia 04 de dezembro de 2013 foi muito especial para 40 alunos da Escola Estadual Dona Carola (Curitiba).





Neste dia, tiveram a oportunidade de conhecer a Reserva Particular do Patrimônio Natural Morro Bruninho, em Piraquara (região metropolitana de Curitiba), de propriedade e gestão do Colégio Medianeira.
 
Vamos lá minha gente ?
Educadora Ambiental Laelia Tonhozi - SOSBICHO

Com alegria se faz o dia !
Educadora Leyla Orilio - IPAEC

Alegria, divertimento e conhecimento, através da vivência em contato com a natureza e orientações a cargo do Professor Casagrande e de educadores ambientais,    foram a receita para que muitos declarassem: “Este foi o melhor dia da minha vida”, “Nunca fui num lugar tão legal”, “Que dia massa !”, “Isto é que é vida !”.





Diante de tais declarações, e tão longe de computadores, televisão, sala de aula, só temos a confirmar que a educação não entra só pelo intelecto, entra pela pele, pelas sensações, pelo exercício da camaradagem, da solidariedade, do carinho, da amizade e do respeito.
 
Casinha de Picapau !
Eram muitas as perguntas: como se chama esta árvore ?, de onde vem este rio ?, aqui tem onça ?, onde é que fica a cachoeira ?, que morro é aquele ?

Dona aranha: ai que medo !

E aprendemos: esta árvore se chama guabiroba, esta se chama barigui, aquela pitanga, e por aí foi...tem onça sim, mas  a gente nunca viu...este cocô é de algum bicho, mas temos que pesquisar...ali está Curitiba...mais além, do outro lado, a Serra do Mar...aquele ali é o Morro do Canal, este que a gente está subindo é o Morro do Bruninho, ali, o Complexo Anhangava...a trilha ? 1120 metros.
E haja fôlego para duas horas de caminhada, debaixo do sol, entre mata atlântica, muita pedra e ...subida !
 
Belezas e surpresas do caminho fazem a caminhada !



O bom foi que no final a moçada se esbaldou no banho de cachoeira.

Só que o relógio não deu trégua: o ponteiro andou e já é hora de voltar pra casa !

Agradecemos ao Colégio Medianeira pelo convite feito através das nossas organizações educadoras Movimento SOSBICHO e IPAEC, que colocou em nossas mãos a responsabilidade de escolhermos, entre as escolas em que atuamos, aquela que receberia este presente.

Agradecemos à equipe pedagógica da Escola Dona Carola – Diretor Wagner, vice Meire e Professora Andreza, a disponibilidade e carinho com que organizaram a atividade.


Agradecemos a todos, alunos, professores, funcionárias da Escola Dona Carola e ao dia lindo que nos foi presenteado pela Mãe Natureza.

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