quinta-feira, 18 de abril de 2013

Prefeito de Matinhos - PR - deverá implantar políticas de proteção aos animais em 180 dias !



Grande vitória para os animais, para a população e para a Associação Arca de Noé de Proteção aos Animais - ANOÉ, de Matinhos, Paraná: Promotoria de Justiça recomenda que Prefeito implante política pública de proteção aos animais em 180 dias.

Matinhos é uma cidade do litoral do Paraná , com pouco mais de 26.000 habitantes, com grande potencial turístico, mas que carrega consigo o estigma das milhares cidade brasileiras: sempre teve administrações publicas omissas com relação aos cuidados com os animais.

No entanto, Matinhos possui uma joia: a Associação Arca de Noé de Proteção aos Animais  - ANOÉ, que vem salvando a vida de milhares de animais através de seu trabalho de educação ao respeito a todas as formas de vida, ao trabalho efetivo de esterilizações de animais para o controle reprodutivo e para evitar o abandono e maus tratos, através de denúncias aos órgãos oficiais e ao atendimento de cães, gatos, cavalos, e de vez em quando, de leões marinhos que por ali aportam.
Acontece que não fica por aí: a ANOÉ faz seu papel diário de cobrar políticas públicas para os animais e ocupa, nada menos, do que a presidência do Conselho Municipal de Saúde e cadeira no Conselho Municipal de Meio Ambiente.
Cansada de fazer o serviço que o estado deve fazer, demandou junto ao Ministério Público pedido de providências quanto à administração municipal da cidade e ...levou !

É isto aí: através da RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 04/2013 - Assunto: PLANO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DA SITUAÇÃO DOS ANIMAIS DE RUA - Interessados: MUNICÍPIO DE MATINHOS -1 - CONSIDERANDO o contido nos autos de procedimento administrativo instaurado sob n. MPPR-0027.13.000025-1 dando conta do problema referente aos animais de rua no Município de Matinhos, a Promotora de Justiça daquela Comarca estabelece, que no prazo de 180 dias (06 meses), o Prefeito de Matinhos deve promover:
a)      Estudos para encontrar alternativas ao controle populacional da fauna;
b)      Promover implantação de política pública permanente de esterilização de animais;
c)       Implantar serviços de vacinas e vermifugação de animais que não tenham responsáveis;
d)      Desenvolver ações de educação ambiental para desenvolver o respeito pela fauna;
e)      Fomentar ações para adoção responsável de animais;
f)       Estabelecer penalidades pecuniárias a quem comete maus tratos ou manifesta conduta lesiva aos animais.
Pois é: estão de parabéns as queridas companheiras Volga e Eliane, com as quais temos compartilhado sonhos e ações !
Queremos tê-las sempre ao nosso lado !

ANOE e SOSBICHO dialogando com moradores do litoral, definindo ações conjuntas

ANOE e SOSBICHO em ação direta com as comunidades do litoral

ANOE e SOSBICHO em contato com a população e fazendo diagnósticos para ações futuras

A alegria e o prazer de estar juntos faz parte do nosso trabalho

domingo, 14 de abril de 2013

Centro e Resgate de Animais em Situação de Risco será construído em Curitiba: uma necessidade e um compromisso



Em reunião no dia 09 de abril de 2013, os gestores públicos da Rede de Proteção e Defesa dos Animais de Curitiba, ativistas e protetores da defesa dos animais e as organizações Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, Ecoforça Ambientalista, Movimento SOSBICHO, Associação do Amigo Animal, Associação Vida Animal – AVAN, IPAEC, Companhia das Pulgas, bem como representações de vereadores da Cidade de Curitiba e representante da ANCLIVEPA, aprovaram em consenso a continuidade do projeto para a construção do Centro de Resgate de Animais em Situação de Risco em Curitiba.
Este Centro, que faz parte do Projeto Executivo da Rede de Curitiba, que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Proteção aos Animais e que é uma das demandas mais fortes dos defensores dos animais, tendo sido incluído nos compromissos do atual Prefeito Gustavo Fruet. Já tem um projeto arquitetônico pronto que deverá passar por adaptações para atender as necessidades definidas nas discussões que ora se atualizam e já tem até verba para iniciar suas obras, garantidas pelo governo anterior, no valor de R$850.000,00.
Hoje se sabe que esta verba não suficiente para toda a obra e sua instrumentalização para entrar em funcionamento plenamente, mas é suficiente para se fazer parte de sua implantação e começar a funcionar.
O segmento da defesa dos animais acredita e defende que este Centro deva receber animais atropelados, vítimas de maus tratos e em situação de risco, como, por exemplo, cadelas e gatas prenhas ou em trabalho de parto, ou em risco de vida. Deve também atender cavalos retirados das vias públicas, que deverão receber pronto atendimento e serem encaminhados para serviços especializados. Animais abandonados e resgatados, deverão ser recuperados e colocados em adoção ou reintegrados na sua localização de origem. Estes animais receberão neste Centro atendimentos emergenciais e de clínica geral, devendo os casos complexos, enquanto não de implementam estes serviços na área pública, serem atendidos pelas universidades da Cidade, em condição de convênios e parcerias.
Também se defende que possam estes centros, ao longo de sua implantação, serem utilizados como centros de esterilização de animais, com vistas ao controle ético reprodutivo e ao bem estar dos animais, bem como para se propiciar um  convívio  saudável entre animais e seres humanos.
Defende o segmento que este Centro possa vir a servir de espaço educativo, onde se possa desenvolver atividades culturais e eventos de adoções de animais, estes, já previstos quando da concepção do Centro.
Assim, sempre na linha de construção de uma política plena e
sistêmica para a defesa dos direitos dos animais, pautada em princípios éticos e morais de respeito à vida, aqueles que defendem os animais acreditam: no respeito à história que se vem construindo em Curitiba, como uma cidade que respeita os animais, bem como, o respeito às decisões da sociedade civil organizada.
Vivemos numa democracia participativa e é assim que se propõe a fazer o atual Prefeito Gustavo Fruet.
Que estes princípios possam pautar e serem incorporados pelos seus atuais gestores.

Movimento SOSBICHO de Proteção Animal, 13.04.2013
movimentososbicho.blogspot.com   - face: movimentososbicho



Necessidade de um centro municipal de atendimento a animas em risco
quarta-feira, 10 de abril de 2013 | 16h27
Está sendo discutida a necessidade da criação de um centro municipal de atendimento a animais em risco em Curitiba, no momento denominado de CRAR (o que é diferente de atendimento público a animais de famílias carentes).
Hoje a Prefeitura Municipal de Curitiba oferece o serviço de recolhimento de animais soltos em via pública, como cavalos e animas que possam ser agressivos, serviço valioso e necessário oferecido todos os dias, 24 horas, através da Central 156. Da mesma forma, há a necessidade de haver um serviço 24 horas para recolhimento e encaminhamento de animais necessitando de atendimento veterinário emergencial em via pública ou em situações extremas de maus tratos em locais privados, que deve ser seguido da responsabilização e punição da família do animal que falhou na guarda responsável ou por prática de abuso e maus tratos, crime ambiental.
Infelizmente nossa sociedade tem colocado os animais diariamente em situação de risco e há um número considerável destes animais que necessita de socorro. Em sua maoiria têm sido atendidos com dificuldade por organizações não governamentais e voluntários independentes do segmento de proteção animal. A Prefeitura Municipal de Curitiba tem se esforçado para atuar neste sentido, mas a dificuldade é grande devido à falta de estrutura do município.
A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) tem sido ponto de apoio para solicitações de atendimentos emergenciais vindos, além da população, de oficiais da Segurança Pública como Polícias Civil, Militar, do Exército, Rodoviária Federal e Estadual, Bombeiros. Estes animais são atendidos, tratados, castrados e permanecem na entidade até serem adotados, ou não.
Muito temos ouvido de posicionamentos contrários a existência de abrigos, o que consideramos comentários irrelevantes. Abrigos superlotados, ou não, são simplesmente uma realidade em nossa sociedade. A maior briga da SPAC hoje com a população que procura a entidade é o não recebimento de animais saudáveis. A entidade já perdeu voluntários e colaboradores por manter este posicionamento. Se a entidade não mata e não abandona animais para controle populacional, e o maior problema “para os animais“ na entidade é a superpopulação, não há outra opção. Não receber animais necessitando de socorro emergencial também não é o opção. Eles não tem outra opção.
Enquanto medidas severas, amplas, simultâneas de controle populacional ético não forem implantadas, que envolvem educação, controle de comércio e criadouros, castração, identificação, bases de um programa eficaz para este controle, muitos animais continuarão a necessitar de socorro. Enquanto houver mais animais do que lares, os locais que recebem estes animais correm o risco da superlotação, não importa se serão universidades, órgãos governamentais, não governamentais, cidadãos a recebê-los. Somente a diminuição de animais necessitando de socorro combinado a adoção resolverá esta questão.
Não somos contra convênios, o que em nossa opinião devem ser iniciados imediatamente para o atendimento dos animais. A SPAC tem estado disponível sempre que preciso, mesmo sem convênios ou retornos financeiros. Mesmo assim, é preciso que os municípios tenham estrutura própria, como é o caso na prestação de outros serviços já existentes. 
Soraya  Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba
www.spacuritiba.org.br

  
Os desafios e os compromissos de Gustavo Fruet
29.10.2012
Jornal Gazeta do Povo

Criação do Fundo Municipal de Defesa e Proteção Animal;
• 0,1% do orçamento para programas, projetos e campanhas de conscientização da proteção dos animais;
• Implantação de política pública de controle ético de populações de animais urbanos, por meio de programas permanentes, massivos e continuados de castração (esterilização cirúrgica) de cães e gatos;
• Incremento do programa municipal de registro geral de animais e propiciar o levantamento da população animal de cães, gatos e cavalos nas áreas urbanas;
• Execução do projeto já existente e não realizado do Cen­­tro Municipal de Atendimento a animais em situação de risco;
• Criação do Selo Amigos dos Animais para estabelecimentos comerciais da área, clínicas veterinárias, veterinários autôno­mos, entre outros, que atuem em parceria com os objetivos da Prefeitura Municipal, com contrapartida de incentivo fiscal do município;
• Implantação de unidades móveis de atendimento veterinário nas regionais da Prefeitura de Curitiba;
• Reformulação do Conselho Municipal de Proteção aos Animais (Comupa), para recepção e subsídios para projetos específicos da área, desenvolvidos por entidades do setor

sábado, 13 de abril de 2013

Centro e Resgate de Animais em Situação de Risco será construído em Curitiba


Em reunião no dia 09 de abril de 2013, os gestores públicos da Rede de Proteção e Defesa dos Animais de Curitiba, ativistas e protetores da defesa dos animais e as organizações Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, Ecoforça Ambientalista, Movimento SOSBICHO, Associação do Amigo Animal, Associação Vida Animal – AVAN, IPAEC, Companhia das Pulgas, bem como representações de vereadores da Cidade de Curitiba e representante da ANCLIVEPA, aprovaram em consenso a continuidade do projeto para a construção do Centro de Resgate de Animais em Situação de Risco em Curitiba.

Este Centro, que faz parte do Projeto Executivo da Rede de Curitiba, que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Proteção aos Animais e que é uma das demandas mais fortes dos defensores dos animais, tendo sido incluído nos compromissos do atual Prefeito Gustavo Fruet. Já tem um projeto arquitetônico pronto que deverá passar por adaptações para atender as necessidades definidas nas discussões que ora se atualizam e já tem até verba para iniciar suas obras, garantidas pelo governo anterior, no valor de R$850.000,00.

Hoje se sabe que esta verba não suficiente para toda a obra e sua instrumentalização para entrar em funcionamento plenamente, mas é suficiente para se fazer parte de sua implantação e começar a funcionar.

O segmento da defesa dos animais acredita e defende que este Centro deva receber animais atropelados, vítimas de maus tratos e em situação de risco, como, por exemplo, cadelas e gatas prenhas ou em trabalho de parto, ou em risco de vida. Deve também atender cavalos retirados das vias públicas, que deverão receber pronto atendimento e serem encaminhados para serviços especializados. Animais abandonados e resgatados, deverão ser recuperados e colocados em adoção ou reintegrados na sua localização de origem.
Estes animais receberão neste Centro, atendimentos emergenciais e de clínica geral, devendo os casos complexos, enquanto não de implementam estes serviços na área pública, serem atendidos pelas universidades da Cidade, em condição de convênios e parcerias.

Também se defende que possam estes centros, ao longo de sua implantação, serem utilizados como centros de esterilização de animais, com vistas ao controle ético reprodutivo e ao bem estar dos animais, bem como para se propiciar um convívio saudável entre animais e seres humanos.

Defende o segmento que este Centro possa vir a servir de espaço educativo, onde se possa desenvolver atividades culturais e eventos de adoções de animais, estes, já previstos quando da concepção do Centro.

Assim, sempre na linha de construção de uma política plena e sistêmica para a defesa dos direitos dos animais, pautada em princípios éticos e morais de respeito à vida, aqueles que defendem os animais acreditam: no respeito à história que se vem construindo em Curitiba, como uma cidade que respeita os animais, bem como, o respeito às decisões da sociedade civil organizada.

Vivemos numa democracia participativa e é assim que se propõe a fazer o atual Prefeito Gustavo Fruet.
Que estes princípios possam pautar e serem incorporados pelos seus atuais gestores.

Movimento SOSBICHO de Proteção Animal, 13.04.2013


Os desafios e os compromissos de Gustavo Fruet

29.10.2012

Jornal Gazeta do Povo

  • Criação do Fundo Municipal de Defesa e Proteção Animal;
  •  0,1% do orçamento para programas, projetos e campanhas de conscientização da proteção dos animais;
  •  Implantação de política pública de controle ético de populações de animais urbanos, por meio de programas permanentes, massivos e continuados de castração (esterilização cirúrgica) de cães e gatos;
  •  Incremento do programa municipal de registro geral de animais e propiciar o levantamento da população animal de cães, gatos e cavalos nas áreas urbanas;
  •  Execução do projeto já existente e não realizado do Centro Municipal de Atendimento a animais em situação de risco;
  •  Criação do Selo Amigos dos Animais para estabelecimentos comerciais da área, clínicas veterinárias, veterinários autônomos, entre outros, que atuem em parceria com os objetivos da Prefeitura Municipal, com contrapartida de incentivo fiscal do município;
  •  Implantação de unidades móveis de atendimento veterinário nas regionais da Prefeitura de Curitiba;
  •  Reformulação do Conselho Municipal de Proteção aos Animais (Comupa), para recepção e subsídios para projetos específicos da área, desenvolvidos por entidades do setor.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O QUE É UM CONSELHO ?




Controle Social – Conselhos municipais e controle social
O controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas. Os conselhos gestores de políticas públicas são canais efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas.
Os conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre Estado e sociedade civil, de natureza deliberativa e consultiva, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Os conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo (federal, estadual e municipal).
Os conselhos devem ser compostos por um número par de conselheiros, sendo que, para cada conselheiro representante do Estado, haverá um representante da sociedade civil (exemplo: se um conselho tiver 14 conselheiros, sete serão representantes do Estado e sete representarão a sociedade civil). Mas há exceções à regra da paridade dos conselhos, tais como na saúde e na segurança alimentar. Os conselhos de saúde, por exemplo, são compostos por 25% de representantes de entidades governamentais, 25% de representantes de entidades não-governamentais e 50% de usuários dos serviços de saúde do SUS.
Responsabilidades dos Conselhos

Conselho de Alimentação Escolar
  • Controla o dinheiro para a merenda. Parte da verba vem do Governo Federal. A outra parte vem da prefeitura.
  • Verifica se o que a prefeitura comprou está chegando nas escolas.
  • Analisa a qualidade da merenda comprada.
  • Olha se os alimentos estão bem guardados e conservados.

Conselho Municipal de Saúde
  • Controla o dinheiro da saúde.
  • Acompanha as verbas que chegam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os repasses de programas federais.
  • Participa da elaboração das metas para a saúde.
  • Controla a execução das ações na saúde.
  • Deve se reunir pelo menos uma vez por mês.

Conselho de Controle Social do Bolsa Família
  • Controla os recursos do Programa.
  • Verifica se as famílias do Programa atendem aos critérios para fazer parte.
  • Verifica se o Programa atende com qualidade às famílias que realmente precisam.
  • Contribui para a manutenção do Cadastro Único.

Conselho do Fundef
  • Acompanha e controla a aplicação dos recursos, quanto chegou e como está sendo gasto. A maior parte da verba do Fundef (60%) é para pagar os salários dos professores que lecionam no ensino fundamental. O restante é para pagar funcionários da escola e para comprar equipamentos escolares (mesas, cadeiras, quadros-negros, etc.).
  • Supervisiona anualmente o Censo da Educação.
  • Controla também a aplicação dos recursos do programa Recomeço (Educação de Jovens e Adultos) e comunica ao FNDE a ocorrência de irregularidades.

Conselho de Assistência Social
  • Acompanha a chegada do dinheiro e a aplicação da verba para os programas de assistência social. Os programas são voltados para as crianças (creches), idosos, portadores de deficiências físicas.
  • O conselho aprova o plano de assistência social feito pela prefeitura.
Fonte: Portal da Transparência – Controladoria Geral da União

ENCONTRO DE AFILIADAS do FÓRUM NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA ANIMAL - FNPDA 2013


ENCONTRO DE AFILIADAS 2013

 

DATA: 26 a 28 de abril de 2013

LOCAL : Jundiaí - São Carlos Eventos e Hospedagem

INFORMAÇÕES:  Durante o evento, diversos especialistas farão palestras sobre temas pertinentes ao trabalho em defesa dos animais, como negociação política, atuação em situações de desastre, entre outros.

O Encontro é também uma forma de promover o contato entre as entidades afiliadas que funcionam nos muitos municípios em diferentes estados brasileiros. Na ocasião serão discutidas possíveis ações para uma expansão do FNPDA e uma atuação mais marcante.

O local será o "São Carlos – Eventos" www.saocarloseventos.com.br no município de Jundiaí, SP. O aeroporto mais próximo é do de Campinas.

VALORES

02 noites de hospedagem, com pensão completa, para todo o período. Preço total por pessoa.

O evento começa no dia 26 no jantar de recepção (os quartos estão disponíveis a partir de 16h00) e se encerra às 16h00 do domingo, após o coffee-break. Os quartos devem ser desocupados até as 14h30. São 2 diárias completas, com 6 refeições e 4 coffee-breaks

Suíte individual – R$ 208,00

Suíte dupla – R$ 162,00

Suíte tripla – R$ 150,00

ATENÇÃO

Solicitamos 50% do valor da hospedagem no ato da inscrição.
O adiantamento deve ser feito com depósito identificado na conta do FNPDA ou envio do comprovante do depósito via e-mail.

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal Bradesco Ag. 1239-4 C/C 6264-2


As inscrições devem ser feitas, até o dia 28 de fevereiro, através do e-mail:
encontro-afiliadas2013@forumnacional.com.br
 
 
 

Grimpeirinho, ave-símbolo de Curitiba, faz do Passeio Público sua moradia


Grimpeiro
Ave-símbolo de Curitiba utiliza pinheiros do Passeio como moradia
Desde 1820, quando um naturalista austríaco desembarcou por aqui para fazer a primeira grande pesquisa sobre aves nativas da região de Curitiba, 387 espécies foram catalogadas e registradas. Algumas quase sumiram, como a gralha-azul, e outras proliferaram desordenadamente, entre elas o pombo-europeu e o pardal. Atualmente, 262 espécies de aves podem ser avistadas em Curitiba, cidade que se orgulha de ter 18% do seu território coberto por florestas.
As informações estão no livro Aves de Curitiba (2009), obra de 18 pesquisadores, entre eles o ornitólogo curitibano Fernando Straube. O livro influenciou o Decreto 13.544, de junho de 2010, que estabeleceu o grimpeiro como ave-símbolo de Curitiba. É que o Leptasthenura setaria é uma espécie totalmente associada ao pinheiro-do-paraná – os ramos secos da árvore, onde constrói o seu ninho, também são conhecidos como grimpas.
“Poucos são os pássaros que têm uma ligação exclusiva com um só tipo de árvore, ainda mais com exemplares isolados que encontramos no Centro da cidade, por exemplo”, diz Straube. É novamente, um sinal vivo da importância do Passeio Público.
O ornitólogo é também um birdwatcher – observador de aves. Com a simples utilização de um binóculo, a prática é muito comum na Europa e nos Estados Unidos – os escritores Jonathan Franzen e Jonathan Safran Foer são alguns praticantes notórios – e começa a crescer no Brasil. Solitária e paciente, a observação de pássaros é utilizada também como terapia para combater a ansiedade e o transtorno bipolar. “Porque é o puro prazer da contemplação”, define Straube. (CC)

Fonte: www.gazetadopovo.com.br, em 09.04.2013

Como regenerar os espaços públicos


Como regenerar os espaços públicos

Ana Pagliuso, arquiteta e urbanista, doutoranda pela Universitat Politècnica de Catalunya (Espanha)
Publicado em 09/04/2013 | RAFAEL WALTRICK

Em conversa por e-mail com a Gazeta do Povo, ela comentou as diferentes iniciativas que encontrou em países como Holanda, Espanha e Inglaterra, e como esses instrumentos podem servir de exemplo para a revitalização de áreas urbanas em cidades como Curitiba.
Generalitat de Catalunya/Divulgação
Generalitat de Catalunya/Divulgação / Praça em El Prat de Llobregat, região de Barcelona, antes e ...Ampliar imagem
Praça em El Prat de Llobregat, região de Barcelona, antes e ...
Nesse modelo de regeneração urbana, a comunidade participa do desenvolvimento e da execução dos projetos. Como se dá essa participação?
Montamos um diagnóstico de cada bairro e depois fazemos uma reunião aberta aos moradores. O mais comum é organizar os cidadãos em grupos de trabalho com um “líder”, dar os temas sobre os quais eles devem trabalhar, dizer quais são as suas necessidades e desejos, e, no final, construir um mural com essa “carta gigante ao Papai Noel”. Daí, entra em cena uma equipe de arquitetos e urbanistas, sociólogos e economistas para interpretar essa “carta” e começar a projetar possíveis soluções. Com um esboço do projeto, a população é reunida outra vez para valorar as soluções propostas. Só então a equipe passa a redigir o projeto definitivo. Dessa maneira os cidadãos sentem que o projeto é deles.
A comunidade participa também da manutenção e conservação desses locais após as obras?
Depende de como foi feito o processo participativo, de como é realizada a manutenção por parte da prefeitura, de como cada comunidade está organizada. Se a comunidade participou, com certeza ajudará na manutenção. Agora, se você perguntasse se é possível que a comunidade ajude na manutenção de espaços públicos e equipamentos, eu diria que sim. É possível e viável.
Essas comunidades chegam a botar a “mão na massa”?
Entre os bairros que estudei, em Roxbury (Dudley Street Neighborhood), em Boston (EUA), os moradores realmente “colocaram a mão na massa”. Esse caso, porém, não é a regra geral. Em alguns casos, a comunidade se organiza para pintar muros, realizar eventos, fazer alguma feirinha. Porém, em se tratando de obras, normalmente eles participam mais na geração do projeto do que na sua execução.
Essa iniciativa poderia ser replicada no Brasil?
A participação cidadã já está presente no Brasil. Talvez não de maneira tão integral, mas existem experiências muito interessantes, como o projeto Inspirare, em Salvador. É verdade que a “participação cidadã” é uma cultura, é necessário ensinar e educar a população. Enquanto os moradores não participarem da geração e gestação dos projetos e entenderem o porquê de certas atuações, não se sentirão identificados com o que foi feito e não respeitarão esse espaço. O importante é resgatar a identidade de cada área, que se perdeu com a miséria, a fome, a insegurança. Nos bairros em que estudei, os moradores não queriam se mudar de lá. Queriam a regeneração. Isso mostra que existe uma identidade a ser resgatada. A motivação é a própria participação do morador.
Quais ações e medidas poderiam servir de referência nesses casos no Brasil?
Na Catalunha (Espanha), em alguns casos a prefeitura subvencionou 50% do valor da obra até um limite estabelecido. Outra maneira é gerar mão de obra e utilizá-la. Há escolas que ensinam ofícios de pedreiros, pintores e marceneiros. Depois, a comunidade usa essa mão de obra para revitalizar os edifícios. Assim, se ensina uma profissão, dá-se um trabalho e o resultado é em prol de todos.
Qual o papel do setor privado na regeneração urbana?
Na Holanda, nos Estados Uni­dos e em Cingapura, a participação da iniciativa privada é constante. Todos, inclusive os comerciantes, têm muito interesse que os espaços públicos ao seu redor estejam bem cuidados, os edifícios em bom estado de conservação e a população seja cívica. Os comerciantes não só colaboram economicamente, mas também promovem atividades para atrair mais público, como “dias de descontos”, “tarde de atividades infantis” e até “pista de patinação no gelo”.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O Mito do Leite


7 de Abril de 2013
Uma boa palestra do Dr. Lair Ribeiro que desmistifica alguns dos mitos e aponta os prejuízos do leite e dos seus derivados para a saúde. Alguns dos pontos focados:
  • Os maiores consumidores de leite do mundo (Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Europa) têm a maior incidência de osteoporose e risco de fractura óssea.
  • Os produtos lácteos não fazem parte da dieta da China, Japão, Vietname ou Tailândia; no entanto, estes países têm uma das mais baixas taxas de osteoporose e fractura óssea no mundo.
  • Existe o lobby do leite. O cálcio presente no leite é muito pobre. Uma vaca não precisa de beber leite para ter cálcio, ela come erva – a biodisponibilidade do cálcio numa verdura é muito maior do que a do leite.
  • Atualmente, as vacas leiteiras vivem apenas 6 anos em vez de 20 e a produção de leite, comparada com a de há 50 anos, aumentou 250%.
  • Segundo a Universidade de Harvard, as mulheres que tomam dois ou mais copos de leite têm um aumento de 66% de risco de desenvolver cancro do ovário.
  • Existe uma correlação entre a ingestão de leite e o cancro da próstata.
  • O leite de vaca é bom para bezerros e o leite humano é bom para os humanos.
  • Os humanos são a única espécie que toma leite de outra espécie.
Fonte: oplanetaquetemos.blogspot.com

domingo, 7 de abril de 2013

Por que cães e gatos fogem de casa?


A gente acha que nunca vai acontecer, mas quando acontece bate uma dor sem fim, um sentimento de impotência. A fuga de um cão ou gato desperta as piores imaginações. Quando o tutor é criança a dor é ainda maior, mexe com os sentimentos de forma profunda e o despero o deixa doente. Mas afinal, por que cães e gatos fogem?
No caso dos cães, quando eles não se sentem muito apegados ao tutor por motivos que vão da indiferença aos maus tratos, quando sentem falta de liberdade e, principalmente, por motivo de procriação no cio. Isto significa dizer que, quando foge para acompanhar uma fêmea, ele esquece totalmente o sentido de orientação e chega a ir muito longe sem se preocupar com o caminho de volta. Quando o cio termina, normalmente, os machos estão muito longe de suas casas e sem saber como voltar. Em outros casos, quando o cão sai para dar um passeio por falta de liberdade, muitas vezes ele volta espontaneamente variando num período de algumas horas para alguns dias.
Com relação aos gatos, o que os fazem fugir é a caça e o cio. O felino é caçador e curioso por natureza e locais como terrenos baldios ou parques são os mais explorados nesta aventura. Depois de matar a curiosidade, ele volta. O cio também é o grande atrativo para os gatos irem tão longe, contudo, esses animais têm um sentido de território melhor que os cães e costumam voltar de grandes distâncias. Também enfrentam menos perigos, pois, ao contrário dos cães, que andam pelas ruas, os gatos percorrem telhados e muros.

Por onde começar a busca Levados pelo instinto, os animais preferem ruas calmas e sem movimento, terrenos baldios, parques ou pequenos matagais. Quando se trata do cio, no caso dos cães, eles não ligam muito para os ruídos ou perigos e permanecem em ruas movimentadas sem dar a menor atenção ao que se passa ao redor. Os gatos são mais reservados e, normalmente, procuram lugares sossegados ou os telhados.

Como evitar fugas 
O primeiro passo tanto para cães quanto para gatos é a esterilização, pois evita o mais drástico motivo de fuga: o cio. Restam, então, alguns outros passos:
  • Cães soltos no quintal: manter o portão fechado e evitar brechas ou buracos nos muros. Quando acorrentados, manter uma guia por onde a corrente possa deslizar e permitir Ao cão ter mais liberdade. Afeto também é muito importante para que o animal tenha vínculo com a família. Leve-o para passear pelas redondezas. Se um dia fugir, depois de matar a curiosidade, logo ele encontrará o caminho de volta;
  • Gatos: após a esterilização, o conselho é um espaço aconchegante, boa comida e água fresca. Os felinos marcam o local onde são criados, assim, por mais longo que seja o passeio, sempre voltam. 

Cães fujões viram cães de rua 
Grande parte dos cães de rua, ou fugiram de casa e não conseguem encontrar o caminho de volta, ou não querem mais voltar. Depois de um tempo perdido, aos poucos, vai se adaptando ao novo meio e, quando bate a fome, o faro ajuda o animal a encontrar alimentos. O lixo do Brasil é um dos mais ricos do mundo, uma vez que as pessoas desperdiçam muito os alimentos.
O cão também descobre os melhores locais para dormir, aprende a atravessar as ruas, usar a faixa de pedestres e habitua-se ao convívio com outros na mesma situação. Entre os que fazem das ruas a sua morada, há uma classe bastante privilegiada: trata-se dos cães comunitários. De alguma forma eles conquistam pessoas de determinada rua ou quarteirão, que passam a cuidá-los e alimentá-los sem, entretanto, adotá-los definitivamente. Esses tem tudo que precisam, DOIS PONTOS além da liberdade, alimentos e carinho da vizinhança.

* Com informações do Jornal Defesa dos Animais

Alguns pensamentos sobre a abordagem abolicionista



Por Gary Francione

Aqui estão alguns pensamentos simples que expressam a abordagem e filosofia 

abolicionista. Eles podem ser úteis a vocês, tanto em suas próprias reflexões sobre as coisas

quanto em suas discussões com outras pessoas:

1. O especismo é moralmente objetável porque, como o racismo, o sexismo e o heterossexismo, vincula a condição de pessoa a um critério irrelevante.

Explicação: Não objetamos ao especismo num vácuo. Nós o rejeitamos porque ele é como outras formas de discriminação. O que todas as formas de discriminação têm em comum é o uso de um critério irrelevante para excluir pessoas da comunidade moral, negar a essas pessoas a integração completa à comunidade moral. Os racistas desvalorizam as pessoas de raças diferentes baseados somente na cor da pele; os sexistas desvalorizam as mulheres somente por causa do sexo e gênero; os heterossexistas negam a integração completa à comunidade moral aos gays, lésbicas, transgêneros, etc., baseados simplesmente na orientação sexual. Os especistas negam a integração completa à comunidade moral baseados somente na espécie.

Todas essas formas de discriminação são moralmente injustificáveis. Rejeitamos o especismo porque ele não se distingue dessas outras formas de discriminação.

(Por favor, notem que embora Peter Singer rejeite ostensivamente o especismo, ele sustenta que, devido ao fato de os animais não-humanos não terem o mesmo tipo de mente que os humanos, eles não têm interesse em continuar a viver, e nós não lhes causamos dano se os usarmos e os matarmos de modo “humanitário”. Eu acho isso uma forma de especismo. Clique no link para saber mais sobre a visão de Peter Singer. http://bit.ly/Ooqu67).

2. Quem rejeita o especismo se compromete a rejeitar o racismo, o sexismo, o heterossexismo e outras formas de discriminação também.

Explicação: Alguns defensores dos animais sustentam que o “movimento de defesa animal” não toma uma posição quanto a outras formas de discriminação. Isso não está correto. Aqueles de nós que querem justiça para os animais não-humanos estão necessariamente comprometidos com a justiça para os humanos, e com o fim da discriminação contra humanos assim como da discriminação contra não-humanos.

O movimento de defesa animal não deveria, por exemplo, estar perpetuando o sexismo como um meio para os fins dos direitos animais. O sexismo envolve a coisificação da mulher. A coisificação é o problema, não a solução.

E sim, as mulheres podem ser sexistas, do mesmo modo que pessoas de cor podem ser racistas. Mas esse sexismo e esse racismo são necessariamente diferentes porque, em nossa sociedade racista e patriarcal, essas formas de discriminação não têm, e nem podem ter, o mesmo efeito. Eu rejeito toda discriminação, mas jamais deveríamos pensar que não haja importantes diferenças aqui.

E sim, as mulheres podem optar por coisificar a si próprias, assim como as pessoas de cor podem tomar parte em estereótipos racistas e perpetuá-los. Mas isso não significa que coisificar a si própria seja um “empoderamento”. Muito pelo contrário. A ideia de que coisificar a si própria é uma emancipação, um empoderamento, é uma ideia reacionária que perpetua o sexismo.

www.abolitionistapproach.com (em português, inglês, espanhol e francês)

Foto: sittingwithsorrow.typepad.com

sábado, 6 de abril de 2013

Lei no. 17.422, de 18 de dezembro de 2012 - Lei de controle ético da população de cães e gatos no Paraná



Publicado no Diário Oficial nº. 8862 de 19 de Dezembro de 2012 

III - adoção;

Carlos Alberto Richa
Governador do Estado
Jonel Nazareno Iurk
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Luiz Eduardo Sebastiani
Chefe da Casa Civil
Luiz Eduardo Cheida
Deputado Estadual

sexta-feira, 5 de abril de 2013

OS TRÊS GATINHOS - LAERTE LEVAI *


Os três gatinhos

29 de março de 2013 às 13:00

Era um homem solitário, enlutado da vida e aposentado de tudo. Na sua casa morta não havia janela para o sol e nem varanda para a lua. O quintal fora invadido pelo matagal que, de tão alto, tirava-lhe até a visão longínqua do horizonte sem fim. Naquele cenário de sombras os dias corriam devagar, iguais uns aos outros, sem acontecimentos marcantes ou motivos de júbilo.  Na noite de festa ali reinaram o silêncio e a desolação, espectros de um tempo em que se ouvia o tilintar de taças e a voz metálica dos bandolins.  Nada mais restava, nenhum indício da felicidade extinta nem ninguém junto àquele que se recolhera ao quarto frio da casa adormecida.  Nem risos ou canções ou coisa alguma. Teria Deus esquecido desse seu filho?
De manhãzinha bem cedo, antes mesmo de o sol nascer, o velho homem tem seu sono interrompido. – Diabos, que choradeira é essa vinda das bandas de lá? Ecos de bebês famintos?  Não mesmo. Aves desgarradas do ninho? Improvável. Pesadelo matinal que se prolongara cama afora? De jeito nenhum. Eram, sim, miados.  Gatinhos abandonados… Quem dera, três filhotes surgidos no terreno da frente, principezinhos felinos dentro de um reino de papelão. Um pretinho, um cinza e um todo branquinho. De olhos redondos e esfomeados, gritando sem parar com todo o fôlego de seus pulmõezinhos arquejantes. E agora, o que fazer com eles? Dar-lhes algum resto de comida ou deixá-los à própria sorte, que poderia tanto ser uma alma piedosa como a boca aterradora de um predador.
O homem ensimesmado decidiu, então, acolher os três gatinhos. Trouxe-lhes para dentro de casa, dividindo com eles o seu pobre abrigo escondido de tudo. Pão e vinho a lhes fortalecer o corpo. Quentura e aconchego para curar o espírito. E assim os pequeninos órfãos sobreviveram ao crime da mão anônima que os largou dentro do cesto flutuante. Semanas se passaram e eles, crescendo a olhos vistos, fizeram daquela casa triste um largo espaço de alegria. Quem poderia imaginar? Brincadeiras serelepes no tapete, cortinas balançantes, coral em sol maior na cozinha, patinhas dentro das cumbucas, correrias noturnas e, enfim, no cansaço da poltrona, o merecido sono dos justos. Ah, e também esse ronronar felpudo sobre o peito do homem carrancudo de coração mole.
Não fosse o gesto da manhã primeira, talvez nada disso estaria acontecendo. Aquele que vivia mergulhado na solidão cósmica tornou-se, da noite para o dia, o salvador e companheiro inseparável dos três gatinhos. Sempre que sai de casa ele não vê a hora de voltar, instrumento sob o braço e sorriso estampado no rosto, só para tê-los ao seu redor de rabinhos em pé e, então, mais uma vez, recomeçar…  Apenas uma coisa agora preocupava, verdadeiramente, o homem da casa morta que se fez toda florida: o mundo hostil que existia para além dos muros.
Fonte: www.anda.jor.br
*Laerte Fernando Levai é um promotor de justiça de São José dos Campos em São Paulo, também formado em jornalismo, que tem se destacado na luta pelos direitos animais, pela ecologiae contra a vivissecção. É também professor da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Ambiental da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e conferencista sobre Direito dos Animais.