sábado, 26 de janeiro de 2013

Por que amamos tanto os bichos


MPORTAMENTO - 26/01/2013 00h16 - Atualizado em 26/01/2013 00h40
TAMANHO DO TEXTO

Novas pesquisas científicas explicam nosso apego aos animais de estimação. Donos sofrem – e até se internam – com seus pets nos hospitais universitários

MARCELA BUSCATO E NATHALIA ZIEMKIEWICZ
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CUMPLICIDADE A estudante Laura Aragão, de 9 anos, abraça sua “irmã” Hanna, fêmea de dog alemão, internada no hospital veterinário. Os bichos viraram parte emocional da família (Foto: Marcelo Min)
>>Trecho da reportagem de ÉPOCA desta semana que está nas bancas
As ideias do filósofo americano Henry David Thoreau sempre estiveram à frente de seu tempo. Ele morreu em 1862, a três anos de ver a Constituição americana oficializar a proibição da escravidão, uma das causas que defendera. Interessado nas interações humanas com a natureza, foi um dos precursores dos conceitos de ecologia e ambientalismo. Sua filosofia da desobediência civil – a resistência aos atos de governos injustos – influenciou líderes como o pacifista indiano Mahatma Gandhi. O pensamento de Thoreau permanece atual também num dos aspectos essenciais da vida moderna, quando trata da relação entre humanos e seus animais de estimação. Thoreau escolheu viver no campo, à beira de um lago, para desfrutar a vida simples. Lá, depois de observar os vizinhos e seus animais, chegou a uma conclusão que ainda hoje resume a relação do Homo sapiens com seus bichos domésticos: “Com frequência, um homem é mais próximo de um gato ou de um cachorro do que de qualquer outro ser humano”.
Capa 766 Banca (Foto: Johnny Duarte/ÉPOCA )
Desde os tempos de Thoreau, muita coisa mudou – mas esse aspecto da vida moderna apenas confirmou a percepção do filósofo. Os animais tornaram-se parte da família. Numa pesquisa recente, nove em cada dez pessoas ouvidas nos Estados Unidos afirmam que seus sentimentos pelos animais domésticos são semelhantes àqueles que nutrem pelas pessoas mais próximas. Para os amantes dos bichos, é apenas a constatação do óbvio. Para quem não gosta de intimidade com os animais, é um desvio de comportamento a ser explicado por psicólogos. Como é possível o sentimento por animais rivalizar com o apego às pessoas?
>> Dicas de primeiros socorros para cachorros >> Dicas de viagem para cachorros

No recém-lançado What’s a dog for? (Para que serve um cão?, sem edição no Brasil), o jornalista americano John Homans investiga as explicações científicas e filosóficas para a “estranha situação de ter um predador em sua casa, deitado de barriga para cima, esperando alguém lhe fazer cócegas”. Em outro livro recente, também sem tradução no Brasil, Another insane devotion (algo como Outra devoção insana), o americano Peter Trachtenberg narra a procura por sua gata Biscuit, metáfora para seu casamento em crise. Ele descobre que o amor por Biscuit e o amor pela mulher guardam pontos em comum.
Goste-se ou não, a elevação do status dos animais a integrantes da família está aí. Basta passear pelos perfis de amigos e parentes nas redes sociais para constatá-lo. As fotos do cachorro disputam espaço com as do bebê. As declarações de amor aos animais se sucedem em cascata. Vídeos que capturam a fofurice de cãezinhos e as proezas de bichanos – já viram os gatos cantores? – são campões absolutos de audiência. A oferta de produtos e serviços para os bichos de estimação é mais um indício de amor desmedido: há de padaria a manicure especializada, num mercado que movimenta R$ 12,5 bilhões por ano no país. Estima-se que os brasileiros, donos de 101 milhões de animais domésticos, gastem R$ 400 mensais em cuidados com eles

.Revista Época

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/01/por-que-amamos-tanto-os-bichos.html

Empresa ainda oferece aluguel de cães de guarda em Curitiba (PR)

banco de imagens do google

15 de janeiro de 2013 às 16:20

O aluguel de cães de guarda é proibido em todo o estado do Paraná. Entretanto, em Curitiba, existe uma única empresa que continua ofertando esse serviço, a Feroz Cães de Guarda. A empresa foi condenada em abril por meio de uma ação civil pública por maus-tratos, o que a obriga a encerrar as atividades e pagar multa diária caso não cumpra a sentença. Segundo a Socie­­dade Protetora dos Animais de Curi­­tiba (SPAC), essa multa já ultrapassa R$ 1,3 milhão. Mas o imbróglio judicial não parece próximo do fim.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR), responsável pela ação civil pública, afirma que houve diversos recursos por parte da empresa, mas nenhum pedindo a suspensão da sentença. “Entramos com uma execução de sentença em junho, mas ainda esperamos a decisão do juiz. Continuamos recebendo diversas denúncias de que a empresa está trabalhando”, diz o promotor de justiça Sérgio Luis Cordoni, da Promotoria do Meio Ambiente do MP-PR.
A lei estadual de 2009 veda a locação de cães de guarda para vigilância com fins lucrativos e também prevê multa de R$ 6,4 mil por animal. Segundo o assessor jurídico da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luciano Marchesini, a lei está vingente, mas cada município deve fazer a fiscalização. “Em Curitiba, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) faz a fiscalização junto com a Força Verde da Polícia Militar. Havendo denúncia, eles têm total legitimidade para intervir e recolher os animais”, afirma. Segundo Marchesini, a empresa Feroz entrou com liminar para continuar funcionando, mas ela foi cassada. A situação atual, de acor­­do com o assessor jurídico, está sob responsabilidade do IAP.
Havia também uma lei municipal que proíbe a locação de cães. Contudo, em 2010, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) a considerou inconstitucional, depois de ação impetrada pela própria empresa.
De acordo com a administradora da SPAC, Soraya Simon, a empresa também anuncia que adota animais de grande porte. “É importante que a população fique atenta que existem consequências por doar animais para essas empresas. Além de viver em solidão, eles serão descartados quando não servirem mais”, afirma.
Os advogados da empresa foram procurados, mas preferiram não dar declarações.

Polícia Ambiental resgata pássaros silvestres que viviam em cativeiro, no Paraná



26 de janeiro de 2013 às 15:10

Foto: Divulgação do BPMA
A equipe da Polícia Militar Ambiental do pelotão de Londrina (PR), do posto policial ambiental da cidade de São Sebastião da Amoreira, recebeu uma denúncia anônima, na última sexta-feira (25), de que pássaros silvestres estavam sendo capturados e mantidos em cativeiro na cidade de Assai, a cerca de 65 km de Londrina.
Ao chegar a residência, os policiais constaram várias gaiolas com pássaros silvestres em cativeiro.
Ao todo foram localizados nove pássaros, sendo eles, três pássaros da espécie Sabiá, dois pássaros da espécie trinca ferro, um pássaro Preto, um Pássaro da espécie Azulão, um Pássaro Galo da Campina e um Pássaro da espécie Melro, sendo o melro um  pássaro com origem natural da Serra do Mar.
Algumas aves ainda apresentavam comportamento de captura recente, e se debatiam no interior das gaiolas, e por isso, depois de avaliação de veterinário, será verificado a condição de soltura imediata ou o encaminhamento a um CETAS, para depois reinserção em habitat natural.
Todas aves foram resgatadas e encaminhadas a Sede do Posto Policial Militar Ambiental de São Sebastião da Amoreira. Assim o acusado, um homem de 62 anos de idade, responderá por crime ambiental de caça e captura de animais silvestres, de acordo com a lei Federal de crimes ambientais 9605/98, sendo submetido a termo circunstanciado de infração penal.
Os Policiais Militares Ambientais continuam as operações na região, visando a conscientização e mudança de comportamento das pessoas para que permitam que os pássaros nativos continuem livres, pois pertencem a natureza, e não são propriedade particular.
A polícia agradeceu as diversas denuncias recebidas e solicita que a comunidade continue denunciando os crimes para que possam fazer as devidas apreensões e posterior solturas.
É ordem direta do governador Beto Richa e do comandante do BPMA, Tenente Coronel Chehade Elias Geha que as ações de proteção ambiental sejam intensificadas, e o meio ambiente seja protegido para as gerações futuras.
Todo cidadão pode ser um defensor da natureza e ajudar no combate aos crimes ambientais denunciando a qualquer hora, em todo o estado do Paraná, os crimes ambientais através do telefone (43) 3341-7733, em Londrina e região.
Fonte: Bem Paraná

Coleta genética garante futuro de árvores raras



Sociedade Chauá/ Divulgação
Sociedade Chauá/ Divulgação / Pesquisador Pablo Hoffmann marca um dos “achados”Pesquisador Pablo Hoffmann marca um dos “achados”
CADASTRO DE MATRIZES

Espécies saudáveis e adultas fornecem dados para pesquisa sobre exemplares da Mata Atlântica que estão ameaçadas


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23/01/2013 | 00:21 | KATIA BREMBATTI
Incentivo
Edital garante dinheiro para 13 projetos de pesquisa no Paraná
Ao total, R$ 1,5 milhão deve ser aplicado em 31 novos projetos aprovados pela seleção organizada pela Fundação Boticário e pela Fundação Araucária. Destes, 13 são do Paraná. Concorreram aos recursos 283 propostas de todo o país. Leide Takahashi, gerente de projetos ambientais da Fundação Boticário, explica que os trabalhos são avaliados por 150 consultores voluntários. Para ela, o sistema de edital, além de permitir igualdade de concorrência, leva a um processo de profissionalização das propostas.
Entre os projetos aprovados estão “Prevenção e controle de espécies arbóreas exóticas invasoras nas unidades de conservação de Curitiba” e “Exploração de frutos da palmeira juçara como estratégia para conservação da espécie e alternativa de renda para agricultores familiares, quilombolas e outras comunidades tradicionais do Litoral do Paraná”. Desde 1991 a Fundação Boticário financia projetos por meio da seleção por edital. A próxima chamada abre no final de janeiro e vai até 31 de março. (KB)
A parte mais empolgante do trabalho dos pesquisadores Pablo Melo Hoffmann e Christopher Thomas Blum é entrar na mata em busca de árvores raras ou ameaçadas da floresta de Araucária. Eles procuram por exemplares saudáveis e adultos que possam ser fornecedores de material genético capaz de assegurar que as espécies não desapareçam no futuro. Por enquanto, o trabalho de dois anos já deu frutos – ou melhor, sementes e mudas. Mas há muito mais a fazer: das 88 “procuradas”, apenas 30 foram localizadas até agora.
Os engenheiros florestais já percorreram dez cidades, como Lapa, São João do Triunfo e Palmas, em busca de áreas de preservação ou unidades públicas de conservação que possam “esconder” árvores conhecidas (mas cada vez menos encontradas), como Imbuia e Canela Sassafrás, outras menos famosas, como Saputa e Canemaçu, e até espécies que não têm nome popular – apenas denominação científica. Até agora foram cadastrados 492 exemplares. As árvores recebem uma plaqueta, são marcadas com fita plástica e uma tinta especial azul, e têm a localização por GPS registrada. As descobertas em campo foram para viveiros, onde as características de germinação de cada espécie passaram a ser estudadas.
“Ter um banco de dados sobre matrizes é o primeiro passo para a criação de um banco de sementes. E, de certa forma, um cadastro de matrizes é mais importante que um banco porque algumas sementes perdem a capacidade de germinar depois de um tempo guardadas”, comenta Blum. O trabalho é desenvolvido pela Sociedade Chauá e é um dos financiados pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (veja acima). Foram R$ 40 mil para a primeira fase, que terminou em 2012, e mais R$ 40 mil para a etapa que começa agora.


http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/meio-ambiente/conteudo.phtml?tl=1&id=1338309&tit=Coleta-genetica-garante-futuro-de-arvores-raras

Os desafios atuais do Direito Ambiental

ARTIGO
* Este artigo é um dos oito selecionados no Concurso Jurídico Cultural, realizado pelo caderno Justiça e Direito, no final do ano passado

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25/01/2013 | 00:12 | SOFIA CAROLINA JACOB DE PAULA, ADVOGADA
É de conhecimento público que nossa legislação ambiental é das mais abrangentes e avançadas do mundo, porém, os desafios a serem guerreados são de ordem prática e visíveis em nosso cotidiano. Em 2012, ano eleitoral, grande discussão se fez em torno da questão dos resíduos sólidos, sejam eles residenciais, comerciais, agrícolas, industriais, hospitalares ou mesmo o entulho da construção civil. Nosso país está entre os cinco mais poluidores do mundo e produz diariamente mais de 150 milhões de toneladas de lixo.
Com o intuito de reduzir os impactos causados ao meio ambiente e cumprir o dever internacional da sustentabilidade urbana, a Lei nº 12.305/2010, aprovada após 20 anos de tramitação no Congresso Nacional, prevê, dentre outras medidas, o fim dos lixões até 2014, a implantação de coleta seletiva, com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, a logística reversa e a compostagem dos resíduos úmidos.
Vale lembrar que atualmente, apenas 12% de todo o material coletado no o país é reciclado, por falta de estrutura e principalmente iniciativa política. A nova política pretende elevar esse índice para 25% até 2015. Enorme desafio para o poder público e para o setor privado pátrio, especialmente para os municípios, titulares dos serviços de limpeza pública, agora proibidos expressamente de manter ou criar lixões, pois deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só devem ser depositados resíduos de características inviáveis para reaproveitamento ou compostagem.
A mesma lei estabeleceu ainda que, após agosto de 2012, a União apenas poderá firmar convênios e contratos para o repasse de recursos federais para estados e municípios, em ações relacionadas com esse tema, se eles tiverem formulado seus planos de gestão de resíduos sólidos. Pois bem. Mas qual seria o papel de nós, consumidores? Em estudo recente, constatou-se que a produção individual de resíduos sólidos brasileira está cada vez mais próxima aos números atingidos nos países mais desenvolvidos. Cada um de nós gera em média 1,213 kg de lixo por dia, na Europa a média é de 1,298kg/habitante, enquanto os americanos, maiores poluidores do planeta, produzem cerca de 2,8kg/habitante por dia.
Em algumas cidades do mundo, o poder público impõe penalidades aos locais onde a separação de lixo não ocorre ou é manejada de forma inadequada. Outra medida em uso é o incentivo municipal, ou seja, os moradores que se comprometem a separar os resíduos orgânicos dos recicláveis corretamente não pagam a taxa de lixo, como já acontece na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.
Levando em consideração essas práticas governamentais e acordos internacionais, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dispõe sobre a chamada “responsabilidade compartilhada” a respeito da geração dos resíduos entre os entes públicos, comércio, indústria e consumidores, prevendo sanções às pessoas físicas e jurídicas, sejam de direito público ou privado, de modo a responsabilizar os produtores e, em certos casos, até os consumidores pela destinação e tratamento correto dos materiais descartados. Toda a cadeia de consumo tornou-se responsável, desde o fabricante até o consumidor final.
Assim, no prisma da responsabilidade compartilhada, os consumidores finais estão também responsabilizados e terão de acondicionar de forma adequada seu lixo para a coleta, inclusive fazendo a separação para a coleta seletiva caso houver.
Mas em termos práticos, como realizar a fiscalização? Como aplicar as sanções? Pairam diversas dúvidas e controvérsias sobre o tema. Por mais que o poder público se faça valer de todos os instrumentos disponibilizados pela legislação vigente, a sociedade civil deve ser a maior interessada no cumprimento das ousadas metas estabelecidas na PNRS. Para tanto, educação e conscientização ambiental da sociedade como um todo devem estar de mãos dadas a uma coleta de resíduos organizada e eficiente, nos moldes propostos pela PNRS. Esclarecer a população sobre o que é lixo orgânico e o que pode ser reutilizado, bem como o modo de separação de lixo reciclável que maximize a reciclagem, como não amassar folhas de papel, por exemplo, são medidas necessárias e merecem atenção especial do estado.
Precisamos de um esforço conjunto entre empresas e governos para abraçar a causa da conscientização da população, com investimentos em programas de educação ambiental desde a infância, fomentando a capacidade cognitiva para uma leitura do cotidiano com uma mais visão ambiental, com capacitação apropriada dos educadores, para não apenas cumprirmos com o disposto legal, mas principalmente termos um meio ambiente mais saudável hoje e para as próximas gerações



.http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/artigos/conteudo.phtml?tl=1&id=1338618&tit=Os-desafios-atuais-do-Direito-Ambiental

domingo, 13 de janeiro de 2013

Vereador de Curitiba propõe Dia Mundial do Vegetarianismo

Projeto de lei cria o Dia Municipal do Vegetarianismo
Postado em 13 de Janeiro de 2013

Dia 01 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Vegetarianismo, e comunidades vegetarianas de todo o mundo celebram todos os anos essa data, com o objetivo de promover a alegria, a compaixão e incentivar a melhoria de vida de quem opta por esse tipo de alimentação, trazendo à tona questões pertinentes à ética, ao meio ambiente e à saúde.
Professor Galdino (PSDB) é um grande incentivador do vegetarianismo, por isso, protocolou um projeto de lei que institui o dia 01 de outubro também como o Dia Municipal do Vegetarianismo.
O que é?
O vegetarianismo tem origem milenar. Consiste num regime alimentar em que não se come carne de qualquer espécie. Os primeiros povos a aderir esse tipo de alimentação foram os budistas e indianos. O vegetarianismo é mais do que um tipo de dieta. É uma filosofia de vida.
Geralmente as pessoas optam por esse tipo de alimentação devido às suas crenças religiosas ou filosóficas, sendo contra o sacrifício de animais ou ainda por acreditarem ser uma opção de vida muito mais saudável para si e para o planeta.
Existem basicamente 3 tipos de vegetarianos:
1) Ovos - lacto - vegetarianos = São os que consomem tudo que é usado na alimentação comum, exceto as carnes de animais;
2) Lacto-vegetarianos = São os que consomem tudo que é usado na alimentação comum, exceto as carnes de animais, bem como os ovos;
3) Vegetarianos puros ou Vegans = São os que fazem uma alimentação sem carnes, sem ovos e sem laticínios.
Quando a dieta vegetariana está balanceada e correspondente às quantidades adequadas de proteínas e calorias, não há problemas em trocar o cardápio de carne animal por um cardápio vegetariano.
Um regime sem carne diminui o consumo de gorduras saturadas, reduzindo, assim, o risco de doenças cardiovasculares, o índice de obesidade, a incidência de alcoolismo e a probabilidade de ter problemas de saúde.
Uma dieta vegetariana planejada fornece todas as vitaminas e minerais necessários, além de apresentar as quantidades balanceadas de carboidratos, proteínas e gorduras. É importante ressaltar que, se a dieta for mal planejada ou muito restrita (excluindo todos os alimentos de origem animal), ela pode contribuir para o surgimento de deficiências nutricionais, devido a uma maior dificuldade de se atingir a quantidade de proteínas e de algumas vitaminas e minerais, necessários para um bom funcionamento do organismo.

fonte: www.professorgaldino.com.br

A melhor época para “fazer a feira” em Curitiba


Vida e Cidadania

Domingo, 13/01/2013

VIDA PRÁTICA

 /
ALIMENTAÇÃO

Ficar atento à sazonalidade na produção de frutas, verduras e legumes ajuda a gastar menos e se alimentar com mais qualidade

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Publicado em 11/01/2013 | RAFAELA BORTOLIN
Em tempos de inflação em alta, uma dica simples é praticamente infalível para quem quer se alimentar com qualidade sem gastar muito: ter em mente a sazonalidade das frutas, verduras e legumes antes de ir às compras.
Quem entende do assunto garante que ajuda muito ficar de olho nos meses de maior produção e comercialização dos produtos para descobrir a época em que a oferta é maior e, consequentemente, os preços estão mais baixos em relação a outros períodos do ano.
Segundo ele, quando o alimento está na época, há poucas interferências na produção, o que exige uma variação me­­nor no preço. “Com o uso mais reduzido de insumos, agro­­tóxicos e hormônios no cul­­tivo, o produtor gasta menos e o preço fica mais em con­­ta”, diz.“Devido à quantidade, a ten­­dência é que, durante a épo­­ca, o consumidor pague mais por produtos diferen­­cia­­dos, mas tenha acesso a ali­­mentos de qualidade e pre­­ços razoáveis. Fora dela, o preço é alto e a qualidade nem sempre é a ideal”, explica o engenheiro agrônomo da Com­­panhia de Entrepostos e Ar­­mazéns Gerais de São Paulo (Cea­­gesp) Gabriel de Almeida.
Além das vantagens no preço, a saúde também agradece. Em longo prazo, o consumo de agrotóxicos e hormônios em excesso pode gerar acúmulo de substâncias tóxicas no organismo, levando à intoxicação e sintomas como náusea, vômito e prostração em casos extremos.
O coordenador do curso Técnico em Agropecuária do TECPUC, Jorge Daniel Mikos, explica que escolher produtos da época também é um ótimo jeito de agradar ao paladar. “Agora é época de milho verde, melancia, ameixa e pêssego saírem para o mercado, então são produtos que chegam aos distribuidores frescos, com mais qualidade e sabor”, destaca.
Como saber
Para saber se você está consumindo um produto da época não tem jeito: é preciso ficar de olho nas informações e calendários apresentados por entidades como o Ceasa, ser criterioso durante as visitas aos supermercados e preferir os produtos nacionais ao invés dos importados.
“O ideal é ter uma tabela com as melhores datas de compra, ser bem observador durante as idas ao supermercado e, se possível, comparar preços”, reforça Almeida.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br, 11.01.2013