domingo, 31 de agosto de 2014

PROPOSTAS DE UMA PLATAFORMA MÍNIMA DE DEFESA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS - PARANÁ 2014



Escola Estadual Ângelo Trevisan: educação nota 10, espelho para Movimento SOSBICHO e IPAEC

Escola Estadual Ângelo Trevisan: educação nota 10, espelho para Movimento SOSBICHO e IPAEC

O Movimento SOSBICHO e o IPAEC – Instituto de Proteção Animal e Exercício da Cidadania têm motivos de sobra para se orgulhar, pois foram recebidos de braços abertos para desenvolver suas ações educativas na Escola Estadual Ângelo Trevisan, que fica na rua do mesmo nome, no lindo Bairro de Santa Felicidade, em Curitiba – PR. 


Um dos motivos de tanta alegria é que esta escola é uma escola de sucesso ! Por quê ? Porque atingiu um dos melhores índices do IDEB 2011, graças à boa gestão e comprometimentos de administradores escolares e dos professores. Todo o corpo pedagógico comprometido com a boa ética, com a transformação do espaço escolar e a busca de bons resultados. *

Só de chegar na escola já se pode observar o cuidado com a limpeza do pátio, com os jardins, com a docilidade e alegria da recepção, das mensagens afixadas, a gentileza e educação dos servidores. E dos estudantes !




Fomos convidados para preparar os alunos da 6ª. série para a semana cultural que se inicia dia 29 de agosto. Tema desenvolvido: o respeito a todas as formas de vida.

Muita atenção, interesse a alegria, fizeram da tarde do dia 19 de agosto um luxo para nós ! E não foram só os 30 alunos, as professoras Simone e Nicoly que dialogaram conosco, além das dezenas de alunos na área coletiva interna, no preparo de seus trabalhos: no recreio, a sala os professores foi cenário de preguntas e respostas, de diálogo profícuo e multiplicador entre a equipe pedagógica e os educadores das nossas organizações.

O resultado não poderiam ser melhor: que belos trabalhos foram produzidos pelos alunos !
Surpreendentes na compreensão do tema e na esperada associação com os diversos âmbitos da existência humana.






Trabalhamos com educação ambiental humanitária onde o que se busca é a formação e o fortalecimento de valores, não importa em que área de nossa existência.
Falamos de direitos, de responsabilidade, de cidadania, de solidariedade, de gratidão, de amor. E isto vale para tudo !
Bonecos, vídeos, diálogos animadíssimos e produção de cartazes com mensagens, utilizando-se técnicas de desenho, pintura, etc.



 



A exposição dos trabalhos, juntamente com os demais que estão sendo produzidos na Escola Estadual Ângelo Trevisan, cujo tema deste ano é “Cidadania”, começa no dia 29 de agosto de 2014.
Promessas de trabalhos futuros !


*http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/conteudo.phtml?id=1288142
...” O segredo do sucesso das escolas que tiveram as melhores colocações no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011 não se trata de nenhuma inovação educacional ou tecnológica. Pelo contrário. Todas seguem um modelo tradicional de organização, disciplina e cobrança de resultado, uma fórmula que pode ser aplicada em qualquer lugar, sem mistério.
Para que esse modelo funcione, o primeiro passo é uma boa gestão. Diretores comprometidos e rigorosos são capazes de transformar o espaço escolar e conquistar bons resultados. Na Escola Estadual Ângelo Trevisan, de Curitiba, – 3.º lugar do Paraná nos anos finais do ensino fundamental, com nota 6,1 – a diretora Gorete Stival Paula cobra a participação dos pais na educação dos filhos. Ela chega a fazer mais de quatro sessões de uma mesma reunião até que todos os pais compareçam. “Faço assim [convoca quantas reuniões for preciso] até que todos venham e conversem com as professoras para saber como seu filho está na escola”, comenta.”...

Check list
Ao visitar uma escola, esteja atento a características que ajudam as instituições a alcançarem ótima colocação no Ideb:
• Disciplina.
• Aula de reforço em contraturno em todos os bimestres.
• Limpeza e organização do espaço físico.
• Valorização do professor, incentivando que ele trabalhe por muitos anos na mesma escola.
• Participação dos pais nas reuniões bimestrais.
• Turmas pequenas, o que possibilita o professor dar atenção igual a todos os alunos.
• Diretores comprometidos e exigentes.
• Planejamento pedagógico seguido à risca.
• Recurso da APMF para a compra de materiais que faltam.
• Atividades extracurriculares que complementam assuntos vistos em sala.
• Colaboração da comunidade, como a liberação de espaços que faltam nas escolas, a exemplo de quadras de esporte e salão de eventos.
Valorização
A valorização do professor e o reconhecimento do seu trabalho fazem com que ele se sinta motivado a continuar os estudos e aprimorar o currículo. No Colégio Militar de Curitiba, por exemplo, 63% dos docentes civis têm mestrado, sendo que parte deles tem dedicação exclusiva. Já em Foz do Iguaçu, os professores de todas as escolas da rede municipal recebem 14º salário quando a instituição em que trabalham atinge uma meta estabelecida para o Ideb. Dependendo do resultado, até um 15º salário pode ser incorporado.


3a. Mostra Científica e Cultural da Escola Estadual Angelo Trevisan e a responsabilidade com os animais como cidadania

Dia 29 de agosto de 2014 foi de grande alegria para todos, pais, alunos professores, protetores de animais e educadores pelo respeito a todas as formas de vida: "Seja cidadão, cuide bem do seu amigão."


Bem vindos a um mundo melhor !

O tema da 3a. Mostra Cientifica e Cultural da Escola Estadual Angelo Trevisan tem como tema deste ano a "Cidadania" e de forma muito sábia as professoras Nicoly e Simone - da 6a. série, desenvolveram a responsabilidade e o respeito para com os animais com uma das formas de exercício da cidadania.


Professoras Simone e Nicoly: com professores assim o mundo tá feito !

Estratégias educativas pelo Movimento SOSBICHO e IPAEC

O Movimento SOSBICHO e o IPAEC foram chamados para desenvolverem uma oficina nos dias que antecederam a Mostra, para que os alunos pudessem produzir seus trabalhos com a motivação e preparação necessária.

Não deu outra !
Trabalhos produzidos pelos alunos na oficina Movimento SOSBICHO e IPAEC


Estação Guarda Responsável: aprender-ensinar-aprender !

Teatrinho: texto e montagem pelos alunos !

Trupe Família Feliz !!! brincadeirinha !

Avançando no conhecimento


O resultado do trabalho das professoras e seus alunos foi fenomenal !


Não há limites para a criatividade

Pais, alunos, professores, convidados: um dia de muita sabedodoria !

Foi preparada uma sala onde pai, alunos, professores e quem mais viesse pudesse visitar e compreender o que significa o respeito aos animais.
Beleza: teatro (tudo feito pelo alunos !); exposição de fotos; exposição dos trabalhos produzidos na nossa oficina; estações com explicações sobre guarda responsável; pesquisas; homenagens a nós !!!!!; vídeos e palestras ! Quantos chegavam tinha direitos a uma sessão completa. Haja fôlego !

E de lambuja, estava lá a AVAN - Associação Vida Animal, com seus filhotes para adoção. E não é que alguns cãezinhos sortudos vão ter uma casinha só para eles, com uma família só para eles ? Educação-ação minha gente !


Filhotes da AVAN para adoção: final feliz !
Todo mundo quer fazer uma agradinho !

Visita da companheira Sanda, da AVAN: companheirismo

Estava ali: o retrato do abandono, que é fruto da irresponsabilidade de pessoas e da falta de políticas preventivas e curativas ! Mas também estava ali a solução: compaixão, corações abertos, compromisso com a vida ! Viva !!!!

Nós, educadoras do Movimento SOSBICHO e IPAEC, é claro, ficamos para lá de felizes (uma pontinha de orgulho sim!) porque ajudamos um pouquinho para fazer uma vida melhor para os bichos e pessoas melhores para o nosso mundo.

Esta 6a. série não é igual às outras: é melhor !
Aprendeu e ensinou amor, solidariedade, cidadania, respeito, compaixão, ética, beleza.

Estas professoras, Simone e Nicoly, também não são iguais às outras: são melhores!
Ensinaram a todos que a mudança do mundo está em nossas mãos!


Educadoras Laelia, Nicoly, Leyla e Simone

Valeu ! 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Você já ouviu falar do Movimento Chipko ?

Movimento Chipko é um movimento ecológico que floresce na Índia desde os anos 1970.

Nasceu como resultado de inúmeras iniciativas independentes em comunidades que buscavam a proteção da florestas como meio de salvar seus meios tradicionais de subsistência através do uso sustentável. Seus primeiros líderes e principais ativistas foram em geral mulheres, mas alguns homens também se destacaram. Seu método de atuação se caracterizou pela resistência pacífica, inspirada no modelo deMahatma Gandhi e atendendo ao seu apelo para que as mulheres, que permaneciam à sombra dos homens na cultura indiana, se juntassem à luta nacionalista, sensibilizando-as particularmente porque eram elas as principais responsáveis pelo trabalho agrícola e pela geração da renda do campo. O nome significa "abraço", já que as mulheres costumavam formar barreiras com seus corpos em torno de árvores para evitar seu corte.
A primeira atividade do Movimento organizado ocorreu em abril de 1973, em Uttar Pradesh, onde Gaura Devi mobilizou 27 mulheres para enfrentar os madeireiros. Nos anos seguintes ele se disseminou por vários locais, conquistando importantes vitórias, como o banimento docorte de árvores em várias províncias indianas. Permanecia também envolvido no atendimento de vítimas de desastres naturais.
O Movimento atraiu atenção mundial. Na análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Movimento Chipko "está produzindo uma revolução socioeconômica ao ganhar controle sobre seus recursos florestais, retirando-o das mãos de uma burocraciadistante que está preocupada em vender as florestas para produzir bens de consumo voltados às cidades".Segundo a professora universitária Shobita Jain, "as mulheres que participavam do Movimento Chipko se tornaram mais conscientes de suas potencialidades e agora estão exigindo participação nas decisões de suas comunidades"

Texto retirado da Enciclopedia Livre Wikipedia

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ação Educativa - Profuncionários - SEED PR - Respeito a todas as formas de vida: a conexão da violência.

As crianças aprendem também pela imitação: é peciso reconhecer os sinais da violência para quebrar o seu ciclo

Ação educativa com alunos do processo de formação continuada da Seed/ Pr, Profuncionarios, com 60 funcionários da escolas estaduais. O tema desenvolvido foi O respeito a todas as formas de vidas: as conexões da violência. Palestras, vídeos, diálogos. Nossa sempre parceria com o IPAEC.

Agradecemos aos alunos e alunas pelo interesse e participação e à Coordenadora e Professoras pelo convite e oportunidade de levarmos temas tão importante a este público que, no dia a dia dos ambientes escolares podem, a partir da tomada de consciência e da habilitação necessária, promover as mudanças para melhor reconhecer as linguagens da violência e suas conexões. Tornarem-se exemplo para a cultura e pratica da 
paz.

Ensinar a amar e respeitar os animais é um dos caminhos para buscar o respeito humano.

As crianças que observam seus pais cometendo crueldades contra os animais aprendem que este comportamento é normal e aceitável !

Pesquisas têm comprovado que a violência contra animais é um indicador da violência contra humanos.
E vice-versa !
Assim, todos devem estar atentos aos sinais de violência e tornarem-se pró-ativos desenvolvendo atitudes amorosas, compassivas, antiespecistas, baseadas no respeito à vida de todos os seres.
E quem atua no meio escolar está comprometivo com a formação de seres humanos, mesmo que não esteja em uma sala de aula: o ambiente escolar é o espaço para o fortalecimento de valores.

Nossa plateia acolheu nossa mensagem ! Nós agradecemos !


Dia 09 de agosto, Colegio Estadual Julia Wanderley, Curitiba, Pr

Coodenadores e professores do Profuncionários e Educadoras Laelia Tonhozi (Movimento SOSBICHO) e Leyla Orilio (IPAEC)


A educação para a paz na escola

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?id=1489145&tit=A-educacao-para-a-paz-na-escola

Publicado em 06/08/2014 | 

Escolas públicas e privadas têm, entre suas demandas atuais, a questão das múltiplas formas de violência. Desde a violência direta das incivilidades (falta de respeito, grosseria) até a violência estrutural (desigualdades sociais) que perpassa as relações humanas, interpessoais e intergrupais, o cotidiano das convivências escolares pede novas formas de intervenção.
Apontaremos algumas reflexões da educação para a paz nas escolas. Antes, é importante reafirmar que a educação não se limita mais à mera instrução. No século 21, a única educação possível é aquela que entende o aluno como ser humano, com suas possibilidades, limites, diferentes realidades e suas contradições.
Nesse contexto, crescem os projetos relacionados à educação para a paz nas instituições escolares. Tais projetos têm alguns pontos a destacar. Primeiro, são considerados como um “tema transversal”, ou seja, não são fragmentados em uma “aula” de paz. É um movimento da escola, pensado desde a equipe de gestão, explicitado no projeto pedagógico, declarando que a escola, dentro da comunidade, assume o desafio do enfrentamento às violências, valorizando as convivências, entendendo que as relações humanas são essenciais para o aprendizado curricular e dos elementos da educação integral, como cidadania crítica, ética, solidariedade e respeito.
O segundo ponto dos projetos de educação para a paz é o foco em uma pedagogia dos valores humanos. As relações não violentas dependem de valores de convivência sólidos, claros e construídos no coletivo. Insistimos que não basta falar de valores, é necessário vivê-los no cotidiano da escola. Valores universais precisam ser refletidos e dialogados no dia a dia e não tomados como “cartilha”. Construir ou reconstruir valores é fundamental.
Aliás, o diálogo é o elemento chave que mostra a terceira dimensão da educação para a paz nas escolas, que é o entendimento pedagógico do conflito. Se conflitos são inerentes às relações humanas, entendidos como espaço onde pessoas ou grupos têm perspectivas diferentes, podemos dizer que os conflitos são traços marcantes das instituições educacionais, devido à diversidade da sociedade. Em educação, os conflitos precisam ser pensados como oportunidades de crescimento. Assim, práticas restaurativas e mediação de conflitos passam a figurar na agenda educacional atual.
Igualmente importante, o quarto ponto é entender que projetos de educação para a paz não podem ser pensados apenas como o contrário às violências maiores na escola. É um erro supor a educação para a paz como antídoto milagroso para a violência, assim como outro erro é acreditar que desenhar pombinhas brancas e cantar belas músicas algumas vezes ao ano terão algum efeito. Paz não é o apenas o contrário de guerra ou de violência agressiva. Paz é o fortalecimento de situações positivas e saudáveis de convivência, expressa por uma civilização educada, crítica e consciente, que aos poucos substitui situações não desejadas por valores e atitudes desejadas, ou seja, mais respeitosas, solidárias, responsáveis – em uma palavra, humanas.
Se a humanidade foi tão fecunda para aprender tantas formas de violência, podemos aprender igualmente a não violência. As instituições educacionais são muito importantes nesse caminho!
Nei Alberto Salles Filho é coordenador do Núcleo de Educação para a Paz da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Convite: Reunião FDDA Curitiba dia 13 de agosto - construção Plataforma de Políticas Públicas para os animais



Convidamos a todos para a reunião ordinária do FDDA Curitiba que se realizará  no dia 13 de agosto de 2014, às 19 horas.

A reunião terá como pauta a construção de sua plataforma de políticas públicas para os animais, em vista das eleições estaduais e fededais, para ampla divulgação, como vem fazendo em todos os pleitos eleitorais, desde a sua fundação em 2005.

Local: Sindicato dos Jornalista Profissionais do Paraná, localizado em frente à Praça Carlos Gomes, ao lado da Caixa Econômica, Centro, Curitiba - PR.

Esta reunião é aberta a todos os interessados simpatizantes com a causa das defesa dos direitos animais.

O Fórum e Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região - FDDA Curitiba, foi fundado em 2005 para propor e acompanhar as políticas públicas para a garantia dos direitos animais. É constituído por entidades, movimentos e ativistas independentes e regido por uma Carta de Princípios.

Reúne-se ordinariamente todos os meses e extraordináriamente todas as vezes que considera necessário.

Calendário das reuniões de 2014:

13 de agosto
10 de setembro
15 de outubro
12 de novembro
10 de dezembro

Se você é militante ou simpatizante da causa, venha fazer parte do FDDA Curitiba.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Ligação entre a violência contra animais e a violência contra seres humanos


http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=404&Itemid=103


A Humane Society of the United States (HSUS) é a primeira organização a conduzir um estudo nacional examinando a predominância de violência humana em situações que envolvem crueldade contra animais.O estudo da HSUS, conduzido de janeiro a dezembro de 2000, aponta números de pessoas que maltratam animais, tipos de animais maltratados e incidentes de violência em família nos casos mais comuns de crueldade contra animais, nos Estados Unidos.
Os resultados de um ano de estudo, descritos abaixo em detalhes, mostram que um número extremamente alto de de casos de crueldade intencional foram cometidos por adolescentes do sexo masculino, com idade inferior a 18 anos. Além disso, a pesquisa mostra que grande número de casos de crueldade intencional contra animais, também envolvem algum tipo de violência familiar, seja violência doméstica, maus tratos contra crianças ou idosos.
A HSUS compilou informações de 1624 casos de crueldade contra animais que ocorreram nos EUA no ano de 2000. Os relatos são de fontes bem documentadas, como a mídia e associações protetoras de animais locais. Desses casos, 922 envolvem violência intencional e 504 envolvem extrema negligência. O que se segue é uma avaliação do número de pessoas que cometeram maus tratos, tipos de abusos, outras formas de violência e número de pessoas que cometeram crueldade intencional.
Quem são os autores dos crimes?
Os do sexo masculino são responsáveis por 76% dos casos no geral e 94 % dos casos de crueldade intencional. Enquanto mulheres são responsáveis por apenas 24% do total, elas são responsáveis por 24% dos casos de severa negligência, incluindo 68% de casos de pessoas que criam muitos animais juntos.
Em casos de crueldade contra animais proposital, a maioria dos infratores era do sexo masculino e a maioria estava na faixa de menos de 18 anos: 31% cometido por adolescentes com idade inferior a 18 anos ( 94% por adolescentes do sexo masculino); 4 % cometido por crianças com idade inferior a 12 anos.
Existe uma ligação entre crueldade contra animais e violência humana?
Quase um quarto de todos os casos de crueldade contra animais proposital, envolve alguma forma de violência familiar. Violência doméstica foi a forma mais reportada, seguida por abusos contra crianças e pessoas idosas.
21% dos casos de crueldade contra animais intencional também envolvem alguma forma de violência familiar.
13% envolvem violência doméstica. Nesses caso, o culpado abusa do parceiro ou cônjuge, forçando a vítima a testemunhar atos de crueldade contra animais.
7% diz respeito a abusos contra crianças. Nesses caso o culpado abusa de suas crianças e (ou) forca a vítima a testemunhar atos de crueldade contra animais.
1% envolve abuso de idosos. Nesses casos, o culpado abusa do idoso e ou força a vítima a testemunhar atos de crueldade contra animais.
Quem são as vítimas?
Animais de companhia são os alvos mais freqüentes de crueldade, principalmente os cães ( 76% de todos os animais de companhia) que são comumente mais relatados que casos de crueldade contra gatos ( 19% de todos os animais de estimação). Esse número baixo de incidências, não corresponde ao que dizem os que trabalham na causa e isso sugere que o público, a mídia e os reforços das Leis, parecem dar menos importância para casos de crueldade contra gatos, que para casos que envolvem crueldade contra cães.
O que se segue é uma análise dos animais vítimas de crueldade neste estudo: 76% dos casos envolvem animais de companhia.
12% dos casos envolvem animais de fazendas.
7% dos casos envolvem animais selvagens.
5% dos casos envolvem múltiplos tipos de animais.
Que tipo de crueldade é cometida contra animais?
Mais de 57% dos casos revistos foram caracterizados como abuso intencional ou tortura, 31% envolvem negligência extrema, incluindo deixar o animal passar fome e sem cuidados básicos, e 12% envolvem ambos, negligência e crueldade direta.
Nos casos de crueldade contra animais intencional, as ofensas mais comuns são tiros, espancamento, arremesso do animal e (ou) mutilação.
33% dos caso envolvem tiros
14% dos casos envolvem espancamento
8% dos casos envolvem arremesso do animal
8% dos casos envolvem mutilação
6% dos casos envolvem queimaduras
6% dos casos envolvem envenenamento
5% dos casos envolvem facadas
4% dos casos envolvem rinhas
4% dos casos envolvem chutes
2% dos casos envolvem sexual abuso contra animais
2% dos casos envolvem afogamento
2% dos casos envolvem enforcamento
6% dos casos envolvem outras formas de violência intencional
Quantos animais são afetados?
Fica impossível dizer quantos animais sofrem ou estão em risco de serem vítimas de crueldade, porque no momento não h· no País um sistema de reforço de leis ou mesmo entidades pra monitorar todos os casos. Entretanto, no exemplo dos casos revistos nessa pesquisa, uma média de 3.4 animais foram vitimizados em casos de negligência. Na maioria (63%) os animais foram mortos ou tiveram que ser sacrificados devido ao resultado de seus ferimentos.
O relatório da HSUS corrobora com a mais recente pesquisa sobre a conexão entre crueldade contra animais e violência humana.
 
Apesar de ser este o primeiro estudo nacional para analisar a prevalência de violência humana em casos de crueldade contra animais, nas últimas duas décadas psicólogos, sociólogos e criminalistas têm conduzido diversos estudos para examinar a extensão de casos de crueldade contra animais em casos de violência em família. Interesse antigo na conexão entre crueldade contra animais e violência humana foi inspirado por casos contados pelo povo, compilados pelo FBI e outras agências criminalistas ligando assassinos seriais, estupradores seriais e assassinos estupradores a atos de crueldade contra animais antes da idade de 25 anos. Muitos desses casos, incluindo reportagem onde houve alegação de maus tratos a animais por David Berkowitz e Jeffrey Dahmer, têm sido amplamente divulgados pela mídia e trazido conscientização do público sobre a conexão entre violência humana e violência contra animais. Entretanto, recentes estudos e pesquisas constatando a incidência de crueldade contra animais onde h· casos de violência familiar, nos provê com evidências mais concretas.
Em 1995 pesquisadores entrevistaram uma pequena amostra de vítimas de violência doméstica que procuravam abrigo em Utah e descobriram que 71 % das que tinham animais de estimação receberam ameaças de seus agressores maltratarem ou matarem os animais da família. Estudos mais completos em 1997 e 2000, nos EUA e Canadá, corroboraram essas descobertas e examinaram o efeito que essas ameaças têm no sentido de evitar que a vítima saia dessa relação familiar abusiva. Pesquisas relacionadas a esses estudos revelam que mais de 20% das vítimas de violência doméstica afirmam terem adiado sair de uma relação afetiva abusiva, temendo a segurança dos animais de estimação. Em resposta a essa constatação, associações de bem estar animal começaram a fazer parcerias com as agências que atendem casos de violência doméstica, no sentido de desenvolver programas que propiciam abrigo emergencial temporário para os animais de estimação de vítimas de violência doméstica.
Similar aos casos de violência doméstica, os que abusam de crianças freqüentemente o fazem com animais para exercitar seu poder de controle sobre a criança .Em alguns casos forçam crianças a atos sexuais com animais ou exigem que elas matem o bicho de estimação favorito , a fim de chantageá-las para que mantenham os abusos como um segredo de família. Geralmente apenas a ameaça de machucar um animal da criança é suficiente para fazer com que ela se cale em relação às agressões que sofre. Um estudo realizado em 1983 referente ao New Jersey Division of Youth and Family Services for Child Abuse descobriu que 88% das famílias que têm animais de estimação com histórico de abuso físico, pelo menos uma pessoa cometeu crueldade contra animais. Em 2/3 dos casos o agressor é um dos pais. Entretanto em 1/3 as próprias crianças se transformam em agressores, muitas vezes imitando a violência que viram ou experimentaram, usando o animal como a vítima.
Recomendações da Humane Society of the United States: leis & soluções para a comunidade
Enquanto o estudo da HSUS é apenas uma amostra de milhares de casos de crueldade que as associações, os canis municipais e a polícia encontram a cada ano, os resultados do estudo nos dá um melhor entendimento de como crueldade contra animais se encaixa dentro de problemas maiores da comunidade e da violência em família. A alta porcentagem do envolvimento de adolescentes em atos intencionais de crueldade e a prevalência da violência em família em muitos dos casos de crueldade contra animais, sugerem a necessidade de leis e soluções na comunidade, para crueldade contra animais e violência humana.
Nos últimos anos a conscientização do público e de profissionais sobre essa conexão aumentou devido a pesquisas e muitos casos estudados. Como resultado, muitas áreas do país já começaram à ajustar leis sobre crueldade contra animais e estão desenvolvendo programas inovadores junto às comunidades designados a reduzir violência. 31 estados e o Distrito de Columbia elaboraram projetos de lei " felony level" (felony= mesmo nível de crime dos que cometem assassinato ou estupro. Sujeito a sentença severa por cometer crime considerado grave) e a maioria foi aprovada nos últimos anos. Muitos Estados também aprovaram leis exigindo avaliação psicológica e terapia para os que são presos por cometerem crueldade contra animais. Neste ano ( 2001) 18 estados estão trabalhando em leis contra crueldade (felony) melhorando as que já existem, no sentido de fazer com que esse tipo de crime seja considerado crime passível de sentença pesada. Em adição, cinco estados - Florida, Virginia, Arizona, Carolina do Sul e Massachusetts- introduziram leis que obrigam as denúncias de crueldade contra animais que chegam aos órgãos de controle Animal (canis municipais e abrigos), sejam estudadas em conjunto com denúncias contra crianças que chegam aos serviços especializados de proteção a elas.
Além dos esforços em relação à legislação, muitas comunidades americanas j· estão desenvolvendo programas anti-violência que têm a intenção de prevenção, usando a conexão violência contra animais/ violência contra humanos, para identificar e dar assistência a animais e humanos vulneráveis à posição de vítimas. Departamentos de polícia, grupos de assistência social, abrigos para vítimas de violência doméstica, educadores e outros grupos anti-violência estão trabalhando em conjunto com entidades de bem-estar animal, desenvolvendo interatividade no sentido de reduzirem violência doméstica e crueldade contra animais. Muitos desses programas se utilizam de comparações de relatos entre organizações ( que cuidam de crianças, animais e casos de violência em família) , trabalhando no sentido de encontrar uma solução conjunta.
Talvez o meio mais eficaz de se combater crueldade contra animais e violência humana seja a prevenção. A maioria dos maus tratos infligidos a animais e a humanos, é motivado por medo, ignorância e inabilidade de se ter empatia pelas necessidades e sentimentos de outros. Educação humanitária pode ser essencial para se introduzir o conhecimento de valores que podem ajudar a prevenir crianças de começarem a percorrer um caminho destrutivo. Esses esforços não podem desfazer gerações de abusos, mas eles podem ser um significado efetivo no sentido de quebrar o ciclo de violência em família, de uma geração para outra.

Texto original:  http://www.hsus.org - Humane Society of the United States

ENSINE SEUS FILHOS A AMAREM OS ANIMAIS !

Próxima atividade educativa Movimento SOSBICHO-IPAEC: Programa ProFuncionário*, da Secretaria de Estado da Educação

No dia 09 de agosto de 2014 estaremos promovendo uma aula de educação ambiental humanitária, com o tema "Respeito a Todas as formas de Vida" e "Conexões da Violência", para os funcionários da Secretaria de Estado da Educação - Paraná, que seguem o Programa ProFuncionários.

Com o desenvolvimento deste tema neste tipo de segmento se busca sensibilizar e capacitar pessoas para o bom trato aos animais. 
Busca-se fazer compreender que os animais são seres sencientes e que devem ser respeitados. Faz o link entre a violência cometida contra humanos e a violência cometida contra os animais e busca-se uma o entendimento de que há uma base comum.

O frio é frio para todos

A violências cometidas contra animais são indicadores de outros tipos de violências, de forma que, como participantes do universo educativo em que estão inseridos, os profissionais alvo deste Programa poderão atuar como multiplicadores de um novo tipo de trato com os animais e virem a contribuir para uma sociedade mais amorosa, com menos violência.

Acolher amorosamente e compassivamente os animais é um caminho para a transformação da comunidade humana.

Esta atividade conta com a parceria de IPAEC - Instituto de Proteção Animal e de Exercício da Cidadania.

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*O Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (ProFuncionário) promove a formação profissional técnica em nível médio de funcionários das instituições públicas de ensino. A formação é realizada a distância e tem duração média de dois anos, centrada em cinco habilitações: secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos, biblioteconomia e infraestrutura escolar.

O ProFuncionário segue a Política de Formação Técnica dos Profissionais da Educação, no segmento funcionários. É um programa do Ministério da Educação (MEC), realizado em parceria com os estados, municípios e Distrito Federal.http://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=97

sábado, 2 de agosto de 2014

Alegria de ensinar, alegria de aprender: Escola Estadual Aline Picheth

Semana Cultural na Escola Estadual Aline Picheth, Curitiba


Duas ações educativas foram desenvolvidas na Escola Estadual Aline Pichet pelo Movimento SOSBICHO e IPAEC, no dia 01 de agosto de 2014.




Nossas ações fizeram parte da programação da Escola, que teve mil atrações: dança, música, oficinas e exposições de artes plásticas, exposição de numismática (cédulas e moedas), etc.

Exposição de numismática: preciosidades !

Oficinas e mostra de srtes plásticas


Nossas ações tiveram como temas: “Respeito a todas as formas de vida” e “Mudanças climáticas”.
Educadoras Leyla Orilia e Laelia Tonhozi

Vídeos, diálogos, oficina de recicláveis, plantio de árvore e semeadura de pinhão, fizeram parte da nossa programação nos 6os. anos.

Oficina de cartazes sobre o tema Respeito a todas a formas de vida



Oficina de reciclados no tema Mudanças Climáticas

Oficina de recicláveis e lixinho ecológico: Educadora Isabel Carrilho no comando das dobras !
Alan registrando tudo !

Foi uma dia de muita atividade. E haja fôlego para acompanhar o pique da garotada !
A alegria de fazer bem feito !!!!!

Plantio de arvores: todo mundo quer plantar um pouquinho...

Educador Oscar Pedroso ensinando a plantar

Aprender fazendo

O plantio do pinhão

Plantio do Manacá da Serra: espécie nativa: contribuinto para o futuro do Planeta

Creio que todos aprenderam um bocadinho de tudo. E se divertiram também !!!!



Obrigada equipe do Movimento SOSBICHO !

Obrigada IPAEC pelo companheirismo de sempre !

Obrigada diretores e professores !

Educadoras Leyla Orilio, Laelia Tonhozi, Vanessa Simão, Diretora Margareth e Professora Helenise

Aluninhos e aluninhas: já estamos com saudade !!!!