sexta-feira, 29 de junho de 2012

Programação da Ecovila Pau Brasil - Natal - RN

Ecovila Paul Brasil
Restaurante Magias
Natal - RN



Agende seu fim de semana 30 de JUNHO e 01 de JULHO no Magias:
 Almoço Vegetarianos pelo Mundo:
 Melhores da Europa e Almoço Vegetarianos pelo Corpo: Estômago.
 
JUNHO - VEGETARIANOS PELO CORPO

30 JUN -  SÁB - Almoço Vegetarianos pelo Mundo: Melhores da Europa
01 JUL - DOM - Almoço Vegetarianos pelo Corpo: Estômago
 
RESERVA (ECOVILA, MAGIAS E CAMELLIA)
Sua reserva antecipada lhe trará mais conforto.
O Magias e o Camellia terão como planejar seu Bufê de uma forma sustentável.

http://www.facebook.com/ecovilapaubrasil 
JULHO
 
Mês do ANIVERSÁRIO DO MAGIAS DA TERRA – 3 anos
15 de JULHO - Almoço Especial Bufê Fechado
 Reservas antecipadas - 60 pessoas - Música ao vivo
 
SETEMBRO
 
02 - TÉCNICAS PARA O PLANTIO DE ORQUÍDEAS  
HEINZ KRICHELDORF - ORQUIDÁRIO PURPURATA - 9h às 14h30
 
16 - OFICINA DE JARDINAGEM TERAPIA E CICLOS DA VIDA
THEREZINHA EBERT – Psicoterapeuta Junguiana - 9h às 14h30
 
23 – A PRIMAVERA ESTÁ CHEGANDO – EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS
GELSA MATSUNAE – 9h às 14h30
 
OUTUBRO
 
07 – ASTROLOGIA – LÚCIA SCAVONE
14 – AMAMENTAÇÃO – CAMILA NORONHA
Sua importância para o desenvolvimento da fala e de todas as funções orais
( deglutição, mastigação e oralidade)
21 – ATIVISMO QUÂNTICO – REJANE MARIA
 
NOVEMBRO
 
CURSO PRATICANDO ALIMENTAÇÃO NATURAL
 
SEJAM MUITO BEM-VINDOS E DIVULGUEM 
Faça sua reserva antecipada por emeio ou FONE: (xxx) 84 3237 0093
Restaurante Magias da Terra - Alimentação Planetária Vegetariana
Sítio das Invenções - O Sítio Orgânico do Brasil
Ecovila Pau-Brasil - Centro de Educação e Pesquisa
HOH- Horta Orgânica Horizontal
Camellia Chá
Herbário Agroflorestal
IPABRAS - Instituto de Permacultura Pau-Brasil
Galeria Ibirapitanga Permanente
Um projeto sustentável vivo.
Região Agrícola Vale do Pium - Cinturão Verde da Capital - Natal

Quem passa por Natal - RN - tem que conhecer a Ecovila Pau Brasil

bom gosto !
A Ecovila Pau Brasil, que fica em Pium, no Cinturão Verde de Natal - RN, bem próximo ao maior cajueiro do mundo, é uma experiência sustentável de dar água na boca, em todos os sentidos !
Primeiro: porque produz os alimentos que oferece, todos orgânicos e veganos. Pratica a permacultura.
Segundo: porque chegando lá você é recebido por Larissa e Pedro, que fizeram a opção de vida para o veganismo e práticas ecológicas, fundamentados na busca da boa saúde e ao respeito a todos os seres.
Terceiro: porque é gostoso e bom demais passar algumas horas naquele canto do nordeste, que quebra com toda uma lógica de consumo irrefletido, focada no camarão e no peixe !
Sem contar que lá você tem a oportunidade de conhecer de perto um "banheiro seco", cuja  matéria estará em postagem diversa desta, para não misturar o que colocamos na boca com o que sai de nosso corpo !!!!
Amigos: vale a pena ! Estando em Natal, façam contato com nossos amigos e façam bons amigos !

Tótens na chegada

Bom gosto e harmonia

Contando histórias

Larissa adora conversar com seus clientes
permacultura

permacultura







Pelo sim, pelo não: sacolas retornáveis. A população muda seus hábitos


A adoção das sacolas retornáveis, mais do que trazer benefícios a curto prazo para o meio ambiente, reflete uma mudança de hábitos na forma de consumo das pessoas. Partimos da descartabilidade, do excesso, do consumo irrefletido, para atitudes com mais reflexão e responsabilidade, bem como de comprometimento com o destino de nosso planeta e de toda a comunidade biótica.

A notícia abaixo aponta para isto. São número importantes para deixarmos registrados e para alimentar nossas crenças de que somos construídos por valores culturais e valores e cultura, nós podemos mudar. Mesmo que seja a longo prazo.




28/06/2012 - 19h27

População que usa sacolas retornáveis no Brasil sobe para 20%


Um estudo da Kantar Worldpanel revela que a parcela da população brasileira que "sempre" utiliza sacolas retornáveis nas suas compras subiu de 14% para 20% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. A fatia que "nunca" usa as sacolas caiu de 58% para 43%, na mesma comparação.











Ainda segundo o estudo, a parcela dos que "sempre" usam sacolas retornáveis é composta, em sua maioria, por pessoas com 50 anos ou mais, integrantes de famílias de 1 a 2 pessoas e pertencentes às classes A e B. Já o grupo que "nunca" utiliza é formado por pessoas até 29 anos, com famílias de 5 ou mais pessoas e das classes D e E.
De dois anos para cá, a parcela da população que usa as bolsas ecológicas "de vez em quando" aumentou de 15% para 23%. O grupo que usa "raramente" aumentou de 13% para 14%.
Fonte: economia.uol.com.br/ultimas-noticias

Sacolas plásticas: proibir ou não ? Pontos de vista.


Duciran Farena *

Quinta, 12 de Janeiro de 2012 - 14h25
Sacolas plásticas: vale proibir?
Seria muito fácil saudar como ecológica e alvissareira a decisão tomada por algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Belo Horizonte, de proibir as sacolinhas de plástico convencionais de supermercado, obrigando o público consumidor a substitui-las por sacolas retornáveis ou de plástico biodegradável, vendidas a R$ 0,19.
Com efeito, as sacolas de plástico convencionais estão banidas em muitos lugares do mundo por seu largo tempo de decomposição (pode demorar até cem anos), por entupirem bueiros, acumularem-se em ambientes naturais, como o mangue, contaminarem mananciais e causarem a morte por sufocação da vida animal em geral - em João Pessoa é frequente encontrar nas praias tartarugas mortas pela ingestão de plástico, já que confundem as sacolas com alimento.
Contudo, há alguns aspectos que devem ser considerados, antes que iniciativas semelhantes se tornem lei no Brasil ou em João Pessoa. Em primeiro lugar, a eliminação das sacolas de plástico não é uma questão global, mas local. Nem um milésimo de grau de temperatura do futuro aquecimento global será poupado com esta medida. Já localmente, a medida tem sua importância. As sacolas de plástico são efetivamente uma tragédia urbana pelas consequências que causam em termos de entupimentos, alagamentos, além dos danos estéticos e à fauna. Campanhas educativas para o reaproveitamento e correto descarte das sacolas não produzem maiores efeitos, especialmente quando o próprio poder público falha na sua missão, mantendo, por exemplo, lixões em lugar de aterros sanitários controlados.
Seria válido, assim, proibi-las. Ocorre que da forma como isto tem sido feito pelas cidades brasileiras, certamente o objetivo não será atingido. Em primeiro lugar, a medida alcança apenas os supermercados – os outros comércios são dispensados da proibição. Além disso, o custo da obrigação ecológica está sendo inteiramente suportado pelo consumidor, que é obrigado a pagar pelas sacolas biodegradáveis (há controvérsias sobre a real degradabilidade dessas sacolas) ou comprar sacolas retornáveis (ecobags), que chegam a ser vendidas por mais de dez reais em certos supermercados – e, pior, sem qualquer garantia de que estes preços ou mesmo estes produtos serão mantidos, tão logo habituem-se os consumidores com a falta (como já ocorreu antes – basta pensar na supressão dos postos de atendimento das companhias telefônicas, do serviço de bordo nos aviões, etc.).
As grandes cadeias de supermercados obtém, logo de cara, um lucro enorme, pois estima-se que irão economizar 72 milhões de reais mensais com a medida, sem nenhum custo adicional. Isso em um momento delicado para o setor, quando enfrentam queda nos lucros (basta pensar na malograda fusão Pão de Açúcar com o Carrefour) e a concorrência crescentes dos “atacadões”, onde não é fornecida embalagem. Livram-se as redes de um custo sem antagonizar com sua clientela (afinal, é lei) e eliminam um diferencial em relação ao modelo dos atacadões, onde, pelo menos, o cliente já vai comprar ciente de que deverá providenciar sua própria embalagem, em troca da distância e dos preços mais baixos.
Como sequer há a obrigação de disponibilizar gratuitamente sacolas ou mesmo caixas de papelão (uma e outra estará ali no dia de reposição do estoque, mas sem qualquer compromisso de existências) o consumidor apenas arcará com o custo de substituição de uma indústria por outra (a das sacolas de plástico fornecidas pelo supermercado por outras compradas, biodegradáveis ou não).
Rigorosamente, os supermercados deveriam ser obrigados a trocar as sacolas de plástico por outras de papelão, estas sim, sem qualquer dúvida quanto à sua natural degradabilidade (há quem sustente que, na verdade, um polímero nunca se decompõe; o fato de ser “quebrado” nas sacolas ditas como biodegradáveis não elimina totalmente seus prejuízos ambientais). Muitos dirão que a indústria do papelão é mais poluente do que a do plástico; que as sacolas de papelão são mais caras. Nenhum obstáculo intransponível, no entanto; a indústria de papelão recicla (o que não ocorre com os sacos plásticos); quanto ao preço poderia ser fixado um limite das sacolas de papelão que o supermercado seria obrigado a fornecer gratuitamente).
O que não deveria ocorrer é a pura e simples transferência de um custo do fornecedor (não por acaso, as redes de supermercado defendem a proibição das sacolas) ao consumidor; ou a substituição de uma indústria por outra, por via de lei.
O correto seria, a nosso ver, trocar as sacolas de plástico por outras, de fibras naturais ou de pano, produzidas de forma sustentável pela economia local.
Bangladesh, país da Ásia que já foi sinônimo de miséria e subdesenvolvimento, dá o exemplo. Situado em região sujeita a tufões e períodos chuvosos - monções – prolongados, após sofrer terríveis inundações, agravadas na capital (Dacca) e principais cidades pelo entupimento da precária rede de escoamento fluvial pelas sacolas plásticas, o país proibiu-as por completo em 2002. Elas foram trocadas por sacolinhas semidescartáveis de juta ou pano, produzidas por pequenos negócios e cooperativas. Estas sacolas são exportadas para países desenvolvidos, consistindo hoje em uma grande fonte de renda para o país.
Este é um exemplo que pode ser levado em consideração, caso nossos legisladores queiram implantar esta medida na Paraíba. Trocar um plástico por outro, uma indústria por outra, teria escassos efeitos ambientais, além de aumentar o custo do consumidor, que já sofre com a inflação, e o ganho das redes de supermercado: no fundo, seria dispensá-las da obrigação de embalar os produtos vendidos. Já a substituição por sacolas de pano ou produzidas a partir de fibras de produtos agrícolas plantados no Estado (como o sisal, por exemplo) dinamizaria a economia local, ajudaria a ampliar o conhecimento e a melhorar o rendimento das famílias produtoras, com reflexos positivos para a economia sustentável. Os custos dessa substituição seriam suportados pelos supermercados, com alguma limitação de fornecimento de forma que acabassem por equivaler ao custo do fornecimento das sacolinhas plásticas.
Se deu certo em Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo, tem tudo para dar certo aqui também, se houver boa vontade, respeito ao meio ambiente e ao consumidor.

Procurador Regional dos Direitos do Cidadão - Ministério Público Federal - Paraíba
Fonte: www.prpb.mfp.gov.br

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Onde mora o perigo: Governo altera regra para lixo importado


Consideramos a introdução desta possibilidade a abertura de um precedente extremamente perigoso, em um país onde as MPs acabam por se tornar regras permanentes.
É muita ingenuidade considerar que temos só gente de boa fé. Tem gente ganhando dinheiro com esta importação de lixo, e se vira regra (e não exceção) a destruição do lixo aqui no Brasil, é melhor abrirmos as portas e fazermos isto às claras. Êpa !
Assim não dá: se o problema de recebermos o lixo de fora, o lixo que ninguém quer, é por uma motivação ambiental (e deveria ser !), se vai ser incinerado aqui (e assim pouco importa se é o porto que fica responsável, pois o meio ambiente é de todos) significa que vamos ficar com o lixo de lá! Expliquem pra gente. Queremos entender !


26/06/2012


Medida provisória diz que portos podem ficar responsáveis por destruir o material

Antes da mudança, a regra era que o material fosse sempre levado de volta ao país de origem pelo importador
DIMMI AMORA
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

O governo introduziu, em uma medida provisória de abril sobre incentivo à indústria, regra que amplia a possibilidade de os portos do Brasil receberem lixo importado.
Hoje, uma carga que chega ao país e é classificada como lixo pelas autoridades brasileiras tem que ser levada de volta ao país de origem pelo importador, seguindo convenções internacionais.
A nova regra determina que, quando o lixo não for devolvido ao país de origem, os importadores ficam responsáveis por destruir a carga no Brasil. Se isso não ocorrer, os portos que recebem a carga ficam obrigados a dar fim ao lixo, podendo, depois, cobrar a despesa dos importadores.
"Os portos ficarão com a responsabilidade de destruir o material, já que os importadores, em muitos casos, não são conhecidos", diz Matheus Miller, da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados, que reúne empresas portuárias de carga.
Em muitos países, o mercado de lixo é dominado por grupos criminosos, que exportam lixo a outros países como se fossem produtos de valor.
Em outubro de 2011, o Brasil recebeu uma carga de lixo hospitalar dos Estados Unidos importado como se fosse tecido. Material idêntico ao apreendido foi encontrado pela Folha sendo vendido em lojas.
Interceptado no porto de Suape (PE), o lixo foi devolvido aos EUA em janeiro de 2012. Se a nova regra estivesse aprovada, poderia ficar aqui.
A Casa Civil da Presidência afirmou, em nota, que a medida não abre brechas para a importação de lixo. Diz que o governo está criando penas mais duras e determinando claramente a destinação do lixo.
"O objetivo central é evitar que tais mercadorias permaneçam indefinidamente no território brasileiro."
Fonte: Folha de S.Paulo/Cotidiano

Lixo hospitalar que foi mandado dos EUA: lembra-se ?

Movimento SOSBICHO apresenta Verde Rosa São Francisco em evento do Conselho Regional de Psicologia - PR

Contribuindo com o tema "Sustentabilidade: objetivo ou conseqüência", promovido dentro das ações culturais do CRPPR - Quartas Feiras no CRP, o Movimento SOSBICHO fêz a narrativa do Projeto de Educação Ambiental Verde-Rosa São Francisco, que desenvolveu no ano de 2011, no Bairro São Francisco em Curitiba.


O Projeto que foi criado para buscar a sustentabilidade e equilíbrio ambiental e a relação harmônica entre os seres que habitam a cidade, focou-se em ações que primaram pela sustentabilidade pessoal, nas relações entre o ser e a sua comunidade, através de programação de trilhas interpretativas, diálogos de saberes, plantios de árvores, canto, pequenos concertos instrumentais, visitas a patrimônio histórico, a pracinhas e árvores imunes de corte do bairro São Francisco, visitas a ateliês e casas de moradores, plantio de árvores e arbustos, reconhecimento da fauna e flora local.
O projeto se fundamentou em conceitos anti-especistas e biocêntricos, no respeito à diversidade e à vida.
Pautou-se em práticas de educação ambiental para construção do saber ambiental e na educação-ação.
Teve como coordenadoras do Projeto as educadoras ambientais Laelia Tonhozi e Isabel Christina Carrilho, a parceria com a ong Pense Bicho e a colaboração de voluntários e membros das duas organizações.


Isabel e Laelia do SOSBICHO, Ricardo da SVB Curitiba e Lydvar do ONCA
O evento no CRPPR contou com a  presença dos debatedores: Ricardo Laurino (Sociedade Vegetariana Brasileira), Lydvar Schulz (Onca Defesa Animal) e Laelia Tonhozi (SOS Bicho).

Ricardo Laurino e Lydvar concentraram sua apresentação no tema das formas de produção e consumo que têm levado à destruição do planeta e à violação dos direitos animais.

Com certeza, os temas relacionaram na sua fundamentação ética pelo respeito a todos os seres e esperamos ter contribuído para o diálogo entre os profissionais da área da Psicologia que promove estes eventos.

Agradecemos a oportunidade de tornarmos público o nosso trabalho.

Isabel e Luciana, ativistas do SOSBICHO atentas ao debate


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Movimento SOSBICHO nas Quartas-Feiras do CRPPR


Mesa redonda: Sustentabilidade: objetivo ou consequência?

Nesta próxima quarta-feira, dia 27, SVB, Onca e Movimento SOS Bicho, se encontram em mesa redonda sobre sustentabilidade no Conselho Regional de Psicologia do Paraná.
A mesa redonda faz parte da programação do evento "Quartas-feiras no CRP" , que no mês de junho leva o tema "Sustentabilidade". Na última quarta-feira do mês (27) haverá mesa redonda sobre "Sustentabilidade: objetivo ou consequência" contanto com a presença dos debatedores: Ricardo Laurino (Sociedade Vegetariana Brasileira), Lydvar Schulz (Onca Defesa Animal) e Laelia Tonhozi (SOS Bicho).
O evento é aberto e possui transmissão on-line em tempo real pelo site do CRP-PRwww.crppr.org.br.
O CRP fica na Rua São José, 699, Cristo Rei, em Curitiba.
Contamos com sua presença!
Início às 19 horas.

Outras vozes sobre o clima do Planeta. Os céticos na voz de Luiz Carlos Baldicero Molion


"Terrorismo sobre o clima é ameaça à soberania nacional", diz cientista



27/06/2012 - 
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
Em meio às preparações para a recepção de 45 mil pessoas para a Rio+20, um grupo de cientistas pediu que a presidente Dilma Rousseff revertesse em saneamento básico o que estava gastando com o aquecimento global.

De acordo com os 18 pesquisadores que assinaram uma carta enviada à presidência em maio, pouco antes da cúpula da ONU, o aquecimento global não é causado pelo homem. Eles estão no grupo dos "céticos do clima".

Folha conversou com um dos responsáveis pelo documento, o físico e meteorologista Luiz Carlos Baldicero Molion, da Ufal (Universidade Federal de Alagoas).

Há décadas, Molion nada contra a corrente dos pesquisadores que revisam os relatórios do IPCC (o painel do clima da ONU) e que publicam nas principais revistas científicas. São os "aquecimentistas", como diz Molion. Acompanhe a entrevista.

Folha - Como o senhor começou a trabalhar para mostrar que aquecimento global não é resultado da ação do homem?

Luiz Carlos Baldicero Molion - Eu estou nessa desde a década de 1970, quando começaram a falar que o aquecimento do planeta era resultado da queima de combustíveis fósseis. Isso não era verdade. Quando o IPCC lançou seu primeiro relatório [em 1990], nós começamos a comprovar que o aquecimento era causado pelo aumento da atividade solar e pela falta de erupção vulcânica dentre 1912 a 1960 [as erupções reduzem a temperatura da Terra]. Mas, desde então, o terrorismo climático aumentou.

Os cientistas "céticos" reclamam de dificuldades para obter recursos para pesquisas. O senhor já viveu isso?

Eu tenho hoje cerca de R$ 3,2 milhões em projetos de pesquisa sobre eventos extremos, monitoramento de vazão de rio e desenvolvimento regional. Mas não posso usar a palavra "aquecimento global", senão o projeto não é aprovado. Na área de aquecimento global, eu nem me arrisco a tentar publicar os meus trabalhos. Os artigos têm de ser "revestidos" por outras temáticas.

Mas, se o senhor submeter um artigo científico questionando o aquecimento global pelo homem, ele será negado?

Sim. A maioria dos pareceristas é a favor do aquecimento global. Então, será negado. Revistas como a "Science" só publicam artigos sobre a ação do homem no clima. Mas se um trabalho em outra área, como o monitoramento de eventos extremos, cair nas mãos de um "aquecimentista", será aprovado.

Por que decidiram escrever uma carta para a Dilma?

Existia na pauta [no documento base] da Rio+20 coisas esdrúxulas como "a temperatura do planeta não pode aumentar mais de 2 graus". Então nós tivemos a ideia de escrever essa carta. Temos informações de que ela leu e disse "interessante, porém muito tarde". É uma pessoa que tem acesso a ela, mas não podemos revelar quem é.

A carta afirma que não é preciso descarbonizar. O que precisaria ser feito então?

Há registros geológicos ou paleoclimáticos que mostram que quando as plantas surgiram havia uma concentração muito maior de CO2 do que existe agora. Já mostramos que com mais CO2 as plantas aumentam a sua produtividade. Então falar em descarbonização é absolutamente ridículo. Isso não quer dizer que os combustíveis fósseis não tenham problemas. O enxofre que está no carvão mineral e no petróleo é altamente tóxico.

Mas a crise ambiental trata também da escassez de recursos, como a água...

O petróleo não vai acabar. Há reservatórios de petróleo como o pré-sal em todo o planeta. Mas extrair será caro. E a água não será um problema do século 21 porque 71% do planeta é formado por água. O que vai acontecer é que, se poluirmos a água, ela ficará mais cara. Mas não vai faltar.

O que estaria por trás do IPCC?

Há quem diga que a ideia da ONU é ter uma governança global. Não duvido.

O que o senhor achou dos resultados da Rio+20?

Os artigos sobre compromissos, metas e definições foram todos retirados. Ficamos com os parágrafos que repetem as mesmas coisas desde o relatório de Estocolmo, de 1972. Porém, houve coisas interessantes. A tentativa de transformar o Pnuma [programa ambiental da ONU] em uma agência foi vetada. Se passasse, os países perderiam a sua soberania. Se você resolve fazer uma hidrelétrica como Belo Monte, a agência da ONU poderia vetar. Seria um problema sério para os países em desenvolvimento. Mas a ONU não desistirá.


Folha de São Paulo, 27.07.2012
www.noticias.bol.uol.com.br

Senado começa hoje a alterar propostas para Código Penal


O segmento da defesa dos animais acompanha de perto as discussões e votações para que se introduza a proposta balizada por 170.000 brasileiros,  que aumenta a pena para abandono  de animais, que hoje não é crime. Com o aumento da pena para até 4 anos de prisão, o abandono passaria a ser crime. 

De olho !


NOTÍCIA:
27/06/2012 

Confira as mudanças previstas no projeto de reforma do Código Penal


DE SÃO PAULO

O projeto de reforma do Código Penal, elaborado por uma comissão de especialistas, começa a tramitar hoje no Senado já com a promessa de ser alterado por congressistas.
Veja as principais mudanças previstas no anteprojeto do novo Código Penal:
ABORTO
Hoje: proibido, a não ser em caso de estupro e risco de morte para a mãe
Como ficaria: autorizado até a 12ª semana de gestação, se médico ou psicólogo atestar que a mãe não tem condições de arcar com a maternidade; assim como nos caso de feto anencéfalo
ACORDO
Hoje: possibilidade de vítima e o criminoso fazerem acordo sobre pena não é prevista
Como ficaria: em todos os crimes seria possível o acordo sobre o tempo de prisão, desde que vítima, Ministério Público e criminoso concordem. Nos furtos simples, pode levar à extinção da pena
ANIMAIS
Hoje: abandono não é crime; maus-tratos são punidos com 3 meses a 1 ano de prisão
Como ficaria: o abandono passaria a ser crime (com pena de 1 a 4 anos de prisão) e a pena para maus-tratos quadruplicaria
BULLYING
Hoje: não é crime
Como ficaria: viraria crime, com pena de 1 a 4 anos de prisão
CORRUPÇÃO
Hoje: o crime envolve um agente público; se uma empresa pagar propina, quem responde pelo crime é a pessoa que a administra
Como ficaria: a corrupção entre dois particulares também seria crime; pessoas jurídicas passariam a responder pela corrupção, podendo ser condenadas a construir casas populares, por exemplo
CRIMES CIBERNÉTICOS
Hoje: não há criminalização específica e nem sempre é possível usar as definições dos crimes "comuns"
Como ficaria: surgiriam vários crimes novos, como a "intrusão informática": quem invadir um site, mesmo que não divulgue os dados ali presentes, receberia pena de 6 meses a 1 ano de prisão
CRIMES ELEITORAIS
Hoje: existem mais de 80 crimes, muitos deles ultrapassados; a pena por uso eleitoral da máquina estatal é de no máximo 6 meses de prisão
Como ficaria: passariam a existir 14 crimes; os demais seriam extintos ou punidos administrativamente, com multas -como é o caso da boca de urna
CRIMES HEDIONDOS
Hoje: são considerados hediondos, entre outros, o homicídio qualificado, o latrocínio e o estupro
Como ficaria: seriam incluídos a redução à condição análoga de escravo, o financiamento ao tráfico de drogas, o racismo, o tráfico de pessoas e os crimes contra a humanidade
DIREITOS AUTORAIS
Hoje: copiar integralmente livro, CD ou DVD é crime de violação dos direitos autorais; a pena máxima é de 4 anos
Como ficaria: a cópia integral, desde que única, feita a partir de um original e apenas para uso próprio, não seria crime; mas as penas para quem violar direitos autorais aumentariam
DROGAS
Hoje: o consumo não é crime, mas é muito difícil que alguém consuma sem cultivar, comprar, portar ou manter a droga em depósito -crimes punidos com penas alternativas
Como ficaria: plantar, comprar, guardar ou portar consigo qualquer tipo de droga para uso próprio seriam legalizados. Já o consumo de drogas perto de crianças se tornaria crime
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Hoje: agentes públicos que não comprovarem a origem de bens são punidos apenas com sanções administrativas e cíveis
Como ficaria: viraria crime, com pena de 1 a 5 anos de prisão
EUTANÁSIA
Hoje: é homicídio comum, com pena de 6 a 20 anos
de prisão
Como ficaria: matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal a pedido dele viraria um crime específico, com pena entre 2 a 4 anos de prisão; pode deixar de ser crime em casos de "laços de afeição" com a vítima, por exemplo
HOMOFOBIA
Hoje: o preconceito não é crime; Xingamentos podem se encaixar na definição de injúria e o homicídio baseado em homofobia pode ser qualificado por "motivo torpe"
Como ficaria: passaria a valer para a homofobia a mesma pena do racismo: 2 a 5 anos de prisão, além de se tornar crime imprescritível e inafiançável. A pena por homicídio, lesão corporal, tortura e injúria seria aumentada caso a motivação fosse o preconceito
JOGOS ILEGAIS
Hoje: a exploração ilegal do jogo é considerada uma contravenção penal, punida com detenção de 3 meses a 1 ano
Como ficaria: viraria crime, com pena de até 2 anos de prisão
LEI SECA
Hoje: é necessário provar, por meio de bafômetro ou exame de sangue, a concentração de álcool de 6 decigramas por litro no sangue do motorista
Como ficaria: a embriaguez poderia ser demonstrada por todos os meios possíveis, incluindo testemunho do policial ou exame clínico. Qualquer quantidade de álcool estaria proibida ao condutor
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Hoje: críticos literários, de arte e ciências podem emitir "opinião desfavorável" sem que sejam acusados dos crimes de injúria e difamação
Como ficaria: os jornalistas também seriam incluídos
MENORES
Hoje: quem usa menores de idade em crimes responde só pelos próprios delitos
Como ficaria: quem usasse menores de idade para cometer crimes assumiria as penas dos delitos cometidos por eles
PENA MÁXIMA
Hoje: a pena máxima é de 30 anos -mesmo que alguém seja condenado a centenas de anos, não pode ficar preso por tempo maior
Como ficaria: nos casos em que condenados beneficiados pelo teto de 30 anos voltassem a cometer crimes, a pena seria somada à punição anterior, até o prazo máximo de 40 anos
STALKING OU "PERSEGUIÇÃO OBSESSIVA"
Hoje: não é crime específico
Como ficaria: quem perseguir alguém reiteradamente, ameaçando sua integridade física ou psicológica ou invadindo ou perturbando sua privacidade, pode ficar preso entre 2 e 6 anos
TERRORISMO
Hoje: não há crime específico
Como ficaria: o terrorismo, descrito como comportamentos motivados por "ódio e preconceito" e que causem terror à população, além de forçar a autoridade a contrariar a lei, viraria crime
TORTURA
Hoje: é punida com prisão de 2 a 8 anos e pode prescrever (ou seja, após um tempo não é mais possível processar ou prender o acusado)
Como ficaria: a pena aumentaria para de 4 a 10 anos; crime se tornaria imprescritível (o acusado pode ser punido em qualquer tempo)
*
OS INTEGRANTES DA COMISSÃO
Presidente: Gilson Dipp
Ministro do STJ
Relator: Luiz Carlos Gonçalves
Procurador regional da República e professor
Membros:
ANTONIO NABOR BULHÕES: advogado criminalista, responsável pela absolvição de PC Farias
EMANUEL CACHO: advogado criminalista em Sergipe
GAMIL FÖPPEL EL HIRECHE: professor na Bahia e no Pará
JOSÉ MUIÑOS PIÑEIRO FILHO: desembargador no TJ-RJ
JULIANA GARCIA BELLOQUE: defensora pública
LUIZA NAGIB ELUF: procuradora de Justiça em São Paulo
LUIZ FLÁVIO GOMES: doutor em direito penal
MARCELO ANDRÉ DE AZEVEDO: promotor de Justiça em Goiás
MARCELO LEAL: advogado, defende Fernando Sarney
MARCELO LEONARDO: advogado, defende Marcos Valério no processo do mensalão
MARCO ANTÔNIO MARQUES DA SILVA: desembargador do TJ-SP
TÉCIO LINS E SILVA: advogado, defende Fernando Cavendish
TIAGO IVO ODON: advogad0

Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

Petição para Preservar as Áreas Naturais Particulares de Curitiba com suas Florestas de Araucária ameaçadas de extinção.


O Movimento SOSBICHO assinou esta petição.
Assine você também !

Preservar as Áreas Naturais Particulares de Curitiba com suas Florestas de Araucária ameaçadas de extinção.

Para: Excelentíssimo Senhor Prefeito de Curitiba, Dr.Luciano Ducci, Excelentíssimos Senhores Vereadores da Câmara Municipal de Curitiba, Excelentíssimo Governador do Estado do Paraná, Senhor Beto Richa

 Clique aqui para saber mais e assinar:

http://www.avaaz.org/po/petition/Preservar_as_Areas_Naturais_Particulares_de_Curitiba_com_suas_Florestas_de_Araucaria_ameacadas_de_extincao_1/?evjikdb

Iniciativa da  APAVE - Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Verde Rosa São Francisco - Educação Ambiental



No ano de 2011, de março a setembro, nós do Movimento SOS BICHO, desenvolvemos com a organização Pense Bicho, um projeto de educação ambiental no Barrro São Francisco, Curitiba.

A proposta do Projeto seria atrair os moradores, trabalhadores e freqüentadores do São Francisco para o desenvolvimento de uma ação de reconhecimento do espaço, para levantar problemas e soluções e incentivar os participantes a iniciativas de cidadania ambiental.

Promovemos 6 encontros com caminhadas ( trilhas interpretativas), plantios de mais de 100 árvores, programação artística de canto, dança e música instrumental, visitas a museus, reconhecimento do patrimônio arquitetônico, resgate de histórias e estórias. Visitas às árvores imunes de corte, reconhecimento e levantamento da fauna e da flora. Visitas a residências de moradores e a ateliês de artistas.
Estabelecemos contatos e relações fundamentais dentro do nosso Bairro. E de fora dele, porque, para nossa surpresa, tivemos 250 participações durante os meses deste primeiro ciclo do Verde Rosa, que contou com participantes de toda a cidade !
Na realidade, a curiosidade sobre o que estávamos fazendo fêz com que muitos viessem conhecer nosso bairro e nos conhecer.

Além destes encontros, fizemos um bom trabalho de educação para o respeito à natureza com os alunos da Escola Estadual Dona Carola (que fica no São Francisco) e ainda fizemos a compensação dos impactos ambienais provocados pelo Primeiro Congresso Brasileiro de Bioética e Direitos dos Animais, realizado no mês de setembro, plantando 1 árvore a cada 10 participantes do evento.
Também contamos com alunos de cursos superiores de Gestão Ambiental da Faculdades Camões e da Faculdade Evangélica, como monitores.
A SANEPAR também colaborou abrindo o Reservatório do São Francisco e ainda cedendo seus educadores para nos apresentar o local e narrar a história que vem com a água que hoje sai de nossas torneiras.
A Comunidade Luterana do Redentor nos recebeu em seu lindo templo histórico, com seu coral de jovens.


Cada encontro nosso buscou valorizar uma identidade dentro da Comunidade, um nicho ou um tipo de ação.
Muitos vieram e participaram mais de uma vez.
E podemos dizer que, para nós que fizemos a coordenação e gestão do projeto, o Verde Rosa se fixou como uma tatuagem em nossa história de pessoas e da  nossa organização.

Nosso agradecimento a todos os que acreditaram na gente e vieram !
Obrigada ao Pense Bicho que confiou na parceria.

Contamos que nossos encontros possam ficar na lembrança de todos e de cada um. Que tenhamos provocado no mínimo um desejo de quero mais !
Para este ano que se inicia, estamos buscando a instalação e uma academia ao ar livre no São Francisco, para que possamos fazer de nossas pracinhas verdadeiros pontos de encontro. Nosso pedido, com mais de 300 assinaturas de moradores e de trabalhadores do Bairro já está protocolado na Prefeitura de Curitiba.

Que nossos olhares possam estar sensíveis a todos os seres que habitam este pequeno e tão diversificado espaço de nossa cidade, onde vivemos com tantos pássaros, cães, gatos,  com alguma harmonia.

Que sejamos capazes de cuidar de nossas árvores, e nossos arbustos, de nossas flores, pracinhas, quintais e jardins, buscando preservá-los para que sejam receptáculos de vida.
Que nosso corações se abram para nossa vizinhança, pelos passantes, pelos desabrigados.

Contamos com todos em nossas novas ações e que as cores Verde e Rosa, escolhidas para denominar nosso projeto, como símbolos da esperança, de meio ambiente equilibrado, de amor, de harmonia, de respeito pela diversidade, pelas nossas diferenças, sejam nossa bandeira.


Equipe do Movimento SOS BICHO
Projeto Verde Rosa São Francisco

Verde Rosa São Francisco no CRP - PR


Dentro da Programação do Conselho Regional de Psicologia- PR, o Movimento SOSBICHO de Proteção Animal estará fazendo sua participação relatando o Projeto de Educação Ambiental Verde-Rosa São Francisco, que foi desenvolvido no ano de 2011, em parceria coma a ong Pense Bicho, no Bairro do São Francisco, em Curitiba.

Se você participou do projeto ou gostaria de saber como é que foi, esta é  uma boa chance !

A palestra faz parte da programação do evento "Quartas-feiras no CRP" , que no mês de junho leva o tema "Sustentabilidade". Na última quarta-feira do mês (27) haverá mesa redonda sobre "Sustentabilidade: objetivo ou consequência" contanto com a presença dos debatedores: Ricardo Laurino (Sociedade Vegetariana Brasileira), Lydvar Schulz (Onca Defesa Animal) e Laelia Tonhozi (SOS Bicho).
O evento é aberto e possui transmissão on-line em tempo real pelo site do CRP-PR www.crppr.org.br.


O CRP fica na Rua São José, 699, no Cristo Rei, em Curitiba, telefone (41) 3013-5768.

Às 19 horas.

Contamos ver todos lá !
Abração,

Laelia Tonhozi
Educadora Ambiental
Coordenadora de Projetos do Movimento SOSBICHO

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Rio + 20 que não queremos: manifesto das ongs


Rio+20 – ONGs lançam manifesto contra texto final

22 de junho de 2012  - Jaime de Agostinho
Cientistas, empresários, economistas e líderes indígenas aderem ao movimento das ONGs e repudiam documento final da conferência das Nações Unidas que se encerra hoje (22) no Riocentro. Confira a íntegra do manifesto ‘A Rio+20 que não Queremos’.
O protesto de ONGs e institutos de pesquisa ganhou a adesão de líderes empresariais, indígenas, além de cientistas e economistas. Com isso, diante da crescente indignação da sociedade civil a respeito do tom pouco ambicioso do documento final da Rio+20, o encerramento da conferência, marcado para hoje (22) à tarde no Riocentro, vai se transformar num palco de protestos. O grupo que discorda do texto assinou uma carta-repúdio à Rio+20, que será entregue oficialmente hoje, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ele também receberá líderes da Cúpula dos Povos. 
Entre os descontentes estão o economista Ignacy Sachs, do Centro de Pesquisas do Brasil Contemporâneo na Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais (Paris); a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva; além dos cientistas Thomas Lovejoy e José Goldemberg. Líderes empresariais como os brasileiros Oded Grajew e Ricardo Young, ambos do Ethos; os economistas José Eli da Veiga e Peter May; líderes indígenas como Davi Kopenawa Yanomami e de ONGs, como Kumi Naidoo, do Greenpeace; e políticos como Fábio Feldman. 
Até o início da noite de ontem, eram quase 50 signatários, e a carta continuava aberta para adesões. “A Rio+20 passará para a história como uma conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos”, diz a carta, de cinco parágrafos, intitulada ‘A Rio+20 que não Queremos’. 
A crítica refere-se ao texto que deverá ser aprovado hoje na plenária final da conferência, de 283 parágrafos, intitulado O Futuro que Queremos. Negociado por diplomatas e fechado na terça-feira, após uma sequência de vários dias de negociação, ele será o principal legado da Rio+20 – avaliado como “histórico” pelo governo brasileiro e pela ONU, e como “fraco e muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92″ pelas lideranças que assinam a carta de repúdio. 
Anteontem, no primeiro dia da sessão de alta cúpula da conferência, representantes de ONGs chegaram a pedir que a expressão “com plena participação da sociedade civil” fosse removida do parágrafo introdutório do documento oficial – algo que dificilmente ocorrerá. O texto da decisão é considerado fraco por não trazer nenhum comprometimento imediato com metas ou ações concretas de desenvolvimento sustentável. 
Colapso - “De fato é um momento histórico”, disse a ativista canadense Severn Suzuki, que na conferência de 1992, aos 12 anos, fez um discurso memorável aos chefes de Estado. “Esse documento será lembrado como prova do colapso da estrutura de governança global”. 
Severn também assina a carta, que foi lida ontem em uma reunião bagunçada e emotiva, convocada às pressas, no pavilhão das ONGs no Riocentro. “Passei os últimos 20 anos trabalhando de boa-fé, achando que minha voz fazia alguma diferença, que nossos líderes eleitos democraticamente tinham a capacidade de mudar o mundo”, lamentou Severn, hoje com 32 anos.
Segundo Wael Hmaidan, da organização Climate Action Network, alguns diplomatas acusaram as ONGs de não serem “pragmáticas” em relação à crise econômica, que teria impedido países desenvolvidos de assumir compromissos mais ambiciosos. Para ele, porém, a crise é uma desculpa que “não cola”, já que vários países continuam a subsidiar a indústria petrolífera e outras atividades poluentes. “Se eles quisessem fazer mais, poderiam”, disse Hmaidan.
‘A Rio+20 que não queremos” – Confira a íntegra abaixo.
“O futuro que queremos não passa pelo documento que carrega este nome, resultante do processo de negociação da Rio+20. O futuro que queremos tem compromisso e ação – e não só promessas. Tem a urgência necessária para reverter as crises social, ambiental e econômica e não postergação. Tem cooperação e sintonia com a sociedade e seus anseios – e não apenas as cômodas posições de governos. 
Nada disso se encontra nos 283 parágrafos do documento oficial que deverá ser o legado desta conferência. O documento intitulado O Futuro que Queremos é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos. 
A Rio+20 passará para a história como uma conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos. 
Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores – e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento.”
FONTE : O Estado de São Paulo  http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=82949

Cães e gatos 'rejeitados' ganham feira de adoção em São Paulo


22/06/2012 - 10h52

DE SÃO PAULO

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo) vai realizar neste sábado (23) uma feira de adoção para tentar encontrar donos para animais que geralmente são menos procurados no momento da adoção, como os com deficiência física, deficiência visual, de pelagem preta ou idosos.
A feira acontecerá das 10h às 16h no Centro de Controle de Zoonoses que fica na rua Santa Eulália, em Santana, na zona norte de São Paulo. Além dos animais especiais, mais de 300 cães e 100 gatos, adultos e filhotes, estarão disponíveis para adoção.

Feira de adoção no CCZ

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Divulgação
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O Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo vai realizar feira de adoção no sábado (23)
De acordo com o CCZ, animais com deficiência, idosos ou sem raça definida costumam ficar longos período no centro. Todos os cães e gatos colocados para serem adotados são vacinados, castrados, microchipados, tratados contra pulga e carrapato e vermifugados.
Para adotar um animal a pessoa deve ter mais de 18 anos, levar RG, CPF, comprovante de residência e pagar a taxa pública de adoção no valor de R$ 16,20 por animal adotado. Também é necessário levar coleira e guia para adotar cães e uma caixa de transporte para os gatos.
Durante a feira, uma quadrilha com cães vestidos a caráter e um espaço para as crianças, com brincadeiras, contadores de história e pinturas.
Fonte: www1.folha.uol.com.br