quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Movimento SOSBICHO no VegFest - IV Congresso Vegetariano


Movimento SOSBICHO marca presença no VEGFEST com duas representantes: Veterinária Carmen Brauninguer e com a Educadora Ambiental Laelia Tonhozi.

Marcaram o dia três momentos bem diferentes entre si, entretanto, cada um trazendo mensagens e aprendizados para nossa formação e fortalecimeto de convicções.

O primeiro registro para boas gargalhadas, do ativista-cozinheiro Flavio Giusti, apresentador do programa Vegetari Rango, que de forma bem descontraída mostra a forma como educa para o vegetarianismo.




Laelia Tonhozi e Flavio Giusti

O segundo momento, foi marcado pela presença de ilustres convidadas que vieram falar sobre seu papel como formadoras de opinião: Tânia Alves (atriz, professora de Yoga, entre outras atividades), Ellen Jabour (atriz, apresentadora, modelo) e Iara Maggioni (jornalista).
Cada uma relata sua experiência da adoção do vegetarinismo como um modo de vida, e não apenas como uma hábito alimentar.

Ricardo (SVB-Curitiba), Tania Alves, Ellen Jabour e Iara Maggioni

De Tânia Alves registramos uma frase muito legal: "Nossas escolhas afetam todo o planeta".

De Ellen Jabour, que de auto-denomina "Ecovegetariana" :"Quando você vira vegetariano tudo muda na sua cabeça". Legal, é isto mesmo. Porque as coisas não passam só pelo estômago, passam por todas as nossas outras escolhas. Tomamo consciência e depois que esta porta se abriu e você já viu, como diz ela, referindo-se às crueldades cometidas contra os animais, "como é que você vai continuar fazendo isto ?", completa.

Já a jornalista Iara Maggioni, que se tornou vegetariana há pouco mais de um ano, ouvimos um relato muito sincero e racional sobre sua decisão: "Tornei-me vegetariana pelo animais e por uma razão políticas: o consumo de carne está atrelado ao grande consumo e à grande produção e esta, está trlada à bancada ruralista e aos grandes produtores de carne." Diz também que todos somos formadores de opinião: em nossas casas, entre nossos amigos.

Terceiro momento, com  Tiago Barreto: "Uma análise da objetivação humana e animal nas organizações: impedimentos e potencialidades para uma ética biocêntrica". Nome comprido tinha esta palestra. Mas aprendemos bastante.
Tiago, de formação na área de administração traz conceitos importantes e uma tese inovadora: afirma que a "Ética Organizacional" - que tem como rpincípio o lucro e que se rege pela lógica de mercado, privatiza os resultados e socializa os custos ! Mas a novidade que defende é que esta ética que vem sendo a cartilha das organizações é uma regressão do modelo mais conservador de ética que conhecemos, a antropocêntrica (aquela que tem como centro  os seres humanos com a posse da razão), já que seres humanos são categorizados, explorados, não merecem a mesma consideração moral, são explorados. Isto tudo pelo benefício de uns poucos - que instrumentalizam a vida dos outros. E o pior, fazem com que esta lógica contamine todas as outras relações, familiares, amigos, etc.
Lógica de mercado e da exploração
Aponta possibilidades para a quebra desta lógica, entre as quais, os questionamento das relações de poder, economias baseadas na solidariedade, reintrodução da emoção nas relações em detrimento da racionalização de processos e questinamento dos produtos  e seus fins.

Dormir cedo porque amanhã tem mais !!!!!!

Laelia Tonhozi

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A destruição da família: Dr. Pedro A. Ynterian faz reflexões sobre as violações aos direitos dos grandes primatas

DIREITOS DOS GRANDES PRIMATAS - DR. PEDRO A YNTERIAN

A destruição da família

20 de setembro de 2013 às 15:20

Pongo Foto: Projeto GAP – Divulgação
Pongo Foto: Projeto GAP – Divulgação
Das coisas nefastas que os homens têm feito com o reino animal, o maior pecado é a destruição dos vínculos familiares. Tanto em circos, como zoológicos, criadouros e no mundo “pet”, eles pouco se importam com o vínculo afetivo entre mães, pais e filhos de qualquer espécie.
Talvez, os casos mais dramáticos existem entre os grandes primatas, que sofrem terrivelmente com as separações irreparáveis e repentinas. Quando começamos a entender o mundo dos grandes símios, 12 anos atrás, vimos como os zoológicos e circos manipulavam os casais, os nascimentos e a reprodução.
Por exemplo, um zoológico tinha um chimpanzé macho e outro tinha uma fêmea. Por um período de tempo, os juntavam e lhes permitiam a reprodução. Os bebês eram arrancados da mãe poucos dias depois do nascimento e eram enviados ao zoológico que “emprestou”, por exemplo, o espécime macho. Inclusive, eram feitos contratos de comodatos daqueles indivíduos, para especificar de quem seria o primeiro bebê e o segundo, a quem pertencia. Dessa forma, foi criada uma indústria de produção de bebês que nunca ficavam com a mãe, ainda estando no lugar de nascimento. E quando a mãe não amamentava o filho, em poucos meses, estava pronta para uma nova gravidez.
Como e quanto esta separação afetava mentalmente tanto os pais como os bebês, é um tema que ninguém se importava em analisar. Além daquela prática sórdida de roubo de bebês, também se dividiam as famílias, após alguns anos de convívio juntos.
O Zoológico de Belo Horizonte, que recebeu duas gorilas jovens da Inglaterra – pouco antes da morte do macho solitário Idi Amin, que lá morava – , agora, ante a desaparição do macho e de uma das jovens, está planejando destruir outro vínculo familiar, trazendo dois gorilas do Loro Parque, da Espanha, que têm uma vida familiar estável.
Temos um exemplo terrível de como um grande primata pode ficar perturbado mentalmente quando é separado de sua mãe, após um convívio de alguns anos com a mesma. O chimpanzé Pongo é um dos mais perturbados do Santuário do GAP de Sorocaba. Ele não se dá nem com outros chimpanzés nem com nenhum humano. Tem alucinações, movimentos repetitivos, claustrofobia e outras perturbações, porque além de ter sido separado de sua mãe, após alguns anos de vida em comum, o colocaram por dois anos numa gaiola de um zoológico, que ainda estava em construção em Fortaleza.
Os chimpanzés e os gorilas, em especial, têm uma vida familiar intensa, permanente, rica em atividades comunitárias e se sentem totalmente abandonados quando são arrancados daquele ambiente íntimo.
Os zoológicos da Comunidade Europeia também não respeitam esta vida familiar. Se falta um indivíduo de uma espécie em algum zoológico, o arrancam de algum outro e o enviam ao destino que ficou sem a espécie, a fim de preencher aquele “vácuo”. Um intenso movimento de espécies e de famílias destruídas é o resultado desta política cruel, que considera os animais como objetos do homem, que pode fazer de seu destino o que bem entender.
FONTE: WWW.ANDA.JOR.BR

Projeto Ponto Final no Abanono* deixa suas marcas: grafite no Colégio Estadual Natalia Reginato



   








Teimosia e perseverança marcaram a realização desta ação, no dia 21 de setembro de 2013, em uma escola da rede pública estadual do Paraná, situada no Bairro Cajuru.

Muitas dificuldades tiveram que ser superadas para que ao final, razão de nosso orgulho pelo serviço bem feito e com o reconhecimento da perseverança da companheira Leyla Orilio, presidente do IPAEC, lá está registrada mensagem que queremos passar, de amor, carinho, respeito e compaixão pelos animais.

Grafiteiros dos melhores times do Paraná: Roger Ricieri, Gustavo Souza e Gabriel Nogueira, doaram seu dia de sábado para deixar a escola bonita e agradável para a comunidade escolar. Logo mais muros e paredes receberão outros trabalhos.

O Colégio Estadual Natalia Reginato tem sido alvo de vandalismos em suas instalações e a realização desta obra de arte mural é nosso carinhoso recado: a beleza pode deixar nossa vida melhor !

A realização deste trabalho foi antecedida por aula no dia 30 de agosto, para 60 alunos, em que focamos a história da arte mural, desde suas primeiras manifestações nas pinturas rupestres feitas nas cavernas, até os nossos dias, com a arte mural a que hoje chamamos de grafite.

Também abordamos o tema do respeito ao patrimônio público e os crimes ambientais.

Para complementar, foram projetados vídeos sobre o tema respeito aos animais e ao meio ambiente, bem como iniciativas criativas, como  projeto de estudantes do Chile que fazem intervenção que dá visibilidade a cães abandonados na ruas. Ver http://ciclovivo.com.br/noticia/caes-abandonados-recebem-bexigas-com-pedidos-de-amor-e-carinho.

Buscamos chamar a atenção dos estudantes e professores, com os quais também tivemos oportunidade de abordar o tema, sobre a importância de respeitar os animais e as conexões da violência. Ver http://movimentososbicho.blogspot.com.br/2013/09/a-triste-conexao-da-violencia.html.

Pouco a pouco vamos deixando nossas mensagens pela nossa cidade, com a esperança de que pela beleza da paisagem possamos transformar corações e mentes.

Assim seja !

Laelia Tonhozi
Movimento SOSBICHO

* Ponto Final no Abandono é um projeto educativo de autoria e gestão de Movimento SOSBICHO e IPAEC. Conheça o nosso Concurso Cultural: www.ipaec.org.br


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ponto Final no Abandono e a Agenda 21 - 20 de setembro é dia de ENO !



No dia 20 de setembro de 2013, como atividade do Projeto Ponto Final no Abandono, de autoria e gestão das organizações Movimento SOSBICHO e IPAEC, e sob coordenação pedagógica do Movimento SOSBICHO, realizamos plantios de árvores, em cumprimento aos compromissos com o Projeto Internacional Eno Tree Planting Day - http://enobrasil.blogspot.com.br e com o Fórum da Agenda 21 Paraná.
 
Festejando o dia ENO com plantios e trabalho coletivo

O Projeto Ponto Final no Abandono, que tem como objetivo uma reflexão e adoção de posturas positivas com relação ao abandono de todas as formas de vida (abandono do meio ambiente, cuidados com a água e com o ar que respiramos, cuidado com a terra, cuidados com as pessoas, com os animais).

Assim, estes plantios desta data, além de se traduzirem como uma prática de  cuidados com o meio ambiente e uma negação ao abandono, foram programados também como uma reflexão e como uma ação para atingir os objetivos da Agenda 21, de cujo Fórum Paranaense, o Movimento SOSBICHO é membro.

Os plantios se deram com alunos da Escola Estadual Dona Carola, no Bairro São Francisco - Curitiba, onde desenvolvemos atividades de educação ambiental há 3 anos. Contamos sempre com a ativa colaboração de seus professores e alunos.

As atividades do dia contaram com uma roda de diálogos de saberes, onde noticiamos o Concurso Cultural do Projeto Ponto Final no Abandono e fizemos explanações sobre o que seja uma Agenda 21.
 
Diálogos de Saberes no Espaço de Leitura Helena Kolody

Propusemos que cada um faça sua própria Agenda 21, com pequenas ações diárias, como: diminuindo o tempo que ficamos no chuveiro; usando transporte coletivo e bicicleta; separando nosso lixo e descartando corretamente; reutilizando produtos; consumindo produtos orgânicos, sem agrotóxicos; preferindo produtos não embalados; cuidando do entorno de nossas casas e pracinhas; castrando nossos animais para evitar que sejam maltratados e abandonados; coletando o cocô de nossos cachorros para evitar que nossos vizinhos se aborreçam; evitando contaminação de lençóis freáticos pelo nosso lixo ou enterrando animais; apagando as luzes de onde não estamos; utilizando lâmpadas de menor consumo energético; utilizando roupas, sapatos, aparelhos, móveis e utensílios até o seu desgaste final; respeitando os limites sonoros; não queimando lixo ou podas de árvores; tratando com gentileza, educação, solicitude e compassivamente nossos amigos, nossos vizinhos, professores, colegas e todos os seres da natureza.




Também propusemos que a Escola Dona Carola desenvolva sua Agenda 21 e nos colocamos à disposição para sermos interlocutores neste processo.





As atividades do dia que precederam aos plantios aconteceram no Espaço de Leitura Helena Kolody. Este espaço se localiza no pátio da escola, onde o Movimento SOSBICHO, em parceria com a Rede Local, promoveu a construção de paredes com grafites em homenagem ao centenário da poeta paranaense, que tratou em seu poemas, a natureza e os animais, com delicadeza e carinho.

E assim foi o desenvolvimento do trabalho: com doçura, alegria e espírito coletivo, fomos trabalhando e construindo cada espaço, dialogando sobre os poemas, sobre a proteção aos animais, sobre a melhor solução em cada momento da criação.
Este espaço educativo sustentável tem servido de “sala de aula” que não consome energia elétrica e que traz grande alegria aos alunos e professores, pela beleza e pelas belas mensagens deixadas pela poeta Helena.

Plantamos no dia de hoje duas Quaresmeiras ( T. mutabilis  -"manacá-da-serra",
Quaresmeira
"manacá-da-serra-anão", "jacatirão-anão", "cuipeuna"), espécie nativa da Mata Atlântica brasileira,  na pracinha que fica defronte à Escola Dona Carola.
Com professores assim o Brasil está feito !

Professores, ambientalistas e alunos: uma só alegria !

Equipes do IPAEC, do Movimento SOSBICHO, Professores e Alunos da Escola Dona Carola
Aproveitamos a tarde de clima agradável e revisamos os plantios já feitos no local, limpamos o entorno, tiramos matinho, colocamos terra nova e boa, recolocamos tutores, revisamos as amarrações.

Revisando plantios: com a juda de todos o serviço rende !
Para completar o dia, um pouco de sonho. Alguém aqui já viu um Gnomo ? Mais uns passinhos e lá estava ele a nos esperar !

A vida é feita de ação e sonho. Cumprido !

Visita ao Gnomo da vizinhança: a vida também é feita de sonhos !
Laelia Tonhozi
Educadora Ambiental
Coordenadora Pedagógica do Movimento SOSBICHO

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Oficina de Desenho na Escola Nossa Senhora Esperança - Curitiba: Projeto Ponto Final no Abandono


Estes foram os trabalhos porduzidos na oficina de desenho realizada na Escola Nossa Senhora Esperança - Curitba, alunos das 6a. e 7a. séries do fundamental.

Esta ação faz parte das ações nas escolas do Projeto Ponto Final no Abandono - 2o. Concurso Cultural, por iniciativa e realização do Movimento SOSBICHO e do IPAEC.

Equipe Pedagógica do rojeto Ponto Final no Abandono com professores da Escola Nossa Senhora Esperança
Neste ato, o estabelecimento recebe o Certificado de Participação no Projeto e os textos referentes ao tema


A temática da oficina é a prevenção à violência contra os animais.

Esta oficina foi precedida de prática de Meditação e de aula com dramatização de situação paradigmática, em que os alunos são chamados a fazerem o julgamento de infratores.

Meditação

Com esta estratégia busca-se a construção de cidadãos críticos e reflexivos,  e praticantes da boa ética.

Práticas lúdicas auxiliam no fortalecimento dos valores

Leyla e Yonara do IPAEC, Daniel (professor de desenho) e Laelia do SOSBICHO