sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Redações Vencedoras do Concurso Cultural Ponto Final no Abandono

                

1o. LUGAR

                Infelizmente ainda existe muito abandono e maltrato com os animais.
                Como nos sentiríamos se fizessem o mesmo conosco?
                Através de livros ou filmes já vimos a humanidade ser dominada por uma raça de superior tecnologia. O resultado não é muito diferente daquilo que fazemos injustamente com os animais. E se isso viesse a acontecer novamente?
                Só porque podemos mais, não devemos maltratar ou abusar daquele que pode menos. E a nossa atitude perante os animais deveria ser, primeiramente, uma questão de conscientização, dentro de um contexto de igualdade. Por que não? E como transformar esta ideia em atitude?
                Do ponto de vista legal existem leis que protegem os animais. Talvez possamos começar por aí, garantindo ou até aumentando a punição pelo não cumprimento delas. Afinal, o abandono de animais é crime! E devemos denunciar quem o pratica! Esta atitude deve estar presente em todo lugar! Nos meios de comunicação, nas escolas, locais de trabalho, em casa, enfim... em nosso coração !
                Os animais, em seus instintos e sentimentos, chegam a respeitar mais os seus semelhantes e o ciclo da vida, do que nós mesmos. E se os animais conseguem ter esse conceito de humanidade perante a vida, quem sabe, um dia, nós possamos aprender a ter também!

Autor: Luiz Henrique De Martino
Colégio Medianeira – Curitiba - PR




2o. LUGAR

DIGA NÃO AO ABANDONO

                Quando abandonamos nossos bichos de estimação, é uma vida que estamos deixando para trás. Não é simplesmente algo que jogamos fora. É um ser que foi criado para, entre outras coisas, nos defender e compartilhar os bons e maus momentos ao nosso lado.
                Muitas pessoas acham que pelo fato de serem apenas animais, não têm sentimentos.
                As principais vítimas do abandono entre animais domésticos são os cães e os gatos. Há casos em que os animais são muito apegados ao dono e a consequência disso é que podem ficar doentes e até morrer. Muito parecido com o comportamento das crianças que pedem um pouco de atenção.
                Por falar em crianças, eles geralmente entram pelas portas de nossa casa pelo desejo de alguma criança que adota o animal ainda filhote, porque nessa fase da vida eles são muito fofos e engraçados. Depois de crescerem, são jogados fora como um brinquedo velho.
                Tanto os dessas crianças quanto elas próprias “se esquecem” que o bichinho nesse tempo todo foi criando um afeto enorme pela família e muitas vezes, já não consegue viver sem aqueles que substituíram suas mães e seus irmãozinhos, nos seus primeiros dias de vida.
                Os animais não têm consciência de que nós somos seus responsáveis. Eles apenas dividem seu afeto conosco sem pedir nada em troca, ou melhor, só um pouco de carinho. A atenção com suas necessidades, à alimentação e a saúde são nossos deveres como seus cuidadores.
                Pensando bem, a gente não deveria nem ser chamado de donos dos animais porque só é dono quem possui alguma coisa, e os animais não são coisas. São seres que entram em nossa vida sem nos avisar e enchem de alegria os lugares onde vivemos, às vezes com a manifestação de carinho, às vezes com muitas travessuras.
                Seja do jeito que for eles também são responsáveis em revelar em cada um de nós o que temos de melhor e o que temos de pior, em relação aos que somos como seres humanos.
                Será que a gente já pensou nisso?



Autora: Maria Eduarda Ferreira Taboada

Escola Estadual Aline Picheth – Curitiba – PR





3o. LUGAR

                Adotar um animal é algo realmente esplêndido. Poder desfrutar de uma companhia fiel é ótimo. Mas quando você assume o compromisso e a responsabilidade com um animal, é o seu dever ficar com ele até a morte, porque o abandono é inadmissível.
                Apenas em Curitiba, existem cerca de 450 mil cachorros. Entre esses, 3% são abandonados (cerca de 13.500) e 45% são sem domiciliados (cerca de 202.500).
                Esse problema seria facilmente resolvido se as pessoas parassem para pensar que os animais são seres conscientes e sentem dor, felicidade, angústia, entre outros sentimentos. E não é só porque eles não falam que não sentem.
 Atualmente vivem cerca de 1,8 milhões de pessoas em Curitiba: se cada uma refletisse, poderíamos salvar todos os animais da cidade. 13.500 já é um número enorme de cães abandonados, não é?
Por isso “Adotar é tudo de bom” e “Não abandonar” é ainda melhor!
Os animais são fiéis a nós. Vamos ser fiéis ou ao menos respeitá-los?

Autora: Caroline Fernanda Karpem
Colégio Medianeira – Curitiba - PR




MENÇÃO HONROSA

Vida de Cão

                Meu nome é Max, tenho quatro anos, moro com meus pais. Eles são a Andreia e o Marcos.
                Acabei de levar uma bronca da minha mãe porque hoje está um pouco frio e eles estavam deitados e eu comecei a latir e a chorar, pois queria sair para fazer xixi. Estava super apurado e ninguém me entendia. Minha mãe mandou eu ficar quieto, ela queria escutar a TV. Então eu não aguentei e fiz xixi na cozinha. Ela veio e começou gritar dizendo que eu não tenho educação, que era para eu ter ido lá fora e etc.
                Agora estou aqui na garagem trancado, de castigo. Eu pedi para ir lá fora e ela não me levou e agora diz que a culpa é minha? Eu tentei segurar, poxa. Estou triste e chorando. Mas estou acostumado, pois esta é a vida de um cão.

Autora: Thais Inez Maia Barbosa
Escola Estadual D. Pedro II – Curitiba - PR

Um comentário:

  1. Encontrei os documentos da Thais dia 22-10-2016 na Agência do Banco do Brasil em Santa Felicidade.
    Meu e-mail é reginaldo.agmar@gmail.com

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