Ah! não gostei! |
O chefe de Gabinete argentino, Aníbal Fernández, afirmou em entrevista coletiva que a nova "política de proteção dos animais" ficou baseada em um decreto assinado pela governante, Cristina Kirchner.
O chefe de Gabinete sustentou que a esterilização dos animais é "indispensável" para o controle da reprodução indiscriminada de cachorros e gatos.
Fernández disse que este programa visa, inclusive, atenuar a transmissão de doenças aos humanos, como raiva, brucelose, leptospirose, leishmaniose e toxoplasmose, entre outras, "resultado da superpopulação de cachorros e gatos".
Não nos sentimos envergonhados de admitir que amamos muitíssimo nossos animais de estimação", afirmou o chefe dos ministros, que acrescentou que "até agora o sacrifício e a eutanásia como método de controle da população canina e felina foi, além de pouco ético, ineficaz". Sendo assim, assinalou que vai promover a esterilização cirúrgica em massa dos animais, de forma sistemática e gratuita.
Quando lemos notícias sobre soluções milagrosas, temos que ser cuidadosos: temos que ir às fontes e fomos!Vejam o que encontramos: um manifesto das organizações protetoras de animais não eutanásicas, que dizer que não aceitam a mortandade de animais como solução para o controle ético de populações de cães e gatos.
Traduzido do espanhol, para ver original Leia aqui
Traduzido do espanhol, para ver original Leia aqui
Repúdio ao decreto...
Nós integrantes da Rede Argentina de Entidades Protetoras de animais Não Eutanasicas analisamos atentamente o decreto nº 1088 e chegamos as seguintes conclusões:
Nós integrantes das ONGs fomos até o gabinete Presidencial de Olivos na crença de que o governo nacional que enfrentou corporações muito mais poderosa, enfrentaria também a corporação veterinária mediante o decreto que declararia a nação como não eutanasica para cães e gatos
Em lugar disto, assistimos a apresentação de um decreto que suporta a matança e deixa a porta aberta aos negócios da corporação veterinaria tais como a terceirização dos serviços, a esterilização química e certamente a identificação dos animais através do mundialmente falido – microchip.
Mas o mais preocupante deste Decreto é que não estabelece políticas públicas (contrário do que nos explicou Dr Aníbal Fernández durante a apresentação), pelo contrário, transfere a responsabilidade aos cidadãos quando enfatiza como objetivo a Guarda Responsável (expressão que é um eufemismo precioso para a classe veterinária para qualificar quem tem poder econômico para acessar as clinicas veterinárias).
O pior deste Decreto, que nada tem a ver com o projeto inicialmente elaborado pela Chefia de gabinete, é que trai os conceitos básicos que lhe deram origem: condiciona as castrações, segue permitindo a eutanasia ao fixar a matança como método e acata os condicionamentos da classe veterinária (considere que os resultados dos postulados desta classe estão a vista: superpopulação de animais, desatenção a saúde pública, etc)
Este Decreto não tem como objetivo controlar a superpopulação dos animais mediante políticas que competem exclusivamente ao estado e empregam como único método a esterilização cirúrgica. Pelo contrário, transfere ao cidadão a responsabilidade pela saúde pública e aumenta o numero daqueles que na ausência de serviços publicos procurarão uma clinica particular, se é que possuem recursos para tanto.
Esta assombrosa falta de rigorosidade jurídica que apresenta este decreto, o faz passível de impugnação, pois sem dúvida, tampouco é casual o uso de termos imprecisos como “é possível que se diminua a eutanásia” propiciar...a implementação”, “tendendo que a esterilização seja cirúrgica, aumentar a vermifugação”, impedir... a prática da eutanasia e sacrifício indiscriminado (a eutanasia) “como último recurso”...”mais imediato e indolor. Consideramos que não é casual porque estes termos são próprios da classe veterinária e sua mídia.
E mais, este decreto representara nas províncias que possuem leis não eutanasicas um verdadeiro retrocesso e ignora a opinião das pessoas que repudiam a matança de cães e gatos e pedem políticas públicas, éticas e eficientes no controle das populações.
Lamentamos termos sido usados como publico alegremente enganado, mas o que mais lamentamos é que tanto a Sra Presidenta como o Sr Fernández também foram enganados, pois sabemos que suas ideologias divergem destas linhas hegemonicas
Diante da evidencia de que tem disfarçado a não eutanásia utilizando o nosso discurso e torcido o conceito plasmando-o em um decreto claramente eutanasico, solicitamos aos senhores que nos concedam uma entrevista para deixar claro nossa postura de respeito ao valor supremo da vida, e de defesa da implementação de políticas publicas no controle de problemática tão séria como a que nos convoca
Silvia Urich - DNI 13741793 – caf2@argentina.com
María Antúnez - DNI 14764206 – cafbsas@hotmail.com
Adriana Gaite - DNI 13233014 - grupoproteger@yahoo.com.ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário