quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Projeto Verde-Rosa São Francisco - Encontro de Agosto



Se para alguns, um dia frio e cinza é motivo para ficar em casa em frente da televisão, para outros é dia de encontrar amigos, caminhar, ouvir uma boa música, conhecer sua cidade, plantar flores, pegar fruta do pé, observar árvores, escutar histórias e estórias, conhecer gente que dá lições de respeito à vida.


Pois no dia 20 de agosto fizemos tudo isto: nos encontramos na Pracinha Cônsul Nassib Abdo Abage, mais conhecida como Pracinha da Senador Saraiva, no Bairro do São Francisco, plantamos algumas mudas de hortências, cedidas pelo Horto Municipal de Curitiba. A terra estava molezinha, mas deu um pouco de trabalho, e contamos com força e energia de vários braços para deixar tudo bem bonito.


 Dona Clio, vizinha que mora no bairro desde sempre pediu: não plantem nada muito grande, pois tem gente que vem aqui e faz cocô escondido atrás dos arbustos. Atendemos Dona Clio: plantamos só arbustos baixos e temos certeza que contaremos com o seu auxílio para que eles cresçam e dêem muitas flores, que alimentarão abelhinhas, e quem sabe, alguns beija-flores.
Após um bate-papo com os amigos que vieram e com a repórter Claudia da TV – RPC, que nos acompanhou por mais uma hora, fomos observar os lindos IPÊS ROSA da Rua Celestino Jr., espiar o Atelier da Manu Daher e seguimos nossa caminhada



Todos entenderam a importância de mantermos as árvores velhas e robustas, e de plantarmos novas árvores e flores. Os animais precisam de casa e comida. E as árvores têm o direito de viver.



Próximo destino, atelier do artista plástico e morador do Bairro, Paulo Assis, que classificou nossa programação como “passeio no campo na cidade”. Boa definição, pois nesta altura, já estávamos sujinhos de barro.

Antes de chegar à casa do Paulo, passamos na casa de moradores do Bairro São Francisco, para visitar o jardim, sentir cheirinho de jasmim e comer laranjinhas da China ou quincan, como muitos as conhecem. Todos viraram crianças...

Atelier Paulo Assis: lição de vida, histórias ouvidas e contadas. Surpresas, beleza, admiração, respeito. Oratórios da paisagem. Obrigada Paulo por sua generosidade. Saímos dali seres humanos melhores do que entramos.



Neste ponto, nosso amigo Mario Freitas não resiste às suas histórias e estórias quando encontramos um pé de maracujá. Nos fala sobre a flor da paixão, passiflora, sua simbologia e nos esclarece que a paixão deste nome não é a erótica ou sensual: refere-se à Paixão de Cristo, pois observando o centro da flor, vemos os cravos do corpo de Cristo pregado na cruz e mais três elementos, simbolizando a Santíssima Trindade. Quem podia imaginar hein ? Tem mais umas coisinhas, mas deixemos para depois.

Seguimos pela Rua Paula Gomes, observando as manifestações de arquitetura de todos os tempos, interferências históricas, detalhes personalíssimos, uma riqueza para os olhos.
Também assim, agradando a alguns e desagradando aos outros, as intervenções urbanas, nos grafites, colagens, pinturas.
Chegamos ao Museu Alfredo Andersen, nos sentamos no chão, crianças de novo, onde a Karin Birckholz, da Pense Bicho, com sua habilidade de contadora de histórias, narra a vida do artista Norueguês, radicado no Brasil. Belas histórias estas.


E hora de música: as instrumentistas e professoras de música Anete Weichselbaum (coordenadora musical do Projeto Verde Rosa) e Ângela Sasse fizeram um lindo concerto de flautas e violão e ainda nos acompanharam para que, em coro, cantássemos o hino do Verde e Rosa.
O Verde Rosa é isto: conviver, conhecer, acreditar !
Querem mais ? Muitos abraços, beijos, encontros e reencontros.
Dia 25 de setembro tem mais !

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