domingo, 14 de abril de 2013

Centro e Resgate de Animais em Situação de Risco será construído em Curitiba: uma necessidade e um compromisso



Em reunião no dia 09 de abril de 2013, os gestores públicos da Rede de Proteção e Defesa dos Animais de Curitiba, ativistas e protetores da defesa dos animais e as organizações Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, Ecoforça Ambientalista, Movimento SOSBICHO, Associação do Amigo Animal, Associação Vida Animal – AVAN, IPAEC, Companhia das Pulgas, bem como representações de vereadores da Cidade de Curitiba e representante da ANCLIVEPA, aprovaram em consenso a continuidade do projeto para a construção do Centro de Resgate de Animais em Situação de Risco em Curitiba.
Este Centro, que faz parte do Projeto Executivo da Rede de Curitiba, que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Proteção aos Animais e que é uma das demandas mais fortes dos defensores dos animais, tendo sido incluído nos compromissos do atual Prefeito Gustavo Fruet. Já tem um projeto arquitetônico pronto que deverá passar por adaptações para atender as necessidades definidas nas discussões que ora se atualizam e já tem até verba para iniciar suas obras, garantidas pelo governo anterior, no valor de R$850.000,00.
Hoje se sabe que esta verba não suficiente para toda a obra e sua instrumentalização para entrar em funcionamento plenamente, mas é suficiente para se fazer parte de sua implantação e começar a funcionar.
O segmento da defesa dos animais acredita e defende que este Centro deva receber animais atropelados, vítimas de maus tratos e em situação de risco, como, por exemplo, cadelas e gatas prenhas ou em trabalho de parto, ou em risco de vida. Deve também atender cavalos retirados das vias públicas, que deverão receber pronto atendimento e serem encaminhados para serviços especializados. Animais abandonados e resgatados, deverão ser recuperados e colocados em adoção ou reintegrados na sua localização de origem. Estes animais receberão neste Centro atendimentos emergenciais e de clínica geral, devendo os casos complexos, enquanto não de implementam estes serviços na área pública, serem atendidos pelas universidades da Cidade, em condição de convênios e parcerias.
Também se defende que possam estes centros, ao longo de sua implantação, serem utilizados como centros de esterilização de animais, com vistas ao controle ético reprodutivo e ao bem estar dos animais, bem como para se propiciar um  convívio  saudável entre animais e seres humanos.
Defende o segmento que este Centro possa vir a servir de espaço educativo, onde se possa desenvolver atividades culturais e eventos de adoções de animais, estes, já previstos quando da concepção do Centro.
Assim, sempre na linha de construção de uma política plena e
sistêmica para a defesa dos direitos dos animais, pautada em princípios éticos e morais de respeito à vida, aqueles que defendem os animais acreditam: no respeito à história que se vem construindo em Curitiba, como uma cidade que respeita os animais, bem como, o respeito às decisões da sociedade civil organizada.
Vivemos numa democracia participativa e é assim que se propõe a fazer o atual Prefeito Gustavo Fruet.
Que estes princípios possam pautar e serem incorporados pelos seus atuais gestores.

Movimento SOSBICHO de Proteção Animal, 13.04.2013
movimentososbicho.blogspot.com   - face: movimentososbicho



Necessidade de um centro municipal de atendimento a animas em risco
quarta-feira, 10 de abril de 2013 | 16h27
Está sendo discutida a necessidade da criação de um centro municipal de atendimento a animais em risco em Curitiba, no momento denominado de CRAR (o que é diferente de atendimento público a animais de famílias carentes).
Hoje a Prefeitura Municipal de Curitiba oferece o serviço de recolhimento de animais soltos em via pública, como cavalos e animas que possam ser agressivos, serviço valioso e necessário oferecido todos os dias, 24 horas, através da Central 156. Da mesma forma, há a necessidade de haver um serviço 24 horas para recolhimento e encaminhamento de animais necessitando de atendimento veterinário emergencial em via pública ou em situações extremas de maus tratos em locais privados, que deve ser seguido da responsabilização e punição da família do animal que falhou na guarda responsável ou por prática de abuso e maus tratos, crime ambiental.
Infelizmente nossa sociedade tem colocado os animais diariamente em situação de risco e há um número considerável destes animais que necessita de socorro. Em sua maoiria têm sido atendidos com dificuldade por organizações não governamentais e voluntários independentes do segmento de proteção animal. A Prefeitura Municipal de Curitiba tem se esforçado para atuar neste sentido, mas a dificuldade é grande devido à falta de estrutura do município.
A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) tem sido ponto de apoio para solicitações de atendimentos emergenciais vindos, além da população, de oficiais da Segurança Pública como Polícias Civil, Militar, do Exército, Rodoviária Federal e Estadual, Bombeiros. Estes animais são atendidos, tratados, castrados e permanecem na entidade até serem adotados, ou não.
Muito temos ouvido de posicionamentos contrários a existência de abrigos, o que consideramos comentários irrelevantes. Abrigos superlotados, ou não, são simplesmente uma realidade em nossa sociedade. A maior briga da SPAC hoje com a população que procura a entidade é o não recebimento de animais saudáveis. A entidade já perdeu voluntários e colaboradores por manter este posicionamento. Se a entidade não mata e não abandona animais para controle populacional, e o maior problema “para os animais“ na entidade é a superpopulação, não há outra opção. Não receber animais necessitando de socorro emergencial também não é o opção. Eles não tem outra opção.
Enquanto medidas severas, amplas, simultâneas de controle populacional ético não forem implantadas, que envolvem educação, controle de comércio e criadouros, castração, identificação, bases de um programa eficaz para este controle, muitos animais continuarão a necessitar de socorro. Enquanto houver mais animais do que lares, os locais que recebem estes animais correm o risco da superlotação, não importa se serão universidades, órgãos governamentais, não governamentais, cidadãos a recebê-los. Somente a diminuição de animais necessitando de socorro combinado a adoção resolverá esta questão.
Não somos contra convênios, o que em nossa opinião devem ser iniciados imediatamente para o atendimento dos animais. A SPAC tem estado disponível sempre que preciso, mesmo sem convênios ou retornos financeiros. Mesmo assim, é preciso que os municípios tenham estrutura própria, como é o caso na prestação de outros serviços já existentes. 
Soraya  Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba
www.spacuritiba.org.br

  
Os desafios e os compromissos de Gustavo Fruet
29.10.2012
Jornal Gazeta do Povo

Criação do Fundo Municipal de Defesa e Proteção Animal;
• 0,1% do orçamento para programas, projetos e campanhas de conscientização da proteção dos animais;
• Implantação de política pública de controle ético de populações de animais urbanos, por meio de programas permanentes, massivos e continuados de castração (esterilização cirúrgica) de cães e gatos;
• Incremento do programa municipal de registro geral de animais e propiciar o levantamento da população animal de cães, gatos e cavalos nas áreas urbanas;
• Execução do projeto já existente e não realizado do Cen­­tro Municipal de Atendimento a animais em situação de risco;
• Criação do Selo Amigos dos Animais para estabelecimentos comerciais da área, clínicas veterinárias, veterinários autôno­mos, entre outros, que atuem em parceria com os objetivos da Prefeitura Municipal, com contrapartida de incentivo fiscal do município;
• Implantação de unidades móveis de atendimento veterinário nas regionais da Prefeitura de Curitiba;
• Reformulação do Conselho Municipal de Proteção aos Animais (Comupa), para recepção e subsídios para projetos específicos da área, desenvolvidos por entidades do setor

Nenhum comentário:

Postar um comentário