domingo, 7 de abril de 2013

Por que cães e gatos fogem de casa?


A gente acha que nunca vai acontecer, mas quando acontece bate uma dor sem fim, um sentimento de impotência. A fuga de um cão ou gato desperta as piores imaginações. Quando o tutor é criança a dor é ainda maior, mexe com os sentimentos de forma profunda e o despero o deixa doente. Mas afinal, por que cães e gatos fogem?
No caso dos cães, quando eles não se sentem muito apegados ao tutor por motivos que vão da indiferença aos maus tratos, quando sentem falta de liberdade e, principalmente, por motivo de procriação no cio. Isto significa dizer que, quando foge para acompanhar uma fêmea, ele esquece totalmente o sentido de orientação e chega a ir muito longe sem se preocupar com o caminho de volta. Quando o cio termina, normalmente, os machos estão muito longe de suas casas e sem saber como voltar. Em outros casos, quando o cão sai para dar um passeio por falta de liberdade, muitas vezes ele volta espontaneamente variando num período de algumas horas para alguns dias.
Com relação aos gatos, o que os fazem fugir é a caça e o cio. O felino é caçador e curioso por natureza e locais como terrenos baldios ou parques são os mais explorados nesta aventura. Depois de matar a curiosidade, ele volta. O cio também é o grande atrativo para os gatos irem tão longe, contudo, esses animais têm um sentido de território melhor que os cães e costumam voltar de grandes distâncias. Também enfrentam menos perigos, pois, ao contrário dos cães, que andam pelas ruas, os gatos percorrem telhados e muros.

Por onde começar a busca Levados pelo instinto, os animais preferem ruas calmas e sem movimento, terrenos baldios, parques ou pequenos matagais. Quando se trata do cio, no caso dos cães, eles não ligam muito para os ruídos ou perigos e permanecem em ruas movimentadas sem dar a menor atenção ao que se passa ao redor. Os gatos são mais reservados e, normalmente, procuram lugares sossegados ou os telhados.

Como evitar fugas 
O primeiro passo tanto para cães quanto para gatos é a esterilização, pois evita o mais drástico motivo de fuga: o cio. Restam, então, alguns outros passos:
  • Cães soltos no quintal: manter o portão fechado e evitar brechas ou buracos nos muros. Quando acorrentados, manter uma guia por onde a corrente possa deslizar e permitir Ao cão ter mais liberdade. Afeto também é muito importante para que o animal tenha vínculo com a família. Leve-o para passear pelas redondezas. Se um dia fugir, depois de matar a curiosidade, logo ele encontrará o caminho de volta;
  • Gatos: após a esterilização, o conselho é um espaço aconchegante, boa comida e água fresca. Os felinos marcam o local onde são criados, assim, por mais longo que seja o passeio, sempre voltam. 

Cães fujões viram cães de rua 
Grande parte dos cães de rua, ou fugiram de casa e não conseguem encontrar o caminho de volta, ou não querem mais voltar. Depois de um tempo perdido, aos poucos, vai se adaptando ao novo meio e, quando bate a fome, o faro ajuda o animal a encontrar alimentos. O lixo do Brasil é um dos mais ricos do mundo, uma vez que as pessoas desperdiçam muito os alimentos.
O cão também descobre os melhores locais para dormir, aprende a atravessar as ruas, usar a faixa de pedestres e habitua-se ao convívio com outros na mesma situação. Entre os que fazem das ruas a sua morada, há uma classe bastante privilegiada: trata-se dos cães comunitários. De alguma forma eles conquistam pessoas de determinada rua ou quarteirão, que passam a cuidá-los e alimentá-los sem, entretanto, adotá-los definitivamente. Esses tem tudo que precisam, DOIS PONTOS além da liberdade, alimentos e carinho da vizinhança.

* Com informações do Jornal Defesa dos Animais

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