quinta-feira, 24 de março de 2011

FIEP E SESI APOIAM PROJETO VERDE-ROSA SÃO FRANCISCO


As organizações não governamentais
Movimento SOS BICHO e Pense Bicho
são membros da Rede de Desenvolvimento Local do Bairro São Francisco, Curitiba e defendem o fortalecimento da RDL São Francisco
    


                                                                             












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SÃO FRANCISCO - 22/03/2011
Moradores fazem caminhada de reconhecimento ambiental
Projeto Verde Rosa São Francisco quer despertar a consciência ambiental e conhecer os ativos naturais da região

Moradores e representantes de ONGs do bairro São Francisco, em Curitiba, farão, no dia 26 de março, uma caminhada interpretativa de educação ambiental pelo bairro. O Projeto Verde Rosa é uma das ações que representa o sétimo passo da metodologia das Redes de Desenvolvimento Local - iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e do Serviço Social da Indústria (Sesi).

O respeito ao meio ambiente através da proposta de educação ambiental no São Francisco visa amenizar varias agressões ao bairro como depredações ao patrimônio histórico e especulação imobiliária (Foto: Divulgação)
A ação de preservação ao meio ambiente dará continuidade às ações da Rede no São Francisco. O projeto é resultado da agenda elaborada em novembro pelas representantes das ONGs SOS Bicho e Pense Bicho. Assim moradores e colaboradores optaram por levar à frente o projeto Verde Rosa São Francisco, e contam com o apoio da Rede para as ações de plantio de árvores e outras atividades programadas.
“A proposta do Projeto Verde Rosa São Francisco é fazer com que os moradores de Curitiba conheçam este lindo pedaço da cidade e se sintam estimulados em ações de preservação ao meio ambiente”, explica Laelia Tonhozi, coordenadora do Projeto Verde Rosa São Francisco, educadora ambiental e representante do Movimento SOS BICHO.
O respeito ao meio ambiente através da proposta de educação ambiental no São Francisco visa amenizar varias agressões ao bairro como depredações do patrimônio histórico, especulação imobiliária - que traz mudança de perfil da ocupação urbana - aumento do tráfego de veículos, cortes de árvores, desaparecimento de quintais para construção de imóveis sem áreas verdes, e o maltrato de cães e gatos abandonados por falta de responsáveis.
“Dentro das ansiedades expostas pelos integrantes da Rede, surgiu um desejo de resgatar um olhar mais afetuoso ao bairro e ao mesmo tempo, de desenvolver ações em meio ambiente. Concluímos que um projeto que viabilizasse a percepção ambiental e que motivasse ou provocasse as pessoas no desejo de atuarem como cidadãos ambientais, seria possível de ser desenvolvido e até bem recebido”, esclarece Tonhozi. 
Será através da proposta de "re-esverdear o São Francisco", com o plantio de árvores, arbustos e flores e da re-harmonização das relações entre humanos e outras espécies que o São Francisco dará o segundo “abraço coletivo” ao bairro, após o movimento em prol da segurança “Todos São Francisco” que aconteceu ano passado. 
“Curitiba é referência nacional em educação ambiental, todavia, existem vários fatores na cidade que não condizem com esta realidade midiatizada. O projeto iniciado no São Francisco deve ser expandido para outros bairros na cidade, esta consciência do respeito com a área urbana, a valorização de patrimônios históricos e o cuidado em preservação com a área verde não deve depender apenas do poder público”, afirma Aurélio Munhoz, presidente da ONG Pense Bicho.
“Para que todos possam viver de forma pacífica e equilibrada é preciso que haja respeito a todos os seres que fazem parte da cidade e do meio ambiente em que vivemos. Todos estão convidados a conhecer o bairro São Francisco, participando do grande abraço coletivo em busca da harmonia!”, reiteraram os representantes do Movimento SOS BICHO.
Todas as pessoas envolvidas no projeto oferecem seu trabalho voluntariamente, todas as atividades são gratuitas e  monitoradas por educadores ambientais pós-graduados, professores de artes, música, dança, yoga, por biólogos, agrônomos e ambientalistas.
Por Ricardo Magno


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