quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Processo nos EUA pede direitos constitucionais para orcas

Processo nos EUA pede direitos constitucionais para orcas

Ação contra o parque Sea Wolrd lista cinco animais como partes interessadas

O Globo


Orca faz acrobacias em show no Sea World: para ONG, situação dos animais é análoga à escravidão

Alvin

RIO – Cinco orcas mantidas em cativeiro pelo parque temático americano Sea World foram listadas como partes interessadas em processo aberto pela ONG Peta nos EUA que pede que os animais tenham os mesmos direitos constitucionais dos seres humanos contra a escravidão. Esta é a primeira vez que um tribunal do país aceita ouvir argumentos sobre o assunto, no que os advogados do parque afirmam ser um desperdício de tempo e dinheiro.

- Nem as orcas nem qualquer outro animal foram incluídos no “Nós, o povo...” quando a Constituição foi adotada – disse Theodore Shaw, advogado do Sea World, à corte.

Segundo Shaw, se o processo for aceito, seus efeitos não vão atingir apenas o parque ou outros semelhantes, mas até mesmo o uso de cães pela polícia para farejar drogas e bombas.

Já de acordo com a Peta, as orcas são tratadas como escravos, forçadas a viver em pequenos tanques e se exibirem para o público nos parques do Sea World na Califórnia e na Flórida. Embora admite que é muito pequena a possibilidade de os animais obterem sua liberdade, a ONG já considerou uma vitória o fato de o caso ter chegado aos tribunais.

- Pela primeira vez na História de nossa nação, uma corte federal ouviu argumentos sobre se seres vivos, respirantes e sensíveis têm direitos e se podem ser escravizados simplesmente por não terem nascido humanos – contou Jeffrey Kerr, advogado da orcas.

Após ouvir a argumentação, o juiz Jeffrey Miller expressou dúvidas se animais podem se listados como interessados em um processo e ficou de tomar uma decisão. A ação da Peta indica as orcas Tilikum e Katina, do SeaWorld Orlando; e Kasatka, Corky, e Ulises, do SeaWorld San Diego, como vítimas.

Esta não é a primeira vez que o nome de Tilikum ganha destaque na mídia. Em fevereiro de 2010, a orca afogou uma de suas treinadoras na frente a visitantes do parque e também está envolvida em duas outras mortes no local.

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