segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cientistas divulgam lista de ’10 mais’ das espécies descobertas em 2012


Cientistas divulgam lista de ’10 mais’ das espécies descobertas em 2012

25 de maio de 2013 às 20:40

Espécies que foram descobertas por cientistas em 2012 (Foto: Composição/Jacob Sahertian)
Espécies que foram descobertas por cientistas em 2012 (Foto: Composição/Jacob Sahertian)
Cientistas anunciaram nesta semana uma lista contendo as dez principais descobertas de espécies ocorridas em 2012. A relação, definida por especialistas do Instituto Internacional da Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, traz seres que chamam a atenção porque são diferentes do que estamos acostumados a ver.
Desta vez, os cientistas consideraram importantes descobertas como a do “macaco-loiro”, encontrado no Congo, a barata que brilha no escuro (e que lembra um personagem da série “Star Wars”), achada na região do Equador, e a esponja em formato de harpa, encontrada no litoral dos Estados Unidos.
O objetivo da iniciativa é destacar a importância da biodiversidade das espécies do planeta. As dez principais espécies foram escolhidas de uma lista de 140. Saiba quais são:
Macaco loiro
Esta nova espécie de ‘macaco loiro’ é tímida, tem corpo esguio e é herbívoro, segundo cientistas. Ele foi identificado na floresta da República Democrática do Congo e ganhou o nome de Cercopithecus lomamiensis.
Nova espécie de macaco 'loiro' é descoberta na África. O 'Cercopithecus lomamiensis' é tímido, herbívoro e tem corpo magro, anda em grupo e é encontrado em floresta do Congo. (Foto: Reprodução/PLoS One)
Nova espécie de macaco ‘loiro’ é descoberta na África. O ‘Cercopithecus lomamiensis’ é tímido, herbívoro e tem corpo magro, anda em grupo e é encontrado em floresta do Congo.
(Foto: Reprodução/PLoS One)
Barata luminosa
A espécie rara de barata que brilha no escuro foi descoberta na América do Sul por cientistas europeus. Eles estudavam a bioluminescência, capacidade dos animais de produzir luz, quando identificaram o animal. A barata Lucihormetica luckae foi encontrada na encosta de um vulcão no Equador.
O animal bioluminescente gera luz em três áreas de sua cabeça: em dois pontos maiores, que dão a aparência de serem olhos, e um ponto bem pequeno no lado direito da cabeça. O inseto lembra os jawa, pequenas criaturas roedoras do universo fictício da série de filmes “Star Wars”.
Uma espécie rara de barata que brilha no escuro foi descoberta no Equador por cientistas europeus. Eles estudavam a bioluminescência, capacidade dos animais de produzir luz, quando identificaram a Lucihormetica luckae na encosta de um vulcão. (Foto: Peter Vršanský/Naturwissenschaften/Divulgação)
Uma espécie rara de barata que brilha no escuro foi descoberta no Equador por cientistas europeus. Eles estudavam a bioluminescência, capacidade dos animais de produzir luz, quando identificaram a Lucihormetica luckae na encosta de um vulcão. (Foto: Peter Vršanský/Naturwissenschaften/Divulgação)
Esponja-harpa
Uma nova espécie de esponja (Chondrocladia lyra) foi encontrada no fundo do oceano, a cerca de 3,5 mil metros de profundidade. Com hábitos carnívoros e formato incomum, ela recebeu o nome de “esponja-harpa” porque lembra o instrumento musical.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey, nos Estados Unidos, usaram dois robôs operados remotamente para encontrar a espécie, avistada na costa da Califórnia.
Estas esponjas são predadoras do fundo do mar, disseram cientistas ao site do instituto de pesquisa. Elas capturam pequenos animais, como camarões, peixes e outros crustáceos, que passam pelos “ramos” da esponja levados pelas correntezas oceânicas.
Esponja-harpa' é avistada no fundo do mar próximo aos EUA (Foto: Reprodução/Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey)
Esponja-harpa’ é avistada no fundo do mar próximo aos EUA (Foto: Reprodução/Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey)
Menor dos vertebrados
Com apenas 7,7 milímetros, uma pequena rã da família Paedophryne procedente de Papua-Nova Guiné foi proclamada o menor vertebrado do mundo.
Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana (EUA) fizeram esta descoberta durante uma expedição de três meses à ilha de Nova Guiné, um dos maiores centros de biodiversidade tropical do mundo.
Menor rã do mundo é mostrada em cima de uma moeda (Foto: Christopher Austin / AFP Photo)
Menor rã do mundo é mostrada em cima de uma moeda (Foto: Christopher Austin / AFP Photo)
Borboleta da Malásia
A nova espécie de borboleta (Semachrysa jade) foi fotografada na Malásia. No entanto, sua descrição só ocorreu porque um entomologista encontrou a imagem em uma rede social e a enviou para o Museu História Natural de Londres. Os cientistas concluíram que se tratava de uma nova espécie.
A borboleta Semachrysa jade, fotografada na Malásia, mas descrita após a imagem ter sido visualizada na internet (Foto: Divulgação/ZooKeys)
A borboleta Semachrysa jade, fotografada na Malásia, mas descrita após a imagem ter sido visualizada na internet (Foto: Divulgação/ZooKeys)
Fungo da Arte Paleolítica
Cientistas detectaram em 2001 o surgimento de manchas pretas na parede de cavernas da França. As manchas eram tão fortes, que cientistas começaram a se preocupar com uma possível deterioração de pinturas rupestres. A partir disso, conseguiram verificar a presença de um novo tipo de fungo: Ochroconis anomala
Arbusto em extinção
A nova espécie de arbusto (Eugenia petrikensis) foi descrita na região de Madagascar e já foi considerada ameaçada de extinção. Ela era predominante em uma região de faixa contínua, de 1.600 km de comprimento, localizada no litoral de Madagascar. No entanto, o desmatamento causado pelo homem reduziu seu habitat.
Inseto do período Jurássico
O fóssil de uma nova espécie de inseto que viveu na Terra há 165 milhões de anos foi encontrado na China por cientistas. Descrito como Juracimbrophlebia ginkgofolia, o fóssil estava preservado junto a folhas de árvores.
Violeta do Peru
Cientistas descreveram uma nova espécie de violeta, considerada uma das menores do mundo, encontrada na região da Cordilheira dos Andes, no Peru. Batizada de Viola lilliputana, homenagem à Ilha de Liliput, local fictício do romance “As Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift.
Comedora de caracóis
Uma nova espécie de cobra foi encontrada no Panamá e tem como hábito alimentar a ingestão de caracóis, lesmas, ovos de anfíbios e minhocas. O animal foi encontrado em uma região onde as atividades mineradoras são intensas e degradam seu habitat. Tanto que os cientistas, ao darem o nome científico à espécie, fizeram um protesto “embutido”. A cobra se chama Sibon noalamina — no a la mina, em espanhol, quer dizer em português “não à mina”.
Fonte: G1

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