Um dos grandes problemas de nosso planeta nos dias atuais é a emissão excessiva de CO2 (gás carbônico), que contribui para o fenômeno de aquecimento global, e provoca mudanças climáticas. Estas mudanças climáticas colocam em risco a vida de todos os seres e do próprio planeta como um sistema em que tudo está interligado.
Quando promovemos um evento em que pessoas precisam se deslocar de um lugar para o outro; que precisam ficar em salas iluminadas; com ar condicionado, que consomem alimentos preparados para a ocasião (coquetéis, café, etc.); utiliza-se de copos, pratos, toalhas, papel higiênico, papéis, fotocópias; comunicam-se com aparelhos celulares e outros aparelhos eletrônicos e elétricos (computadores, áudios-visuais, entre outros); banheiros são higienizados com produtos que geram danos ambientais; necessitamos de água para banheiros e como bebida; estamos gerando um impacto ambiental que deve ser compensado, para que nossas ações sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental.
No evento I Congresso Brasileiro de Bioética e Direitos dos Animais, os coordenadores escolheram pelo consumo mínimo em todos os aspectos possíveis, utilizando-se de forma racional de recursos optando, por exemplo, pela comunicação virtual, abrindo mão de milhares de folhetos, cartazes e panfletos, que ao final, significariam árvores cortadas.
Estas escolhas que se aparentam com uma “pobreza de recursos”, devem ser interpretadas, como escolhas éticas com relação à vida. Não temos o cálculo preciso do impacto ambiental que causamos. Qual seria o tamanho do tamanho da “pisada ecológica”, que se realiza em Curitiba, nos dia 15 a 17 de setembro de 2011 ?
Para termos precisamente estes cálculos, necessitaríamos saber:
• quantos vieram de fora de Curitiba e de onde (partida e chegada, quilometragem, tipo e transporte) e quantos aproveitaram o mesmo veículo (no caso de transporte individual);
• quantos moram em Curitiba, com que transporte vieram ao evento (ou se vieram à pé, de bicicleta);
• quanto se vai utilizar de energia elétrica durante o evento na sede da OAB – PR;
• quanto se utilizou de papel, copos e pratos descartáveis;
• quanto se consumiu de gás natural para a confecção e alimentos e bebidas.
Estes são parâmetros mínimos recomendados para se obter o tamanho de nosso impacto sobre o meio ambiente. Na falta deste diagnóstico preciso, o Movimento SOSBICHO e o Pense Bicho, organizações ambientalistas e de educação pelo respeito à vida, da Cidade de Curitiba, autoras e gestoras do Projeto Verde Rosa São Francisco, propõem-se a reduzir o impacto ambiental causado pelo evento, amenizando os efeitos da emissão de gases provocadores do efeito estufa e faz o seguinte cálculo: para cada 10 participantes do evento uma árvore será plantada, como ação do Projeto Verde Rosa.
O evento tem previsão para 300 participantes, de forma que o compromisso é com o plantio de 30 árvores. As mudas de árvores, que vêm sendo obtidas na SMMA – Curitiba, para plantio em jardins e quintais, estarão à disposição dos participantes que assumam Termo de Compromisso do Cuidado com a Vida, como Amigo do Projeto Verde Rosa São Francisco, no Livro Verde Rosa.
Bióloga Isabel Carrilho e a Agrônoma Yanê Carvalho, do SOSBICHO fazendo a análise e eescolha de mudas no Horto Municipal e Curitiba |
São árvores nativas e preferencialmente frutíferas, como parte da finalidade do Projeto de Educação Ambiental Verde Rosa São Francisco, que é fornecer abrigo e alimento às espécies de animais que vivem na Cidade, incluindo humanos.
Conheça o Projeto Verde Rosa São Francisco, buscando as notícias e postagem neste blog.
movimentososbicho.blogspot.com
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