Super Bull: Justiça volta a permitir instrumentos que estimulam touros a pularDesembargadora argumenta que mais de 100 mil ingressos foram vendidos e que não foi comprovada agressão aos animais
05/11/2011
19:16 Felippe Anibal A organização do rodeio Brahma Super Bull, realizado em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, poderá utilizar instrumentos que estimulem artificialmente os touros, incluindo a faixa abdominal conhecida como sédem. O uso de aparelhos foi garantido na tarde deste sábado pela desembargadora Ângela Maria Machado Costa, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que revogou decisão judicial anterior, que proibia os instrumentos.
Saiba maisRodeio com dupla sertaneja na Arena ExpotradeJustiça autoriza rodeio de touros; ONGs protestamProtesto não impede rodeio Justiça proíbe estímulo a tourosPor meio de sua assessoria de imprensa, o Super Bull informou que as montarias ocorrerão normalmente neste sábado e que todos os instrumentos, incluindo o sédem, são usados de acordo com a legislação federal. Na sexta-feira (4), mesmo com a proibição judicial, os aparelhos foram usados. Segundo a assessoria do evento, quando a notificação oficial ocorreu, o rodeio já estava sendo realizado.
Para justificar a revogação da proibição dos instrumentos, a desembargadora argumentou que mais de 100 mil ingressos para o evento já haviam sido vendidos e que o rodeio havia sido permitido pela prefeitura. A decisão também menciona que não há comprovação de que os instrumentos causam danos à saúde dos animais.
A presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, Soraya Simon, lamentou a decisão. “Só podemos entender que o poder econômico mais uma vez se sobrepôs a justiça”, lamentou. De acordo com Soraya, as agressões aos animais foram comprovadas e que já haviam sido reconhecidas pela justiça. “Obviamente sem esta agressão as provas não teriam como continuar, pois os touros não pulam naturalmente, mas são forçados a isso”, aponta. A associação pretende processar a prefeitura de Pinhais e a organização do evento, por ter descumprido a determinação judicial na noite de sexta-feira (dia 4).
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Ativistas de luto pela triste decisão da desembargadora que compreende que não há maus tratos em provas com uso de instrumentos que molestam os animais !
Os interesses econômicos falaram mais alto: se não tivessem sido vendidos tantos ingressos a ética seria outra ?
Os interesses dos "consumidores" estão acima das vítimas da insanidade humana.
Os interesses econômicos falaram mais alto: se não tivessem sido vendidos tantos ingressos a ética seria outra ?
Os interesses dos "consumidores" estão acima das vítimas da insanidade humana.
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