A polêmica envolvendo o rodeio do Brahma Super Bull PBR continua: no fim da tarde desta sexta-feira (4), o desembargador Leonel Cunha proibiu a utilização de qualquer instrumento que estimule artificialmente os touros e que cause dano à saúde física dos animais - incluindo a faixa abdominal chamada sédem. A ação reestabelece a decisão da juíza Dioclélia da Graça Mesquita Fávaro, tomada na segunda-feira (1).
Segundo assessora do desembargador Leonel Cunha, Ana Maria Malquevicz, a decisão já foi comunicada à juíza de Pinhais e está em vigor. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 30 mil. Um oficial de justiça será nomeado para fiscalizar o cumprimento da decisão. "A liminar da juíza proibía os maus tratos e o uso de qualquer subterfúgio que prejudicasse a integridade do animal. Não se tratava de uma simples proibição da montaria", esclarece Ana.
A presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC), Soraya Simon, comemorou a decisão. "O Dr. Leonel decidiu que a montaria poderia ser feita, desde que não fossem utilizados objetos para estimular o animal. O sédem aperta e pode até não deixar uma lesão na pele, mas ele comprime os órgãos do touro. Não é possível dizer que isso não machuca. O animal salta de forma agressiva, porque o estímulo causa sofrimento a ele", explica Soraya, que espera que a decisão não seja derrubada.
**A organização afirma que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão.
Mais informações em breve no Blog Animal ou no site da Gazeta do Povo.
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