A justiça proibiu pesquisa com cães na Universidade Estadual de Maringá. Seis Beagles que eram usados há cinco anos em experimentos no curso de odontologia. De acordo com a denúncia os animais eram usados em experimentos odontológicos dolorosos, sem anestesia adequada. Um laudo do Conselho Regional de Medicina Veterináriatambém confirmou as irregularidades. Os beagles serão recolhidos pela Associação Anjos Animais. Eles estão aparentemente bem, mesmo assim veterinários vão avaliar o estado de saúde dos cães que serão encaminhados para adoção. A proibição foi motivada por um abaixo assinado com 6 mil assinaturas pedindo o fim das pesquisas com animais. A UEM recorreu da decisão. No ano passado um caso parecido comoveu o mundo. 70 cães também da raça Beagle, que eram eram usados para testes de cosmésticos em laboratório de uma empresa espanhola, foram libertados. Eles viviam confinados desde o nascimento em jaulas individuais. A libertação foi registrada em vídeo. As cenas mais chocantes mostram o momento em que esses cães tem o primeiro contato com a luz do sol. O uso de animais em experimentos é cada vez menos tolerado pela sociedade. Até pouco tempo pesquisas como essas nem eram divulgadas. Agora, com a divulgação e a ação de Ongs e voluntários, os casos são denunciados e as empresas que fazem este tipo de pesquisa acabam tendo de rever os processos pq, inclusive, perdem clientes por conta disso. Ninguém mais aceita ter um benefício, seja de um produto cosmético, e até de um medicamento que não seja essencial, às custas do sofrimento de animais. É uma discussão filosófica também… Até os abates de animais para alimentação humana devem seguir uma série de regras para causar o menor sofrimento possível. Infelizmente isso tem acontecido não só por compaixão aos animais, mas também porque melhora a qualidade da carne
Fonte:www.bandnewscuritbafm.com, 27.07.2012
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