Fizemos contato com a Universidade federal do Paraná, que tem seu Campus Avançado em Pontal do Sul e fomos informados, na ocasião (ver matéria neste blog) que as motivações são sempre as mesmas: intoxicação por lixo, redes de pescadores ou por causas não identificadas.
Quando os animais chegam à praia já estão mortos e em geral, em avançado estado de putrefação.
Nunca tivemos tantos urubus na praia, que se deliciam com estas mortes, que se fossem naturais, estariam cumprindo o ciclo da vida. Mas não são !
Aí vai nosso alerta:
- o estado brasileiro tem que encontrar meios de punir as indústrias pesqueiras ou quem quer que seja que coloque redes que matam os animais;
- temos que cuidar do nosso lixo para que não sejamos co-autores destas mortes
- deve haver uma política pública que eduque para o respeito às nossas águas, costas e ambientes costeiros, bem como de rios que desaguam próximos ao mar
- os estados devem fiscalizar os municípios que são responsáveis pelas limpezas das praias
- a restinga de Pontal do Paraná está sendo destrído pela ação humana e omissão do governo do Estado do Paraná !
Movimento SOSBICHO
________________________________________________________________NOTÍCIA
Pesquisadores investigam causa da morte de 108 animais no litoral de SC
Léo Pereira
Especial para o UOL Notícias, em Florianópolis
Biólogos estão preocupados com um número alarmante de mortes de animais marinhos registrado na costa de Santa Catarina. Ao todo, foram 108 mortes nos últimos 30 dias.
Há uma semana, duas baleias foram encontradas mortas no litoral norte do Estado: uma da espécie jubarte, em São Francisco do Sul, e um bebê de baleia-minke-antártica, em Porto Belo. gos estão preocupados com um número alarmante de mortes de animais marinhos ado na costa de Santa Catarina. Ao todo, foram 108 mortes nos últimos 30 dias. Na foto, um bebê de baleia-minke-antártica, em Porto Belo Divulgação/Univali
Na quinta-feira passada, um espécime de toninha apareceu morto na praia Brava, em Itajaí. Também foram registrados 90 tartarugas verdes, três golfinhos cinza e 12 ‘botos flíper’ ou ‘botos de tainha’.
Pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) percorrem 350 quilômetros da costa com a intenção de identificar e analisar novos casos, além de buscar explicações para o fenômeno. As informações coletadas constarão em um laudo, que deverá ser divulgado na próxima semana.
Por enquanto os estudiosos acreditam que a causa principal para as mortes é o uso de redes de emalhar. Neste processo, o aparelho é lançado com flutuadores em uma extremidade e pesos na outra, e os animais ficam presos em suas malhas. A prática é proibida, tanto na pesca artesanal quanto na industrial
“A rede é colocada na água um dia, e retirada no outro. Os animais ficam presos e morrem afogados”, alerta Jules Soto, curador do Museu Oceanográfico da Univali, que fica em Balneário Piçarras (a 110 km de Florianópolis).
O laudo será encaminhado para o Ibama. “Esse problema acontece em toda a costa brasileira. Quando não se sabe quem colocou a rede, fica difícil punir os infratores”, lamenta Soto.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/30/pesquisadores-investigam-a-causa-da-morte-de-108-animais-no-litoral-de-sc.jhtm
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