Confirma a falta de políticas efetivas para os animais do
Município de Curitiba, que tem, por dados fornecidos pela própria Prefeitura,
uma média de 400.000 animais.
Sabemos, e isto também não é segredo, nem precisa ser gênio
ou cientista para afirmar, que teríamos que ter pelo menos 10 vezes mais do que
se faz por aqui, se quiséssemos ter realmente um controle sobre o crescimento
populacional de cães e gatos. E é claro, para fazer isto, não dá para fazer com
estes convênios, que dão apenas o material e medicação para a organização
conveniada, que terá que se virar com o pagamento de veterinários ou na busca
de veterinários voluntários. E ninguém é obrigado a trabalhar de graça: nem
veterinário !!!
Curitiba não controla a população de animais domésticos !
Nem faz educação, nem controla comércio. Os criadouros clandestinos estão por
toda parte.
Que feio ! |
Assim, após 5 anos de Rede de Proteção e Defesa dos Animais,
órgão oficial da Prefeitura de Curitiba da cuidar das políticas de proteção e
defesa dos animais, continuamos do mesmo tamanho: não se avança, não se cresce,
não se consolidam boas práticas, não há orçamento próprio nem suficiente, não
há dialogo democrático com a sociedade.
Enquanto isso, a sociedade civil vai tomando para si as
tarefas de cuidar dos animais, de encaminhá-los para novos ou primeiros lares,
que, se para os animais representa a diferença entra a vida e a morte, do ponto
de vista do avanço das plíticas, é um atraso, pois mascara uma realidade cruel,
em que as questões relativas aos não humanos, aos mais vulneráveis, aos
vulneráveis dos vulneráveis, vão ficando sempe a reboque das questões humanas,
e esquecidas quando se estabelece prioridades.
Notícia
Assessoria de Imprensa Prof Galdino
10 mai (2 dias atrás)
Respondendo a um pedido de informações protocolado pelo
vereador Professor Galdino (PSDB), a Prefeitura de Curitiba encaminhou, na
última semana, um ofício explanando sobre as castrações de animais domésticos
realizadas pelo município. O objetivo do parlamentar, com o pedido de
informações, é reunir materiais para a fundamentação e elaboração de futuros
projetos de leis e requerimentos para a área da defesa animal.
De acordo com o
documento, foram realizadas, no ano de 2011, aproximadamente 4 mil castrações
de cães e gatos em Curitiba, o que foi viabilizado pelas parcerias que a
Prefeitura mantém com a Universidade Federal do Paraná e com as ONGs
(Organizações Não Governamentais) Companhia das Pulgas e Quatro Patas. Nessas
parcerias, o município cede os materiais e equipamentos necessários para as
castrações e as instituições fornecem a mão de obra. Todo o processo, no entanto,
gera custos diferentes, de acordo com os procedimentos adotados, as
necessidades específicas de alguns animais, que podem necessitar ou não de
internamento e medicamentos específicos, além da evidente diferença entre
machos e fêmeas.
“Fizemos esse pedido de informações por dois motivos
principais. Primeiro consideramos muito importante que o poder público atenda à
demanda de uma grande parcela da sociedade que já não tapa os olhos para as
questões referentes à defesa animal. Sendo assim, consideramos importante que
informações como essas sejam explicitadas pelos órgãos competentes a fim de
promover o debate e incentivar novas ações na sociedade. A segunda
justificativa para nosso requerimento é o destaque que temos dado à questão da
defesa animal e, para isso, temos colhido informações de diversas áreas, para
formularmos projetos e requerimentos mais eficientes e que atendam de fato às
necessidades do município”, defendeu Galdino.
Ainda sobre a
viabilidade de um programa amplo e gratuito de castrações em Curitiba,
questionada pelo parlamentar, a Prefeitura declarou que a incerteza acerca dos
custos e a necessidade de uma previsão orçamentária continuada são os
principais impedimentos no momento. Agora, o parlamentar pretende buscar,
através de novas reuniões com setores públicos e privados, soluções para
ampliar a oferta de castrações no município. “Não vamos parar por aqui, nosso
objetivo é possilitar castrações para atender a demanda de nossa cidade. Uma
luta difícil, mas não impossível”, concluiu.
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