Atos populares movimentaram milhares de pessoas pelo centro da cidade
A Marcha Para Jesus foi o ato que atraiu o maior número de
pessoas. Com o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, a Marcha concentrou
milhares de fieis de diversas denominações cristãs na Praça Santos
Andrade, no Centro de Curitiba. Ao todo, segundo a Polícia Militar,
cerca de 20 mil pessoas participam do evento. Também compareceram ao evento
pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba, como Rafael Greca e Gustavo Fruet.
Os religiosos começaram a caminhada por volta das 9h30. Eles passavam pelas
ruas Marechal Deodoro, Marechal Floriano Peixoto, Barão do Cerro Azul e Cândido
de Abreu. Algumas ruas no entorno do Centro foram fechadas para a passagem dos
participantes. Agentes da Secretaria de Trânsito de Curitiba,
da Guarda Municipal e policiais militares acompanhavam o
movimento.Por volta das 12h50, o grupo chegava à Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico e começavam as apresentações musicais. Algumas ruas do Centro ainda podiam estar bloqueadas ou com trânsito complicado por causa da passagem dos últimos carros de som.
Código Florestal
Pela Rua XV de Novembro, membros de entidades de defesa do meio ambiente realizaram uma passeata em protesto contra o novo Código Florestal.
Os manifestantes pediam o veto da presidente Dilma Rousseff para o projeto. O ato começou na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, por volta das 9h30, e o grupo seguiu para a Praça Santos Andrade. Organizado pelo movimento SOS Florestas Paraná, o protesto é coordenado com outros atos em prol do veto da presidente que acontecem em todo o Brasil.
Na chegada à Praça, os manifestantes estenderam as faixas com a frase "Veta tudo, Dilma" em frente ao Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O objetivo, segundo os organizadores, é, além de pedir o veto da presidente, mostrar para a sociedade a importância da decisão de Dilma Rousseff.
O protesto terminou por volta das 12h na Praça Santos Andrade. De acordo com os organizadores, cerca de 300 pessoas participaram da manifestação.
(DESTAQUE NOSSO)
Músico
Um grupo de amigos do músico Emerson Antoniacomi, de 41 anos, realiza um protesto neste sábado. Emerson morreu após aguardar por 35 horas por uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva, após sofrer um acidente vascular cerebral. O objetivo do ato é cobrar justiça neste caso e também reivindicar melhorias no sistema público de saúde.
“O que aconteceu com o Emerson pode acontecer com qualquer um. Foi uma negligência do poder público. Temos que lutar por justiça e para que outras pessoas não passem pela mesma situação”, afirma o amigo e um dos organizadores do ato, Rodrigo Ferreira do Amaral.
Também amigo do músico, Luciano Cardoni cobra melhorias urgentes no atendimento de urgência e emergência de Curitiba e Região Metropolitana. “Nosso amigo morreu porque não teve adiantamento adequado. É um absurdo isso”, ressalta.
O corpo de Emerson foi enterrado na tarde de sexta-feira. Emerson teve a morte confirmada na noite de quinta, no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, após aguardar atendimento no Centro Municipal de Emergências Médicas do Boa Vista.
Marcha da Maconha
No início da tarde, por volta das 14 horas, cerca de 500 manifestantes se reuniram na Boca Maldita, no calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba, em um ato pela legalização e descriminalização da maconha.
Segundo informações da Polícia Militar, apenas um incidente foi registrado, logo no início da marcha. Dois menores de idade foram detidos fumando e portando aproximadamente 10g de maconha. Uma senhora que passava pela esquina das ruas Cruz Machado e Voluntários da Pátria viu os rapazes fumando e acionou os policiais. Os menores foram encaminhados à Delegacia do Adolescente.
Esta é a primeira marcha da maconha realizada após autorização do Supremo Tribunal Federal. Em 2011, os ministros decidiram que a realização da marcha não poderia ser enquadrada na Lei de Tóxico (que criminaliza o ato de induzir ou auxiliar alguém ao uso de drogas). Ao entender dos magistrados, o ato preconiza apenas o direito à livre manifestação.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br, 20.05.2012
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