terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Agonia da Grande Barreira de Corais da Australia


"A agonia da Grande Barreira"
por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén


A Grande Barreira de Corais da Austrália, classificada pela Unesco como patrimônio mundial, está desaparecendo: em apenas 27 anos, a estrutura perdeu metade de sua cobertura, o que significa 50 mil quilômetros quadrados a menos de corais.
O dado faz parte de um amplo estudo desenvolvido pelo Instituto de Ciência Marinha da Austrália e publicado na semana passada. Segundo os pesquisadores, as causas do encolhimento são a maior incidência de tempestades, a multiplicação desordenada de estrelas-do-mar da espécie coroa-de-espinhos e a morte dos corais – fator diretamente relacionado ao aquecimento dos oceanos.

http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/detalhe/243430_A+AGONIA+DA+GRANDE+BARREIRA
Recifes de coral poderão desaparecer do planeta até 2050


De acordo com estudo, mais de 60% dos corais já estão ameaçados por causa do aquecimento global e por pressões locais

AFP | 23/02/2011 14:56


Foto: Getty Images
Impacto da mudança climática agrava as pressões locais aos corais
Os recifes de coral poderão desaparecer de todo o planeta até 2050, se não forem tomadas medidas urgentes para proteger essas "florestas marítimas" de todos os fatores que a ameaçam, da pesca excessiva ao aquecimento global. A advertência foi feita nesta quarta-feira (23) no informe "Reefs at Risk Revisited", realizado por pesquisadores e grupos de conservação ambiental dirigidos pelo comitê de especialistas o World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais).
O aquecimento dos mares, causado pela mudança climática; a acidificação dos oceanos, obra da contaminação por dióxido de carbono; o transporte marítimo, o desenvolvimento costeiro e os resíduos agrícolas são as principais ameaças aos recifes de coral, que permitem milhões de pessoas ganharem a vida.
"Se isto não for controlado, mais de 90% dos corais estarão ameaçados até 2030 e quase todos os corais estarão em perigo até 2050", assinala o informe.

"As pressões locais sobre os recifes, como a pesca excessiva, o desenvolvimento costeiro e a poluição, representam a ameaça mais direta e imediata para os recifes de coral de todo o mundo e colocam em perigo mais de 60% das coloridas "florestas marítimas" em curto prazo, adverte o estudo.

O impacto da mudança climática agrava as pressões locais. "O aquecimento dos mares já causou grandes danos aos recifes, devido ao fato de que as altas temperaturas geram uma resposta chamada branqueamento: os corais pedem suas coloridas algas simbióticas", afirmou o relatório.
"Além disso, o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) está fazendo que os oceanos fiquem mais ácidos. A acidificação dos oceanos reduz a taxa e o crescimento dos corais e pode reduzir sua habilidade de manter sua estrutura física".
A perda dos recifes de coral privaria milhões de habitantes costeiros de uma importante fontes de alimentos e rendas e, além disso, ficariam sem sua barreira natural de proteção das tempestades.
O desaparecimento dos corais também acarretaria a existência menos criadouros para a pesca comercial e menos areia nas praias turísticas.
"Precisamos melhorar, rápida e completamente, os atuais esforços para proteger os recifes", afirma o informe, que pretende incentivar o mundo a agir para salvar esses ecossistemas fundamentais.

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/recifes+de+coral+poderao+desaparecer+do+planeta+ate+2050/n1238104645957.html

Grande Barreira de Coral

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Grande Barreira de coral pode ser vista do espaço e é a maior estrutura do mundo
 feita unicamente por organismos vivos.  As estruturas do recifes são compostas por
 milhares de milhões de minúsculos organismos, conhecidos como pólipos de coral.
Ela suporta uma grande biodiversidade e foi eleita um dos patrimônios mundiais da
Grande Barreira de Coral australiana é uma imensa faixa de corais, composta por
cerca de 2900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias
do nordeste da Austrália e Papua-Nova Guiné, que possui 2.300 quilômetros de comprimento
, com largura variando de 20 km a 240 km.
Uma grande parte do recife é protegido pelo Parque Nacional da Grande Barreira de Coral,
que ajuda a limitar os impactos do uso humano, como pesca e turismo. Outras pressões
ambientais sobre o recife envolvem o escoamento superficial, as alterações climáticas
acompanhadas do embranquecimento maciço dos corais e surtos na população de
A Grande Barreira de Coral tem sido conhecida pelo seu uso pelos aborígenes locais
e pelos nativos da Ilhas do Estreito de Torres, e é um importante componente
para a cultura local


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