O povo pega os lençóis contaminados, lava e vende !
Lição para todos: ou mudamos nossa forma de produção e consumo, ou vamos viver logo logo no meio do lixo.
Ninguém quer ser responsável pelo lixo que gera. Então, temos que produzir menos lixo.
Recado para nossos irmãos norte-americanos: aqui não é o lixão de vocês. Já temos muito lixo importado daí, como os Mc da vida ou morte.
Recado para quem importou: tem gente trabalhando para descobrir os malandros !
Recado para quem fiscaliza nas aduanas: não pode dar moleza !
Aí vai a notícia.
Folha de São Paulo, 15.10.2011
Lixo hospitalar dos EUA é vendido no Nordeste
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FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE (PE)
Lençóis com nomes de hospitais dos EUA --iguais aos apreendidos pela Receita Federal no porto de Suape e classificados como lixo hospitalar-- são vendidos por quilo em uma das principais vias de Santa Cruz do Capibaribe, cidade de 87,5 mil habitantes de Pernambuco, relata o repórter Fábio Guibu em reportagem publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
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A Folha comprou nove peças (4 kg) na loja Império do Forro de Bolso. Parte delas tinha manchas e referências e unidades de saúde dos EUA, como Baltimore Washington Center ou Medline Industries Inc.
Amontoados no chão, os lençóis e fronhas eram vendidos a R$ 10 o quilo.
Funcionários alegaram problemas no sistema para não fornecer nota fiscal ou recibo e, depois da ligação por celular, fecharam a loja.
Tecidos de hospital só podem ser reaproveitados após rigorosa desinfecção.
A Receita não confirmou o nome do importador de lixo hospitalar.
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